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sábado, 27 de julho de 2019

Compreensão evolutiva dos infortúnios




Era o dia 14 de julho. A criança de dois anos estava com a Laurinete, a babá, e caiu do carinho de bebê que virara bruscamente. Na queda bateu com a cabeça, teve várias complicações e em uma semana morreu.
Passados alguns meses, a mãe inconsolável foi ao médium iluminado, este, transbordando amor e doçura, trabalhador da luz, sem nunca ter visto a mãe antes, chamou-a pelo nome e a abraçou. Transmitindo profundo afeto. Então, o trabalhador do amor a perguntou se ela havia agradecido a Laurinete?

Ela conjecturou consigo mesmo, como ele sabia da Laurinete?

O médium da luz então a explicou, Luisinho teria em seu processo encarnatório uma vida curta. Ele desencarnaria naquele ano e muito possivelmente através de uma queda. Com grande chance de ser no dia 14 de julho, como foi.  Era uma encarnação expiatória.

Ela deveria portanto agradecer a Laurinete por que ela a poupou deque o trágico fato ocorresse com ela,  pois ele poderia cair de Cristiana, a mãe.
A mãe, até então magoada e amargurada com Laurinete, agora estava perplexa. Sendo inteligente e lúcida, tendo sua visão de mundo ampliada pois começara a ler livros espíritas, entendeu na força de um insight, a lição.

Era inevitável o trágico desfecho.  Nada tinha que ver com Laurinete, que não teve culpa na queda do carinho. Este tombara num declive de calçada, saindo abruptamente das mãos delicadas da mocinha e virando com violência. Mesmo assim, pai e mãe de Luizinho estavam profundamente magoados com a babá.

Agora, entendendo a situação  espiritual das coisas, entendia que não haviam culpados diretos no acontecimento. Que Laurinete foi mesmo um anjo da misericórdia, Luisinho desencarnaria, estivesse com a babá,  com a mãe, sozinho, com o pai,  cairia.

Essa compreensão deu a Cristiana, a mãe condições de se libertar dessa mágoa e de se equilibrar perante a perda do filho amado.

sexta-feira, 26 de julho de 2019

Cosmovisão espírita: instrumento de progresso.

O conhecimento espírita é uma cosmovisão. Ao tomar conhecimento íntimo da realidade multidimensional da vida, graças a reflexão sobre o conhecimento espírita,  a visão de mundo se amplia, tudo fica claro. São abertas as portas da percepção. A lógica do Cristo fica clara.  Há uma lei cósmica. Andar na sintonia dela nos liberta, impulsiona, enleva. Os ensinos do Cristo são a trilha que nos leva a emancipação espiritual.  
Cristo vive. Seus ensinos libertam. A Doutrina Espírita resgata o Cristo do grande abismo monetário e dogmático que os homens o jogaram. Através do conhecimento espírita o Universo mostra sua amplidão. 

Somos imortais. Tudo que nos ocorre é fruto do que semeamos, nesta e em outras vidas. Deus é a suprema  inteligência,   a suprema bondade, a suprema justiça, portanto, nada que nos acontece é sem sentido.
Tudo é lição. Expiações de erros passados ou provas desafiantes para que cresçamos e amadureçamos.
Nossas atitudes tem um peso maior do que se quer imaginemos. Tudo que sujarmos, teremos que limpar.
A reencarnação não é cíclica,  é evolutiva. Então não existe possibilidade da meditação ou abstrações filosóficas de não desejo, anularem suas reencarnações. Por que estamos ainda em um nível de percepção da realidade muito limitado.
Há mundos e formas de sentir e perceber a realidade muito mais avançados que o nosso, para lá caminhamos.
Na maioria dos casos, fizemos coisas lastimáveis em outras vidas. Tudo que vemos que nos choca hoje, fizemos ontem,  daí a necessidade da compaixão e do perdão em nossas vidas, por que o malfeitor de hoje será, num amanhã distante, nosso aprendiz.
Educar, educar e educar.
Essa cosmovisão amplia o sentido do porquê estamos aqui. Nos dá um otimismo profundo. Nos proporciona condições de nos engajar em coisas construtivas, em ideais que auxiliem a coletividade. Enfim...esses respingos aqui citados, nos mostra como a cosmovisão espírita é capaz de construir um ser humano saudável. 
Todas as dores ficam pequenas. Há um sentido nas coisas. Aqueles que estudarem com seriedade os postulados espíritas, se de fato, se dedicarem com sentimento à busca da verdade. Confrontando todas as nossas imaturidades,  usando a visao ampliada da realidade que a Cosmovisão espírita permite vislumbrar. Encontra as "Portas do Reino", encontra a visão cósmica da vida. Novo Ser humano é. 


