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quarta-feira, 8 de fevereiro de 2017

Espírito Santo, o faroeste caboclo.

As cenas de faroeste caboclo que acontecem no Espírito Santo sugerem várias reflexões importantes.

1) Que país é esse? (ou seria melhor dizer "que mundo é esse"?) onde uma paralisação da polícia determina tamanha onda de violência e mortes em tão pouco tempo? A ocasião faz o ladrão?
2) Se não fosse a crise econômica essa onda de crimes seria menor?
3) Quando a polícia encerrar a paralisação, essas pessoas voltarão a ter um comportamento "socialmente" decente?
4) Segurança pública não é serviço essencial? Polícia Militar pode cruzar os braços? ("oficialmente" a paralisação no Espírito Santo é causada pelo protesto dos familiares dos policiais nas portas dos quartéis)
5) Por mais justa e legítima que seja a reivindicação dos policiais, esse seria o jeito certo de pressionar as autoridades?
6) Se o Governo do Espírito Santo recuar e atender a essas reivindicações, policiais de outros estados brasileiros se sentirão encorajados a fazer o mesmo?
7) São apenas os policiais que estão fazendo falta, ou para cada crime que acontece no Espírito Santo há por detrás gravíssimas omissões dos pais (ou responsáveis) daqueles que se sentem livres, leves e soltos nas ruas?

André Trigueiro

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