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sábado, 31 de dezembro de 2011

Saboreando a poesia de Paulo Leminski


ERRA UMA VEZ


nunca cometo o mesmo erro
duas vezes
já cometo duas três
quatro cinco seis
até esse erro aprender
que só o erro tem vez

( Poema de Paulo Leminski )



DESENCONTRÁRIOS

Mandei a palavra rimar,
ela não me obedeceu.
Falou em mar, em céu, em rosa,
em grego, em silêncio, em prosa.
Parecia fora de si,
a sílaba silenciosa.

Mandei a frase sonhar,
e ela se foi num labirinto.
Fazer poesia, eu sinto, apenas isso.
Dar ordens a um exército,
para conquistar um império extinto.


( Poema de Paulo Leminski )

INCENSO FOSSE MÚSICA ( Poema de Paulo Leminski )

isso de querer ser
exatamente aquilo
que a gente é
ainda vai
nos levar além

SE ( Poema de Paulo Leminski )


SE ( Poema de Paulo Leminski )

se
nem
for
terra
se
trans
for
mar

Saborear um pouco da Poesia de Paulo Leminski


É tudo o que sinto ( Poema de Paulo Leminski )


Inverno

É tudo o que sinto

Viver

É sucinto

TIRE FÉRIAS DE VOCÊ




Examine uma casa por fora: fachada, parede, janelas, portas... Lá dentro pode estar ocorrendo um crime, nascendo alguém, orando alguns, mas nada sabemos, nem nos interessamos sobre isso.
Se algo relacionado com ela atinge, tudo nela se nos transfigura aos olhos. Passa a ter importância. Lugar destacado nos cenários da existência.
Assim vivemos entre os homens e almas.
Mister ampliar nosso mundo, nosso itinerário. Façamos a convergência e a parada de nosso carro nas estações de outras criaturas.
Pessoas, coisas, fatos e tempo conservam o valor que lhes damos. A vida vai mal se o espírito não vai bem. Em tudo, nossa tendência instintiva é ver a nós mesmos. Somente nós. Sempre nós.
Entremos em recesso de nós próprios.
Tire férias de você de quando em quando. Pense nos outros. Olhe, fale, pergunte, sonde crises e dificuldades adentrando o calvário do próximo com o objetivo de auxiliar.
Não precisamos e nem conseguimos martirizar-nos ou morrer no lugar deles. Podemos comparticipar-lhes, de algum modo, a experiência seja amenizando-lhes o trabalho ou atenuando-lhes a balança da alegria-tristeza.

Comparecer com nossa quota de fraternidade em simpatia, palavra, ação, dinheiro, intercessão, servicinho.
Faça justiça, gerindo bem os bens que a vida lhe dá, antes que a Justiça da Vida lhe acerte as contas. Quem conhece os problemas que amanhecerão conosco amanhã?
Os talentos que o tempo lhe empresta, não lhe são confiados para seu exclusivo usufruto. Pertencem aos seres que lhe respiram a vizinhança.
Devemos ser úteis a todos, notadamente àqueles que se movimentam junto de nós.



Ninguém conte com burilamento íntimo num dia, num lance de intrepidez, numa vitória espetacular. Evolução não é prêmio de loteria. É serviço de pouco a pouco, repetição de sol a sol, remédio de gota a gota. Voltar sempre para avançar mais além, recapitular o que se aprendeu, eis a base das realizações.
Quem não tem ânsias de ser diferente? Pois seja! Pratique altruísmo em silêncio. Saborearás a sós a felicidade de se fazer mais humilde.
Arrisque-se a benefício do próximo sem mostrar-se.
Organize o contentamento alheio sem cogitar de aparecer.
Adestre paciência evitando as explosões de azedume habituais, sem dar a entender que já procura reeducar-se.
Acenda luminárias de fé e otimismo no coração...
Idéia renovadora na mente não permite o tresmalho dos pés da rota correta. Atividade construtiva nas mãos entretece louros no espírito.
Tire férias de você, largue as preocupações que lhe chumbam os pensamentos nas sombras do "eu mesmo".
Excursione nas províncias em que se entrechocam as esperanças e as provas dos outros e experimente. Você voltará ao distrito das próprias lutas de ânimo mais saudável e de espírito sempre melhor.

(Do livro “Técnica de Viver”, autor : o Espírito Kelvin Van Dine - médium W. Vieira, )

Agora é Teu Momento - Cenyra Pinto



AGORA É O TEU MOMENTO



Não te detenhas no passado.

Não pares, contemplativo, visualizando o futuro.

Hoje, agora, é o teu momento, o que te deve interessar.



O produto do ontem, sem que te apercebas nem te esforces para tal, está presente para se incorporar no agora, como preparação para o daqui a pouco.


Vive bem este momento presente. Absorve as gotas preciosas que a vida faz destilar para ti.
Não percas uma só dessas gotas.



Vive normalmente, mas desejoso de adquirir o alimento espiritual que te fará mais forte, mais
compreensivo, para que possas amar muito e indistintamente. Este deve ser o teu propósito.


Apaga da memória os quadros que te pareceram desagradáveis, reconhecendo que, na realidade, esses quadros não foram mais que o esboço para uma obra de arte que figurará no
museu da espiritualidade.