Gratidão

Gratidão...

Amor está no ar...

O ser humano atinge "the true divine experience" a experiência divina autêntica quando, expressando amor, toca o outro, preenchendo com este sentimento quem está ao seu redor; e o atingido, com a gratidão, demonstra perceber esse alento fraterno, demonstra estar amadurecendo emocionalmente, com a gratidão profunda. Não que aquele que age, faça isso esperando reconhecimento, quase sempre não.

Por que não é fácil se deixar ser auxiliado, e se isso é inevitável ou se cai num hábito diário devido às circunstâncias, perceber ou reconhecer. Nosso egocentrismo nos cega. A gente até sabe, reconhece, mas não SENTE a gratidão. Por isso a gratidão só é boa para quem a demonstra, a sente, não como dever moral, mas reconhecimento da alma. Demonstrando nobreza daquele que foi auxiliado, por que a alma vence o orgulho, o egocentrismo, e a indiferença para abrir seu coração e com humildade reconhecer as "mãos de luz" que lhe amparam ou ampararam.


Ser grato em tempos de tanta disputa e ostentação, de tanta carência, é uma necessidade nossa. Não é se submeter, nem se deixar manipular, é apenas reconhecer, sem que com isso haja amarras ou obrigações.

A pessoa entende o papel do outro, percebe o ato nobre do outro e o aceita com simplicidade e nobreza. Todos crescem com isso.

quarta-feira, 24 de julho de 2019

Teodora, Justiniano e a reencarnação.



Circula faz tempo em livros espíritas e espiritualistas e na internet essa informação e devo informar que ela é incorreta.

 A questão sobre  Teodora  é duvidosa, carece de fontes. Ela é reproduzida faz tempo, mas vejo como mais um jeito de culpar a mulher sobre as coisas.

Já vi isso ser dito até em filmes americanos. Oradores famosos, livros, etc...
Mas nunca vi ninguém  pesquisar as fontes históricas que existem, de fato, sobre Teodora.

Entendamos que a Igreja Católica, como conhecemos não existia ainda. Estava começando a se desenhar nos séculos VI e VII.

O que tínhamos até esse momento eram os bispos, líderes locais. Cada região ou cidade tinha o seu.

 A Igreja Católica estava surgindo por essa época e ela surge, mais ou menos com a cara que temos hoje, como um bastião de resistência da cultura romana, incorporando em seu interior muitas práticas do império em decadência.

O cristianismo a partir do segundo século é tomado pelos intelectuais. Esses teólogos dão a cara do cristianismo, segundo suas ideias e entendimentos. Ali, neste momento, as ideias ligadas à reencarnação desaparecem. Os teólogos, muitos deles por essa época morreram mártires nos circos. Entendiam a que a fonte da redenção  era morrer para ressurgir no mundo espiritual. A ressurreição  era o centro da fé. A própria ideia de ressurgir em espírito no "céu" , foi se perdendo para a ideia de ressureição  em corpo físico.

O que aconteceu nesse concílio é que ficou de uma vez por todas proibido como um dogma de fé a ideia de que a alma já existia antes de nascer.
Isso por que muitos intelectuais cristãos renomados defendiam esta ideia, não exatamente a reencarnação.