Banha-te a cada momento nas águas cristalinas do amor divino. Não permitas que a lama dos
pensamentos negativos conspurque a beleza que existe em tudo, quando se têm "olhos de ver e
ouvidos de ouvir".



Não esperes encontrar a perfeição na face da Terra e, sobretudo, não te julgues em nada superior a qualquer de teus irmãos de jornada terrena, ainda que eles sejam uns depravados.


Cristo jamais se afastou dos pecadores. Ele, todo pureza, perdoou a mulher adúltera, dirigiu palavras sábias e profundas à mulher samaritana e, quando censurado por seus discípulos, respondia: "Não vim para os sãos e sim para os doentes".


Ele, maior de todos, tornava-se pequeno e humilde e não se recusava a nenhum convite daqueles que sabia seus perseguidores.


Não são nossas palavras nem nossos atos aparentes que pesarão na balança da eternidade, mas
nosso verdadeiro ser, aquilo que somos por dentro. Os atos e palavras podem sair camuflados.
A mistificação pode ser tão perfeita que consigamos reunir em torno de nós uma onde de admiradores, mas se dentro de nós não há sinceridade, não há amor,se embora inconscientemente empanamos a verdade pela vaidade de nos apresentarmos bem paramentados de palavras e atos, então não adianta perder tempo em enganar os outros, porque os mais enganados seremos nós mesmos.


Vive a tua vida procurando perceber nos teus atos e palavras o que de real contêm, e quando descobrires que o teu comportamento não condiz com tuas aspirações espirituais, não te entregues ao remorso que retarda a caminhada; ora, expõe ao Pai que está em ti a dificuldade que ainda tens de te externares sem artifícios e Ele te enviará reforços; estarás, assim, equipado para tentar novamente as experiências até então mal sucedidas.


Aquele que consegue alcançar um degrau mais alto na espiritualidade não mais aceita prosélitos e ensina que cada um deve viver por si as suas próprias experiências, que não podemos servir de modelo para ninguém nem estamos à altura de termos seguidores.


Só Jesus é o mestre, e aquele que o segue, cumprindo o "amai-vos uns aos outros", esse pode viver independentemente, vendo no universo a sua pátria e em cada semelhante um irmão.


Faze isto agora. Liberta-te do sentimentalismo que nos faz sofrer tanto e espalha sofrimento ao
nosso redor.



Não te prendas a nada e a ninguém, e ama a todos e a tudo.



Agora é o teu momento.

De "Eu sou o caminho", de Cenyra Pinto


A EDUCAÇÃO DO GRANDE IRMÃO

A educação deve começar em casa. Mas quando não é possível começar em casa, porque as famílias estão desestruturadas e não existem mais valores a defender que não sejam aqueles ligados à luta pela vida – o que é uma coisa insana, porque vivemos em um país que joga todos contra todos e o maior come o menor e o menor, quando não morre, vai catar lixo e viver embaixo da ponte... (...)


E a educação pelo Estado tem sido sucateada propositadamente pelo próprio Estado, já faz mais de 16 anos. Compram-se computadores, kits escolares e constroem-se escolas, mas o ensino é péssimo. Em geral, os professores tem um baixo nível cultural, não passando de repetidores, e são muito mal pagos.

(...)
O governo que se diz de esquerda optou pelo ensino de direita: nenhum desenvolvimento do senso crítico dos alunos, nenhum conhecimento da própria realidade.

Professores que são meros repetidores, aos poucos ficam desprovidos de idéias. E os alunos que recebem aquelas aulas ocas, que em nada lhes estimulam a curiosidade pelo saber, preferem faltar, não estudar, preencher a sua força de vida, a sua vontade de agir e de não somente pertencerem ao mundo, com coisas que julgam interessantes, como as drogas. E, como viciados ficam ainda mais imbecilizados.

O Estado facilita tudo isso. As faltas não são computadas, ou raramente o são, não é colocado nenhum limite ao educando, que faz o que quer durante as aulas e as provas não são referenciais do saber, porque no novo ensino brasileiro o aluno passa de ano automaticamente, estudando ou não.

(...)

Sucatear a educação nas escolas públicas, torná-la cada vez pior e alvo de todas as críticas faz parte da estratégia de fazer do ensino pago e privado o único que poderá oferecer uma educação de verdade, aos olhos da população.

Este é um país cada vez mais capitalista e no capitalismo a educação também é um produto que somente poderá ser adquirido por aqueles que tem dinheiro.

O ensino pago é extremamente alienante, formando castas sociais que passam a deter o saber que é orientado de fora do país, da matriz. Aqueles que se formam em escolas privadas tem uma educação voltada para a competição, para o ganho a qualquer custo, com nenhuma preocupação social, porque se julgam superiores à grande maioria que é jogada nos ghetos escolares do Estado.

(...)

A obscenidade é ainda maior. Maior anunciante do país, o governo federal tem à disposição R$ 622,8 milhões para aplicar em publicidade neste ano. Deste valor, o equivalente a R$ 210,3 milhões referem-se a anúncios diretamente vinculados à Presidência da República, que tem o maior orçamento entre todas as pastas dos Três Poderes.

Para um governo assim, a educação deve ficar em último lugar, porque não dá retorno.

Se as famílias estão desestruturadas e a escola pública é uma vergonha, sempre o governo terá a televisão e as drogas para iludirem o povo.

Na televisão, para um povo drogado e submisso, tem aqueles programas estúpidos e licenciosos, que dizem ao povo que ele é “livre” para fazer o que quiser. Os BBBs e as novelas ensinam que você deve matar – ou eliminar – o próximo, para o seu próprio bem. Estimulam a concorrência desleal, a perfídia, a corrupção.

(...)
Os mesmos veículos de comunicação que promovem esse tipo de programa são pagos para fazerem a propaganda governamental, e um governo que precisa de propaganda é um governo que não acredita em si mesmo e tem medo do despertar do povo.

Para que esse despertar nunca aconteça, continuará promovendo, com a sua política de educação zero, o amor pelo futebol e pelo carnaval, pela maconha e pelo crack.

Para os mais ricos, cocaína.

Fausto Brignol

Este texto não está na íntegra aqui. Se quiser vê-lo na íntegra, vá no site original:

http://fausto-diogenes.blogspot.com/2011/01/educacao-do-grande-irmao.html

domingo, 18 de dezembro de 2011

A Paz Interior - Paramahansa Yogananda

Paz X Orgulho


Temos que ensinar a paz, porque a paz não se consegue com tratados, com convênios nem com documento algum, senão que a paz cada um devemos buscá-la dentro de nós mesmos. Educar as pessoas, instruí-las para que cada uma comece a buscar dentro de si a paz.

Não podemos conseguir a paz enquanto a pessoa esteja cheia de ambições, orgulho, querendo sobressair e se fazer sentir sobre os demais, como o mais poderoso.

É até ridículo e vergonhoso ouvir aos grandes intelectuais falar de paz, sem terem eles um momento de paz dentro de si mesmos. Este tipo de ignorantes crê que a paz é conseguida com discursos e palavras rebuscadas em enciclopédias, dicionários, estando por dentro podres de orgulho, vinganças, medo; e o pior de tudo é que ignoram seu estado interior e se crêem super-homens.

paz. Fala-se muita da paz. Porém, a paz fora de nós não é verdadeira. Conseguimo-la dentro de nós, se de verdade trabalhamos, tirando os agregados psíquicos, tais como o ódio, a vingança, cobiça, orgulho, etc, etc. Não existe outra fórmula que possa servir à humanidade.

Estes tratados de paz são muito bonitos. Porém, em realidade, a estamos buscando fora, exteriormente, quando a paz verdadeira e duradoura é a interior.

V.M. Rabolú

A negligência de uns, a dor de tantos


Crônica: A negligência de uns, a dor de tantos
Por racismoambiental, 11/12/2011 12:41

FOnte original:

http://racismoambiental.net.br/2011/12/blog-especial-a-dor-que-nao-sai-no-jornal/comment-page-1/#comment-6390

A todas as mães e crianças abandonadas pelo poder público e por nossa indiferença

Por José Carlos Costa


Imagine que você descubra-se grávida.

Você é pobre, mora em Buritizeiro-MG, a vida pouco lhe deu e sempre exigiu muito de você.

Em meio à alegria de, em pleno dezembro, dar à luz uma criança, sentindo dores e contrações, de madrugada arranjam um carro para levá-la ao hospital.

Aos solavancos (o momento exige pressa), o motorista pisa no acelerador e o carro avança pelas ruas esburacadas.

Mesmo acossada pelos trancos provocados pelos buracos das ruas, pelas contrações e dores, você pensa que todos os sacrifícios que lhe foram impostos ao longo desses nove meses terão valido a pena quando apertar o filho contra si, ofertando-lhe os seios fartos de leite. Nem a lembrança do pré-natal malfeito (raramente havia médico no posto do bairro) lhe tira o ânimo. Tudo vai dar certo, falta pouco, pensa você.
Feito o parto, imersa em dores, você ouve alguém dizer que a criança necessita de oxigênio. Percebe também uma voz, quase um sussurro: doutor, não temos oxigênio. Ouve a resposta nervosa do médico: esta criança tem de ser levada urgentemente para o hospital de Pirapora.

Horas mais tarde, alguém lhe diz: lamento, o seu filho está morto.

Agora, de volta para o seu barracão na periferia da cidade, num bairro triste e abandonado, segue você, coração e alma partidos, comprimindo contra o peito o filhinho morto.

No caminho, cruza com uma caminhonete prateada, com alegres passageiros entupidos de cerveja. Ao volante, um senhor sorri efusivamente e lhe acena com a mão… Ainda comemora a soberana decisão de um distante Tribunal de Justiça, mantendo-o no cargo de prefeito, ele que fora cassado pela Câmara. É dezembro, suas lágrimas molham o rosto do seu filho morto, e vagamente você se lembra desse senhor celebrando missas natalinas, rendendo graças ao nascimento de outro menino, Jesus, que veio ao mundo para que todos tivessem vida.

Alguém lhe diz: é o carro do prefeito.

Mais adiante, cruza com outro veículo oficial, recentemente comprado por 80 mil reais. Mais sorrisos, mais acenos de mão em direção ao carro em que você está.

Alguém lhe diz: é o carro do secretário de saúde e do diretor do hospital. Como parecem felizes!