A ideia da reencarnação existia entre alguns  cristãos por essa época, mas poucos, e muito vagamente. Antes, nos inícios do cristianismo do primeiro século, quando os cristãos eram também judeus, podemos dizer que havia sim a crença na reencarnação, por que os judeus tinham  a reencarnação como uma possibilidade, e ainda tem.
  Mas após a dispersão do povo judaico e a independência do cristianismo do judaísmo, feita por Paulo de Tarso, nós começamos a ter, já no II século e III século, intelectuais cristãos que começam a descartar essas  idéias, tidas como não fundamentais e mesmo como interferências expúrias do vero cristianismo. Pois a pedra fundamental começa a ser a ressurreição no sentido de ir em corpo físico para o céu. E Jesus como Deus. ( lógico havia muita discordância sobre isso entre os intelectuais cristaos, mas no final os que acreditavam nisso ganharam mais espaço e impuseram suas idéias)

 E, quando o cristianismo no século IV começa a ter espaço ele busca, pouco a pouco, descartar a reencarnação de seus postulados, isso por que no império romano circulavam várias crenças reencarnacionistas, como os gnósticos, cristãos ou não, os judeus,  os neoplatônicos, os pitagóricos, etc...

 Alguns cristãos mantinham a reencarnação, no conjunto de suas crenças, mas nesses poucos ela
não era algo importante ou crucial na fé deles, nem algo escrito, pois os cristianismos espalhados tinham uma variedade imensa de crenças e nuances.
E nessa época escrever as crenças  eram fundamentais para que as mesmas se perpetuassem. Por isso afirmamos que os letrados teólogos desde o século II delinearam o caminho teológico que  o cristianismo seguiria, pelo simples fato de que eles eram letrados, intelectuais e capazes de influenciar as mais importantes comunidades cristãs da época, aquelas que tinham maior número de adeptos e que liam seus escritos.

Precisamos lembrar que os escritos eram feitos à mão, eram pouquíssimos,  como eram poucos aqueles que sabiam ler e escrever.
Um texto só era reproduzido se houvesse interesse nele.  Portanto os diversos cristianismos que haviam, com suas diversas nuanças foram se extinguindo na medida que os líderes dos grandes centros foram disseminando sua rede de saberes para outros grupos e demonizando toda ou qualquer vertente que tivesse contato com crenças  tradicionais judias, hindus platônicas,  mistéricas, órficas, pitagóricas, caldéias, etc,  conhecidas em sua grande maioria com o título de gnósticas.


 Os concílios surgiram justamente para uniformizar a fé e não permitir idéias diferentes. Com o surgimento de uma proposta de uma só Igreja Universal, ou seja, única, católico quer dizer universal, buscou-se uniformizar a fé, impondo-a num formato único e excludente. Na verdade, com o crescimento do cristianismo, nos seus inícios  haviam muitas vertentes, pregando muitas coisas diferentes.

 A ideia da alma existir antes de nascer, realmente dava a possibilidade de se acreditar também na reencarnação, mas a reencarnação nunca foi uma crença fundamental no cristianismo. E ela não foi debatida nesse concílio. E no catolicismo , ( ou seja, o domínio ou ascendência do bispo de Roma sobre outros bispados)
que surge, com o domínio e interferência dos imperadores sobre os destinos da fé e o lento e incessante destaque do bispo de Roma sobre os demais, nunca teve nela um objeto central de sua crença.

Os bispados se tornam um braço  dos imperadores que intervém  diretamente nos concílios. Este concílio, de fato, teve total interferência de Justiniano. Tendo uma série de resoluções  teológicas que iam de encontro aos interesses políticos expansionistas de Justiniano que pretendia recriar o antigo império romano.

A ideia de reencarnação  portanto, não era predominante na época de Justiniano no cristianismo. A ideia predominante nesta época, séculos 5 e 6, é de que Jesus era Deus, que tinha ressuscitado em carne e osso, que a pneuma,  fala dos Espíritos,  era a fala de um só espírito, o espírito santo, que era uma variação ou atributo de Deus. A divina Trindade  ( paradoxalmente, essa ideia também  tirada das crenças  religiosas não cristãs, notadamente do platonismo que bebeu dos pitagóricos, dos egípcios e de tantas outras crenças politeístas que acreditavam numa tríade divina)

A ideia de reencarnação  se perdeu a partir do momento em que o cristianismo se aparta do judaísmo, colocando a figura de Jesus como o centro da salvação.

Aí abre -se espaço para o ritual como sendo o caminho da salvação,  o ritual sendo praticado por uma autoridade, o sacerdote, pastor, bispo, que seria aquele que teria o poder,  através  do batismo, de ligar a pessoa à Cristo.
Portanto a deformação das ideias espirituais dentro do cristianismo foi paulatina, crescente, inevitável, podemos dizer .