Surge outro carro oficial, com passageiros igualmente felizes e que lhe acenam com as mãos.

Alguém lhe diz: é o carro da Câmara, levando vereadores, que têm o fraco prefeito sob o seu jugo, tornaram-no refém de seus caprichos e sede de poder.

Muito bem remunerados, todos estão muito felizes com a decisão dos desembargadores e provavelmente dirigem-se para uma casa ou sítio, onde a festa continuará sem hora para terminar.

O carro que leva você e o seu filho morto segue, agora já sem pressa, pelas ruas esburacadas. Com o corpo transpassado por punhais, você mal consegue pensar a qual político recorrerá para que lhe compre um caixão para o seu filho.



*Crônica baseada num fato real, ocorrido esta semana em Buritizeiro, Minas Gerais.

terça-feira, 13 de dezembro de 2011

O Poder do abraço.



A ternura pode mudar o mundo.

Sua ternura pode mudar você.

A forma de encarar as situações.

Em um planeta escola/hospital como o nosso.

Devemos saber que papel tomaremos.

Em um planeta hospício como o nosso. Existem os loucos, os médicos e os enfermeiros.

os médicos são os mestres. Que há séculos sabem o que é esses mundo.

Os enfermeiros são aqueles que eram loucos e acordaram.

Os loucos são àqueles que se veem como o mais importante que existe. Fechados no seu pedestal de razão. Apregoam de todas as formas a separatividade.


Qual é o nosso papel?

Loucos ou enfermeiros?



A ternura é o remédio, o abraço uma das técnicas. Mas, como o desenho lucidamente mostra no final. Isso deve ser aplicado também em casa.

VIolência


Visão holística ou sistêmica. A qual envolve a todos no processo em que vivemos.
Estamos todos interligados. Somos Um. O planeta não é violento. Nós somos violentos. Pensamentos violento, ações violentas, atitudes vilentas. Resultam na sociedade que vivemos.

O desequilibrio é nosso. passa por nós e é compartilhdo por todos. Cada um com a sua parte que lhe cabe neste latifundio.

Daí que as soluções não são simples. Exigem uma dedicação de todos, em umprocesso integrado. A cisão ou o não envolvimento de todos, visando o bem estar de todos, resultarão em novos fracassos.

Não adianta repetir velhos hábitos, velhas formas de agir e pensar. E, querer que as coisas mudem. O comprometimento baseia-se em uma mudança global, mas que tem uma parcela nossa, local.

O Processo exige maturidade, perseverança e solidariedade.

Mas, ao que parece nossa sociedade não está interessada. Ainda acha que a violência é um caso de polícia tão somente....

Uma imagem: Mil palavras.




QUal é o natal que você quer fazer?

meditação taoista com as estrelas


Meditando com as Estrelas

Em Pé-
1- Se concentre no Tan Tien inferior (baixo ventre) e sorria em sua direção, enchendo-o com o Chi dourado.
2- Conecte-se pelos pés com o poder que vem da estrela Polar (Hemisfério Norte) e pelo coronário com o poder que vem do Cruzeiro do Sul (Hemisfério Sul). Sinta as energias dos pólos fluindo em sua direção.
3- Una as três mentes girando o seu olhar nos três Tan Tiens, (cabeça, região do coração e ventre) criando uma conexão entre estes 3 reservatórios de energia. (você pode imaginar uma galáxia girando nestes 3 centros e se comunicando pela parte central do corpo).
4- Expanda estas forças nas seis direções - sentindo seu corpo se expandindo para cima e para baixo, para a direita e para a esquerda, para frente e para trás.

Conexão

1- Leve a energia até o coração (Tan Tien médio) e depois para o centro da cabeça (Tan Tien superior)
2- Sinta a energia saindo pelo ponto do coronário, criando em estrela (luz) pessoal acima da cabeça.
3- Mova sua atenção e a sua consciência para esta estrela pessoal se sentindo conectado a todo o universo.
4- Visualize a estrela pessoal de todas as pessoas que estão praticando no Brasil e no mundo naquele momento, se encontrando com a sua lá no alto, (acima da cabeça e da sua estrela pessoal).
5- Esta energia única, ( que é a soma de sua energia e dos outros praticantes) deve ser conectada ao coração do universo, ás forças universais, e conectada ao coração do universo.
6- Visualize um raio branco saindo do coração do universo e irradiando sua luz sobre a terra e além da terra, penetrando por dentro do planeta e saindo em baixo na direção do cosmos abaixo de nós e da terra. (Hemisfério Norte)
7- Sinta-se como um tubo oco, vazio, um canal de comunicação entre as poderosas energias do céu e da terra.
8- Procure ficar vazio e não segurar nenhuma energia dentro de você. Deixe-a fluir através de você e da terra. Esta energia é muito curativa e saberá a dosagem exata que você precisa.
9- Lembre-se que, se tentar segurar a energia, poderá ficar tonto (a), sem saber como digerir a quantidade de energia excessiva. Deixando ela fluir por você, as leis universais de distribuição de energia, nutrirá seu corpo com a quantidade necessária e continuará a fluir curando o mundo a sua volta.

domingo, 11 de dezembro de 2011

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Incrível viajem em torno da Terra

A técnica do time lapse. Milhares de fotos por segundo, aceleradas. Tornando praticamente um filme. Aqui temos a possibilidade de ver nosso planeta a partir da estação espacial internacional.

É simplesmente maravilhoso. Vermos nossa mãe terra, nua e crua, sem truques. Ver o que os astronautas estão vendo.

É incrível.

Vejam o detalhe das tempestades e da silhueta da atmosfera.

Time Lapse From Space - Literally. The Journey Home. from Fragile Oasis on Vimeo.







Seqüências: 01:06 Europa ao Oceano Índico 01:35 Estados Unidos da América 02:01 Aurora Australis sobre Madagascar 02:26 África Central para a Rússia 02:44 Europa para o Oriente Médio 03:00 Hurricane Katia 03:10 Nova Zelândia para o Pacífico Oceano 03:38 Noroeste dos EUA para a América do Sul 04:10 Aurora sobre a Austrália 04:34 América do Norte à América do Sul 05:05 México para os Grandes Lagos 05:16 Hurricane Irene 5:22 Califórnia para Hudson Bay 5:38 Tanzânia para Southern Ocean 06:00 África Central para o Oriente Médio 06:15 Chile para o Brasil 6:25 África para o Mar Mediterrâneo 06:37 Zhezkazgan, Cazaquistão Com sinceros agradecimentos: "Downside Up" Escrita por Peter Gabriel interpretada por Peter Gabriel

Algumas dicas para quem quer evitar a obesidade


Assistir TV
Assistir televisão por períodos prolongados de tempo é um forte fator para a obesidade. Pesquisas recentes provaram que pessoas que assistem TV por volta de duas horas ao dia tem maior probabilidade de estarem acima do peso que aquelas que assistem somente meia hora por dia. Quando você assiste TV, você está virtualmente parado. Seu coração, pressão do sangue e metabolismo diminuem, resultando em uma queda de 20 a 30 calorias gastas por hora. Pesquisadores de Harvard mostraram que há uma ligação entre o volume de alimentos que as crianças e o tanto de TV que elas assistem.

2- Comer muito rápido
Esse é um hábito cada vez mais comum, principalmente em cidades grandes. Comer rapidamente faz com que você coma muito antes de perceber que já está satisfeito. O cérebro leva de 15-20 minutos para começar a enviar sinais de satisfação. Cientistas supõem que comer rapidamente é um fator de risco para uma síndrome metabólica, uma combinação de sintomas como pressão alta, obesidade, colesterol alto, e resitência à insulina.

3- Beliscar enquanto faz outras atividades
Se você come lanches ou bolachas enquanto trabalha em frente ao computador, ou dirige, ou assiste TV, fazendo compras com um amigo, conversando ao telefone, é provável que o estilo de “beliscar” durante as atividades aumenta as chances de você ficar acima do peso ou obeso.

4- Consumo frequente de Fast food
Uma das razões para estarmos vendo mais casos de obesidade em nossa sociedade atual é que estamos muito estressados e ocupados para fazermos refeições saudáveis em casa, optando então por pegar ‘ Fast foods’ na lanchonete mais próxima. ‘Fast food’ comprometem a qualidade da dieta ao substituir outros alimentos mais saudáveis. São também conhecidas por possuir alto teor de gordura saturada e trans, além de pouca fibra e grandes porções, o que leva à obesidade.

5- Comer por conforto emocional
Comer para conforto emocional é a prática de consumir largas quantidades de comida em resposta a sentimentos (como depressão, ansiedade ou solidão), ao invés de fome. Especialistas estimam que 75% da alimentação ‘extra’ é causada pela emoções. Quantas vezes você não se pegou indo até a cozinha atrás de uma bolacha, ou mandando ver em ‘Fest food’ quando você está estressado, mas não necessariamente com fome?

6- Falta de tempo para praticar exercícios
Com todas as demandas da sua agenda, fazer exercícios pode ser a última coisa da sua lista de prioridades. Nesse caso, você não está sozinho. Vivemos uma vida mais sedentária que nossos antepassados, mas mesmo assim nossas mentes parecem estar sempre correndo de tudo o que realmente temos que fazer. Infelizmente, entre ficarmos parados no trânsito, trabalhar, e sentar cansados na frente da TV ao fim do dia, exercícios podem acabar ficando de lado.

7- Seus amigos podem fazer você engordar
Se você está ganhando peso, deve olhar para as pessoas com quem você está andando. Um estudo recente sugere que a obesidade pode ser “socialmente contagiosa”. O estudo foi conduzido em mais de 12.000 pessoas em 32 anos, e conclui que, tendo um amigo, parente ou cônjuge acima do peso aumenta o risco de obesidade de 37 a 57%.

8- Dormir pouco
Dormir pouco pode aumentar o risco de obesidade ao aumentar a produção de glerina (um hormônio estimulador de apetite) e diminuir aleptina (um supressor de apetite). Um estudo mostrou que, comparando com oito horas de sono, cada hora a menos resultou em um aumento de até 3% na gordura corporal

9- Desconhecer quantidade de calorias e gorduras
Muitas pessoas comem alimentos sem ter ideia de valores calóricos ou de gordura. Isso leva a ganho de peso e hábitos alimentares pouco saudáveis, porque você pode facilmente comer o dobro de calorias necessárias para manter seu peso. Fica difícil perder peso, se você não sabe quantas calorias está comendo.