Era e é natural que diante de um povo ainda muito primitivo e rude, ideias avançadas se percam,  se diluam, se deformem, não por má fé das pessoas. Elas não ignoraram e depois execraram a reencarnação  por que eram más  pessoas, mas por causa da absoluta incapacidade de entendê-las  e encaixá-las dentro de um sistema de crença, que já era aquela altura, salvacionista e que colocou uma pessoa como o centro da salvação.

Então, diante disso,  devemos dizer que esta informação  sobre Teodora ser a causadora, influenciando Justiniano, até que se provem o contrário com documentos, é inverídica,
Devemos como educadores falar e pregar a partir de fatos e não repetir informações  falsas por assim ouviu dizer.

sábado, 20 de julho de 2019

50 anos que o homem esteve lua.








Excelente texto, compartilho aqui para estudarmos juntos:
"Hoje acreditando ou não se completa 50 anos do Maior! feito tecnológico e cientifico de toda a história da humanidade da chagada dos Homens na Lua em 20 de Julho de 1969, e existem 4 grandes provas incontestáveis que esse feito ocorreu a 50 anos atrás, vamos as grandes provas de que isso ocorreu a primeira é se os Estados Unidos na época do auge da guerra fria não tivesse conseguido levar o Homem a Lua a ex União Soviética seria a primeira a denunciar isso, já que eles mandaram uma sonda espacial para seguir a nave americana em uma certa distância para ter a certeza que os americanos não estavam mentindo, e no final das contas a ex União Soviética na época nunca questionou a ida dos astronautas americanos a Lua prova que eles foram é só vocês pesquisar no Google, segundo dos muitos que não acreditam que o Homem foi a Lua é que muitos dizem que tudo não passou de efeitos especiais gravado em um estúdio coisa que não tem o menor fundamento para época, até porque em 1969 não tinha efeitos especias os efeitos especias só foram chegar as telas de televisão no final da década de 70 ou seja uns 10 anos depois é só pesquisar no Google, terceira prova que o Homem foi a Lua é que na época de hoje existem sondas espaciais não só dos Estados Unidos, mas também! do Japão, China, Rússia e da União Europeia orbitando a Lua e já comprovaram a ida do Homem a Lua com fotos e vídeos dos registro da passagem dos Homens na Lua nas 6 missões da Apollo que são as bandeiras deixadas, partes dos módulos lunares, jipes lunares e marca das rodas dos jipes lunares é só pesquisar no Google e a quarta e a maior de todas as provas de que os Homens pousaram na Lua foram os conjuntos de refletores deixados nas missões da Apollo 11, 14 e 15 para medir com precisão a distância da Terra e a Lua através de raio laser, qualquer pessoa que for para qualquer observatório espacial verá que se mandar algum feixe de raio lazer em direção a esses refletores deixado na Lua pelos astronautas esse raio lazer vai voltar para Terra provando que alguém deixou isso lá é só pesquisar no Google, eu já percebi uma coisa que a maioria esmagadora das pessoas que ainda não acreditam que os Homens pousaram na Lua geralmente são pessoas que não estudaram Astronomia, e também são por motivos religiosos Finalizando!! essas pessoas geralmente acreditam no mais difícil que é acreditar naquilo que lhe ensinaram a acreditar desde a época de criança sem nunca ter a coragem de questionar depois de adultos, mas apesar de tudo eu compreendo essas pessoas que ainda em pleno século 21 não acredita que o Homem foi a Lua a 50 anos atrás sabe PORQUE?, é porque é da natureza da maioria dos seres humanos acreditar naquilo que quer acreditar!"
Texto do grupo Astronomia e Mistérios

terça-feira, 9 de julho de 2019

Macunaímas, sintonias e o banimento planetário



Nossa sociedade é formada por milhares de macunaímas, não havíamos percebido até então. Movidos pelo prazer e pelo interesse pessoal. Sem ligação com a Terra, os macunaímas atuais, entram em Manaus e entram na Argentina em seus aviões. Tudo pelo seu prazer.
Os macunaímas não estão apenas no Brasil. Pensam que estão certos por que dão vazão aos valores do individualismo. O lucro acima de todos, o seu lucro, é claro. 
Hoje sabemos de ondem vêm.