10- Cartões de credito
Seu cartão pode afetar muito mais do que o seu orçamento. Visa conduziu um estudo em 100.000 transações de restaurantes Fast food e notou que pessoas que pagam com o cartão consomem até 30% a mais que pessoas que pagam em dinheiro. Para a mulher padrão, que vai a um restaurante Fast-food uma vez por semana, isso adiciona um extra de 17.160 calorias por ano.

11- Pular refeições
Pesquisas mostraram que pessoas que tomam café da manhã tem menor possibilidade de estar acima do peso, e que a refeição matinal parece ajudar aqueles que perderam peso à manter essa perda. Pular uma refeição leva a um aumento brutal de fome compensatória.

12- Usar roupas pouco confortáveis
Pesquisadores descobriram que roupas casuais e confortáveis aumentam a possibilidade de atividade física Especificamente, os participantes da pesquisa andaram uma média de 491 (ou 8%) passos a mais no Dia do Jeans (Nota: dia em que algumas empresas americanas liberam os usuários para usar roupas casuais, como jeans, camiseta, etc.) do que nos dias em eles usavam roupas formais. Também foi estimado que esses passos a mais levaram a uma média de 25 calorias extras queimadas. Assim, considerando toda a semana de trabalho, pode-se chegar a um extra de de 6.250 calorias queimadas em um ano.

13- Não se pesar
Um estudo recente mostrou que pessoas em dieta que se pesam diariamente perderam até 6 kg em dois anos, enquanto aqueles que nunca se pesaram perderam apenas 2 kg. Outro estudo concluiu que aqueles que se pesam diariamente tem 82% menos chances de voltar a recuperar peso após o fim da dieta.

14- Tédio
Uma pesquisa mostrou que a maioria das pessoas comem quando estão entediadas ou estressadas.

domingo, 4 de dezembro de 2011

VOCÊ É MUITO IMPORTANTE

Você é muito importante

Autoria desconhecida

Um famoso palestrante começou um seminário numa sala com 200 pessoas, segurando uma nota de R$100,00. Ele perguntou: “Quem de vocês quer esta nota de R$100,00?”. Todos ergueram a mão...

Então ele disse: "Darei esta nota a um de vocês esta noite, mas, primeiro,deixem-me fazer isto...". Então, ele amassou totalmente a nota e perguntou outra vez: "Quem ainda quer esta nota?". As mãos, continuavam erguidas...

E continuou: "E se eu fizer isso...". Deixou a nota cair ao chão, começou a pisá-la e esfregá-la. Depois, pegou a nota, agora já imunda e amassada e perguntou: "E agora?... Quem ainda vai querer esta nota de R$100,00”? Todas as mãos voltaram a se erguer.

O palestrante voltou-se para a platéia e explicou: "Não importa o que eu faça com o dinheiro, vocês continuaram a querer esta nota, porque ela não perde o valor. Essa situação também acontece conosco. Muitas vezes, em nossas vidas, somos amassados, pisoteados e ficamos nos sentindo sem importância. Mas, não importa, jamais perderemos o nosso valor. Sujos ou limpos, amassados ou inteiros, magros ou gordos, altos ou baixos, nada disso importa! Nada disso altera a importância que somos! O preço de nossas vidas não é pelo que aparentamos ser, mas pelo que fazemos e sabemos!".

Agora, reflita bem e procure em sua memória:
1 - Nomeie as 5 pessoas mais ricas do mundo.
2 - Nomeie as 5 últimas vencedoras do concurso Miss Universo.
3 - Nomeie 10 vencedores do prêmio Nobel.
4 - Nomeie os 5 últimos vencedores do prêmio Oscar, como melhores atores ou atrizes.

Como foi? Mal né?... Difícil de lembrar???... Não se preocupe. Nenhum de nós lembra dos melhores de ontem. Os aplausos vão-se embora! Os troféus ficam cheios de pó! Os vencedores são esquecidos! Agora, faça o seguinte:
1 - Nomeie três professores que lhe ajudaram de fato em sua formação.
2 - Nomeie três amigos que já lhe ajudaram nos momentos difíceis.
3 - Pense em algumas pessoas que lhe fizeram sentir alguém especial.
4 - Nomeie cinco pessoas com quem você compartilha seu tempo.

E então? Melhor agora, não é verdade?

As pessoas que marcam nossa vida não são as que têm as melhores credenciais, com mais dinheiro, ou os melhores prêmios... São aquelas que se preocupam conosco, que cuidam de nós, aquelas que, de algum modo, estão ao nosso lado. Reflita. A vida é muito curta! Tudo está passando tão rápido...
Agora e você, em que lista está? Não sabe? Permita-me lhe dar uma ajuda. Você não está entre os chiques e famosos, mas está entre aqueles que compartilham comigo momentos de amizade, de parceria e de evolutividade. Valorize-se.

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

O Abraço - desreprimir

Aproxime-se mais...
Tente sentir do que um abraço é capaz.
Quando bem apertado, ele ampara tristezas, combate incertezas, sustenta lágrimas, põe a nostalgia de lado.
É até capaz de diminuir o medo.

Se for cheio de ternura, ele guarda segredos, e jura cumplicidade.
Um abraço amigo de verdade divide alegrias e fica feliz em comemorar, o que quer que seja..
Abraços são pequenas orações de fé, de força,e energia.
Olhe para o lado:
Há sempre alguém que quer ser abraçado e não tem coragem de dizer.
Abrace-o.
O pior que pode acontecer, é ganhar de volta um sorriso de carinho, ou quem sabe, uma palavra sincera.
Você vai descobrir que ninguém está sozinho...
e que a vida, poder ser um eterno céu de primavera.
Aproxime-se mais e tente sentir do que um abraço é capaz!



Prisão Mental




Infelizmente 99,9% da população mundial vive o que podemos chamar de bloqueio mental coletivo, ou nao querendo exagerar, catalepsia cultural ou mental. Não importa a classe social, raça ou sexo, a verdade é que as pessoas se negam a olhar para cima, ou pelo menos adiante.Quando você consegue se libertar de tal prisão, seu campo perceptivo da realidade discernirá que tudo até agora não passa de uma ilusão: um teatro armado tendo como foco principal a limitação do conhecimento universal, onde você, sendo o protagonista da sua realidade, fica preso ao sistema criado pelos dirigentes e produtores das mentiras mundiais.

A sociedade funciona há séculos e séculos como um grande esquema montado para que nos esqueçamos de nossa verdadeira essência. Para que deixemos de lado nossos propósitos, esqueçamos de nossas capacidades. Para que não tenhamos sequer tempo de refletir sobre o que realmente importa: nossa evolução.


E somos forçados a nos adaptar a esse sistema desde o nosso nascimento, a esse sistema que é uma verdadeira escravidão, uma escravidão mental. Somos distraídos de nossos verdadeiros objetivos, entretidos por uma grande diversidade de coisas: como ganhar...; como aparentar...; como conquistar...;como possuir...;
como aparecer....; ter, possuir, atrair, reter.
Ações que representam apegos as coisas e aos valores do mundo.

Somos levados a desejar mais e mais objetos materiais e a alcançar realizações vazias, nos tornando cada vez mais dependentes de objetos e ilusões de felicidade, com ajuda do sistema econômico e financeiro, que procura nos deixar endividados e completamente dependentes, por uma vida inteira. Fazem um terrível trabalho de nos deixar frustrados, deprimidos, estressados, tristes e enfim, cada vez mais fracos. Fracos para resistir, para mudar.

As bebidas, o cigarro, as drogas, os vícios em geral, tudo foi desenvolvido para manter-nos dependentes e ocupados, para não enxergarmos o óbvio. Drogas farmacêuticas e alimentos modificados que tentam impedir nossa evolução genética, para nos manter sempre doentes e dependentes.

A competição, o individualismo, a exacerbação das diferenças. Direções que têm sido discutidas em nossas mentes dia após dia. Somos lançados uns contra os outros diariamente, ressaltando nossas diferenças de cor de pele, de creça, de local de nascimento, de cultura, de condição social, de cores de camisa (esportiva). Os diferentes são oponentes, são o inimigo.... e todos são diferentes! Só o melhor têm valor, há sempre um único vencedor e todos os demais são meros perdedores. Desunião, egoísmo, o interesse individual em detrimento do coletivo. Desigualdade.

Fungos, vírus, bactérias, aminoácidos, super vitaminas, enlatados, embutidos, transgênicos, bebidas, dependência a medicamentos e outros são veículos contaminantes que consumimos placidamente, a caminho do câncer e do Alzheimer.

Autor: Projeto Portal (adaptado)

O CONDICIONAMENTO



O CONDICIONAMENTO

A maior de todas as prisões humanas, nunca foi construída com materiais perecíveis, como tijolo, areia, cimento, madeira e ferro. Não tem ao seu dispor, nenhum esquema sofisticado de vigilância externa, mas as suas celas vivem abarrotadas de presos que deliberadamente se impõem penas que, na maioria das vezes, duram toda uma existência. Penas perpétuas, em regime de reclusão conflitante, choques, revoltas, guerras e desequilíbrios.

Por mais incrível que possa parecer, os próprios presos defendem as suas celas, grades e regime de reclusão, com todo ardor de suas almas e com toda força de suas convicções e se alguém tenta abrir-lhes as portas, lutam desesperadamente para não saírem, condenando e evitando todo e qualquer esforço de liberdade pessoal ou coletiva.

Vez por outra, surgem espíritos destemidos, homens de escol, que gritam, falam, exemplificam, tentando acordar os presos voluntários, mas as suas vidas e ensinos, contrariamente ao que se poderia esperar, fortalecem as correntes, eclodindo novas confusões e ampliando as muralhas que os mantêm cativos.

Este grande complexo penitenciário, esta prisão voluntária, tão comum aos seres humanos, nasce no fluxo incessante de nossos pensamentos, vontades, emoções, palavras, hábitos e atos e atende pelo nome de CONDICIONAMENTO.

Condicionamento, que nos faz perder o senso de liberdade, a bem-aventurança, a paz interior, a visão de totalidade, que cria e nutre padrões rígidos, que é a gênese de todas as divisões, disputas, conflitos, inquisições, guerras e anátemas.