Esses milhões (bilhões?) de macunaímas renasceram após a Segunda Guerra Mundial, resgatados das zonas trevosas e abismais do plano espiritual, postos para renascer, devido a uma série de circunstâncias psicossociais atingiram o poder em diversos locais do planeta. 
Líderes inteligentíssimos tentam vivenciar os valores materialistas em que se locupletam
Sua moral grotesca irrompeu para fora da alma. Suas auras doentias se mostram. Vigiar e orar torna-se um dever para que não nos contaminemos, novamente, nesses aspectos sombrios do ser, que estes seres evocam.
Entidades perversas que se acreditam já banidas ou desconfiam, tentam lançar seus emissários para que as trevas irrompam com a intenção de que seja adiado seu banimento, fazendo perdurar na superfície terrestre, os  valores ultrapassados da violência coletivamente. Retardando a expulsão deles para o planeta cro-magnom que sugará de forma espetacular, todos  que se afinizam com essas forças dantescas.....
E não adiantará dizer: Senhor, senhor, estes que só viveram no clima da virulência, da corrupção, do desinteresse pelo outro....

Tentam atrasar o progresso da humanidade. por acreditarem que o seu interesse e o seu prazer vem em primeiro lugar. Seus valores são bem conhecidos: ódio, cobiça, individualismo, violência, os valores da separatividade.
O ódio separa, isola, é egoísta e orgulhoso, o amor une, ampara, comunga,compartilha.
Ao perceberem que seriam postos para renascer colocaram no íntimo de si e de seus afins, retro senhas que uma vez despertadas, reforçariam no mundo físico seus valores ultrapassados...
Estas retro senhas são despertadas ou não, ficam dependentes do livre arbítrio da pessoa. Luz ou trevas? amor ou vingança?
Contudo, um dos grandes estimuladores da eclosão dessas retro senhas negativas ocorrem quando indivíduos que incorporam valores obsoletos ganham espaço no cenário político e/ou social. Quanto mais espaço indivíduos que cultivam valores terra à terra ganham, mais as retro senhas ganham força influenciando a milhares. Aumentando o desejo pelo lucro, pelo ódio, pelo individualismo, pela violência.
Aumenta os casos de preconceito, racismo, bullying,   xenofobia, violência contra a mulher, contra os pobres, gays, etc.
Ninguém renasce para o mal. Todo processo de renascimento ocorre sob a permissão de Deus. Cada renascimento é Deus afirmando " Eu acredito que possas crescer, mudar , melhorar...

Portanto, muitos destes, ao renascer e receberem o caldo de valores humanitários de nossa época, modificam, entendem-se como cidadão do cosmo e deixam a fantasia macunaímica de lado.
Tudo neste planeta está subordinado pelo Cristo. Nada acontece a revelia. Entidades de gloriosa evolução cuidam de cada ser vivo deste orbe. 
Apesar dos tempos de transição permitirem que bilhões de almas que se demoravam nas fossas abissais do astral inferior renascer, tudo foi feito dentro de um grande planejamento que visa a educação e redenção destas almas.
Igualmente seres luminosos construíram a sociedade, seus valores, seus avanços. 
Freud, Jung, Piaget, Carl Rogers, Paulo Freire, Allan Kardec, Gandhi, Montesquieu, Voltaire, Beethoven,  Rousseau, a ONU, e muitos, muitos outros,  auxiliaram a humanidade elevando  seus valores éticos, educacionais, morais. 

Tempos de transição planetária em que a reurbanização dos logradouros extrafísicos trevosos ocorre, ao mesmo tempo que seus habitantes são postos para renascer. Aqueles que através da reformulação íntima abraçarem os valores da paz, do respeito a tudo e a todos, da busca por sua melhoria, ficarão. Outros tantos já foram levados para o planeta cro-magnon sobre o mando das Forças diretivas planetárias que superintendem tudo. O processo se iniciou já em 1945.
Lá,neste mundo primitivo, a chegada dos terrícolas rebeldes auxiliará aquele planeta a se tornar um mundo de provas e expiações.
Há um calendário cósmico perfeito na consciência de cada um. Não há possibilidade de erro no banimento.  A sintonia com o planeta cro-magnon que alguns fantasiosamente chamam de Nibirú, ocorre pela sintonia, fruto das ações primitivas reincidentes.
 
As tempestades surgem no horizonte, elas não trazem os nomes de mulheres como os furacões do hemisfério norte, elas são as tempestades da regeneração. Tiremos o Macunaíma da alma antes que seja tarde....

quinta-feira, 4 de julho de 2019

Armas em casa

O pai que mata o namorado da filha e os pais do namorado, matou por que não queria o namoro, ele tinha arma. O filho que matou o pai em Niterói, os motivos não sabemos, mas matou com arma que ele tinha em casa. Nós temos que criar dificuldades para as pessoas terem armas por que ter arma em casa estimula a tragédia. Não ver isso é demonstra que a pessoa ficou cega por que quer  o seu desejo satisfeito, sem pesar as consequências coletivas do ato. Ou seja, uma irresponsabilidade.

quarta-feira, 3 de julho de 2019

Crê que as coisas são permanentes

(Texto do monge Thich Nhat Hanh)

Se você sofre, não é porque as coisas são impermanentes.

É porque você crê que as coisas são permanentes.

Quando uma flor morre, não sofremos muito, porque entendemos que as flores são impermanentes.

Mas você não pode aceitar a impermanência de uma pessoa amada, e sofre profundamente quando ela morre.

Se você olhar a impermanência em profundidade, fará o melhor que puder para fazer essa pessoa feliz agora.

Consciente da impermanência, você se torna positivo, amoroso e sábio. Impermanência é boa notícia.

Sem impermanência nada seria possível.

Com impermanência toda porta é aberta para a mudança.

Em lugar de lastimar, deveríamos dizer: Longa vida para a impermanência. Impermanência é um instrumento para nossa liberação.

Thich Nhat Hanh (Vietnã, 1926 ~)

Tashi delek བཀྲ་ ཤིས་ བདེ་ ལེགས Que absolutamente todos os Seres Sencientes possam se beneficiar destes ensinamentos!

Vim aqui me buscar

(Texto de Ana Jácomo)

Eu vim aqui me buscar. E aqui parecia ser longe, muito longe do lugar onde eu estava, o medo costuma ver as distâncias com lente de aumento. Vim aqui me buscar porque a insatisfação me perguntava incontáveis vezes o que eu iria fazer para transformá-la e chegou um momento em que eu não consegui mais lhe dizer simplesmente que eu não sabia. Vim aqui me buscar porque cansei de fazer de conta que eu não tinha nenhuma responsabilidade com relação ao padrão repetitivo da maioria das circunstâncias difíceis que eu vivenciava. Vim aqui me buscar porque a vida se tornou tediosa demais. Opaca demais. Cansativa demais. Encolhida.

Vim aqui me buscar porque, para onde quer que eu olhasse, eu não me encontrava. Porque sentia uma saudade tão grande que chegava a doer e, embora persistisse em acreditar que ela reclamava de outras ausências, a verdade é que o tempo inteirinho ela falava da minha falta de mim. Vim aqui me buscar porque percebi que estava muito distante e que a prioridade era eu me trazer de volta. Isso, se quisesse experimentar contentamento. Se quisesse criar espaço, depois de tanto aperto. Se quisesse sentir o conforto bom da leveza, depois de tanto peso suportado. Se quisesse crescer no amor.

Vim aqui me buscar, com medo e coragem. Com toda a entrega que me era possível. Com a humildade de quem descobre se conhecer menos do que supunha e com o claro propósito de se conhecer mais. Vim aqui me buscar para varrer entulhos. Passar a limpo alguns rascunhos. Resgatar o viço do olhar. Trocar de bem com a vida. Rir com Deus, outra vez. Vim aqui me buscar para não me contentar com a mesmice. Para dizer minhas flores. Para não me surpreender ao me flagrar feliz. Para ser parecida comigo. Para me sentir em casa, de novo.

Vim aqui me buscar. Aqui, no meu coração.

(Ana Jácomo)

#bomdia

terça-feira, 2 de julho de 2019

Thanos, os vingadores e a miopia infinita





Os Vingadores: Guerra Infinita é um filme que mostra a saga do vilão Thanos. Que tenta resolver  os problemas do Universo, eliminando as pessoas, metade das pessoas que existem em todo o Universo.
Thanos queria impor uma lógica, a da destruição. Se está ruim, vamos destruir tudo e dos escombros, recomeçar.

Obra de ficção, o filme mostra quão desumano é o caminho da violência. Ele é um caminho egocentrado. Um caminho egoísta.

A dor causada a um número incomensurável de seres lhe era indiferente. O que importava a ele era colocar suas ideias em ação. A busca pelas joias do infinito, que lhe dariam o ppder absoluto, era para implantar  a sua visão de perfeição, a impondo a todos os seres do Universo.
 Uma loucura infinita. Uma pressa infinita.

 Não entendeu que o universo existe a bilhões de anos e que a lei de progresso é seu principal mecanismo. Isso pressupõe temperança, paciencia, espirito de gradação, em que a crisálida da consciência aflora pouco a pouco suas potencialidades.

Não entendendo isso fica preso a lógica da pressa. Resolver tudo para ontem. Como não pode obrigar a mudança  do outro ao o que ele acha ser o ideal, aniquila-o.

Thanos é a demonstração de que a lógica da violência é uma lógica imediatista. Tenta resolver problemas complexos a partir de soluções rápidas e ilógicas. Um psicopata não sente dor pelo outro ser humano. Thanos é a sociedade atual. Indiferente a dor do outro, a miséria do outro, despreocupada com a escassez e má qualidade de vida do outro.

Thanos, apesar de ser possuidor das joias do infinito, possui uma percepção limitada da realidade. Toda a sua lógica é materialista. Ao desconhecer a realidade espiritual dos seres, não tem noção do senso de eternidade...

Essa ausência do senso de eternidade, faz com que a pessoa caia na ilusão das soluções imediatistas. O espiritismo ao fazer com que a pessoa vislumbre sua imortalidade, também da a pessoa a noção de que tudo evolui. Tudo ascende em dolorosas e lentas lições, isso traz paz a alma e permite a ela entender que cada vida importa. 

Evoluir é comprometer-se com cada ser vivo.  A pressa imediatista  de ter ilusões imediatistas, invariavelmente levará a pessoa a truculência.  Só a visão reencarnacionista e imortalista dá a pessoa o senso de pertencimento e de eternidade. As soluções imediatistas perdem sua razão de ser. A pessoa, na medida que compreende a realidade evolutiva da vida, entende que as soluções demandam ações mais complexas, inteligentes, cuidadosas, empáticas. 

Thanos, personagem fictício, ao adquirir as joias do infinito cai no erro que muitos de nós caímos no passado, em outras vidas,  a ilusão de que adquirir um poder ou dom o torna poderoso a ponto de poder decidir quem vive ou quem morre. 

Todo poder sem amor é introdução a queda espetacular. Os seres evoluem dando -se as mãos não se eliminando. 

O personagem tinha muito poder nas mãos, mas era incapaz de entender que nenhum ser vivo deixa de existir . Que toda dificuldade existe para exercitar a inteligência, que tudo obedece um ciclo cósmico em que o amor, a solidariedade e a fraternidade são leis divinas, leis que, se contrariadas,  obrigará a pessoa a dolorosas expiações e suadas reparações. 

Thanos representa todos aqueles que, uma vez possuindo poder, seja poder político temporal, seja poder psíquico e/ou paranormal, desconheciam as leis divinas da evolução,  da causa e efeito, da imortalidade da alma. E,  portanto, ao apresentarem soluções, caem na ilusão das soluções imediatistas e rápidas: violência,  desrespeito à vida alheia, dor, holocausto. 

Representa os magos negros, de todos os tempos, desconheciam, que tudo que fizermos a menor das criaturas de Deus, estaremos fazendo a nós mesmos. Só o amor resolve os problemas políticos e sociais, definitivamente. 

Não caiamos na ilusão das soluções rápidas. A paz e a harmonia social são conseguidas com árduos trabalhos na busca das melhores soluções. O que for melhir para todos.

Mais confrontos, mais holocaustos , mais assassinatos, apenas prolongam a miopia do paradigma materialista, que é uma ilusão. 

Os problemas existem como desafios evolutivos, 
nunca como punição. Somos imortais, precisamos de soluções que eduquem, que sanem,  que amparem, que socorram.

Pensemos em termos de eternidade...