Condicionamento que cria as autoridades, os doutores, os ídolos, os gurus, os seguidores, que inadvertidamente exaltam os seus “mestres”, percorrendo “caminhos” e “verdades” em ciclos intermináveis de dependência, lutas e frustrações.

Condicionamento que nos leva à imitação, ao viver da memória e das repetições vazias de conceitos e revelações menores sem que as possíveis realidades que mencionamos sejam conquistas experienciadas no silêncio pródigo, fecundo e criativo de nossa vida interior.

Condicionamento que nos faz nacionalistas, moralistas, cientistas, filósofos, teólogos, católicos, protestantes, espíritas, budistas, materialistas, em busca permanente de certezas absolutas, supremacia, conquista de prosélitos e condenação daqueles que teimam em seguir outros caminhos, outras vertentes, contrários aos nossos passos e verdades, nossas crenças e certezas.

Condicionamento que condena o passado, as mudanças do presente e busca impedir o fluxo de transformação incessante do futuro, que tenta a todo custo, calar a voz da natureza, quando ela se distancia de nossos enunciados e teorias.

Condicionamento que faz o novo tornar-se velho, a descoberta um enfado, o numinoso uma rotina escravizante, a vida uma coleção de dores, a dor uma violência, e a violência um modo de ser e de construir uma sociedade.

Condicionamento que chama de educação, padrões de contenção, de religião um conjunto de ritos, interpretações e disciplinas, de razão, toda e qualquer negação, de filosofia, a moda do momento, e de ciência, os conceitos estreitos aceitos pela ortodoxia dominante.

Condicionamento que nos condiciona até quando dele falamos ou tentamos romper as suas amarras. Conhecer essa realidade, não nos faz livres, não obstante, pode despertar em nós a ânsia de integração, de unidade, que nos leve à redescoberta da nossa totalidade, que nos conecte novamente ao centro imperecível de nós mesmos. Nesse desiderato, quem sabe, não venhamos a perceber que todo o conhecimento que retemos é extremamente relativo e distorcido, mas que pode ser usado como um diminuto anzol que fisgue a verdade infinita e inominável que existe além de nossas próprias muralhas. A partir desse pequeno passo, rasgando a ponta do véu que nos enceguece, talvez venha a surgir em nós a chama da transformação, que nos leve a abrir as celas onde nos acostumamos a viver, rompendo as grades e algemas que nos condicionam.

Com o objetivo primordial de interagir, dinamizar, integrar, fraternizar, ajudar e ser ajudado, facilitar e receber auxílio, nessas ações titânicas, individuais e intransferíveis, de percepção, de mudança, de despertar, de retorno à fonte primeva é que nasceu o INSTITUTO BRASILEIRO DE BENEMERÊNCIA E INTEGRAÇÃO DO SER – IBBIS. Uma instituição que objetiva a simplicidade, o estudo, a doação espontânea em regime de troca de experiências, a comunhão amiga, a fraternidade operosa, que se distancia de qualquer liderança ou supremacia, prevalência ou determinação de rotas ou mesmo a presunção de deter a verdade, mas que quer contribuir no sentido de facilitar o acesso à síntese das inúmeras sendas, sejam as passadas, as contemporâneas ou as futuras, somando, evitando a divisão, multiplicando, gerando novas sementes, tanto quanto possível híbridas, porque a relatividade do nosso saber seja ele religioso ou filosófico ou científico é fato, que nem mesmo as mentes mais radicais conseguem negar na atualidade.

Por trás da neblina de nossas aparentes divisões existe como bem afirmou Leibniz e demonstrou Aldous Huxley uma FILOSOFIA PERENE, um tecido de unidade, que o pensamento humano derivou em um labirinto, onde os pontos de aproximação, semelhança e contato foram substituídos pela aparente divisão e o eterno imperialismo de afirmação egóica, de superioridade e primazia de um conhecimento em detrimento de outro.

Diz-nos Huxley: “A melhor coisa que pode fazer, no campo da metafísica, quem não é sábio, nem santo, é estudar as obras dos que o foram, e que, por haverem modificado o seu modo de ser meramente humano, foram capazes de uma qualidade e de uma soma de conhecimento mais do que meramente humanos.”

Encontrar essa soma de conhecimento, pela via da autotranscendência, pelo estudo continuado e auxílio recíproco, escolhendo a melhor parte, das antigas tradições e dos modernos conceitos das múltiplas áreas do saber é uma das principais razões de existir da nossa instituição. Ir além do meramente humano.

Não almejamos, porém, agrupar conhecimento à semelhança de uma velha colcha de retalhos, dizendo o que é certo e errado, definindo certezas ou inquietando-nos com as inúmeras incertezas, mas queremos velejar por um oceano infinito, iniciando pelos riachos que conhecemos ou que temos acesso, examinando, experenciando e edificando juntos, aprendendo e desaprendendo, sofrendo mutações a cada etapa, em um movimento permanente, pleno, sutil. UMA GRANDE SÍNTESE, uma jornada interior, uma viagem para as margens inexploradas de nossa consciência, conhecendo não teoricamente, mas intimamente, fugindo da superficialidade, da artificialidade, em um movimento centrípeto, procurando compreender a vida e a nós mesmos, despertando as vias intuitivas e seguindo, sem receios, as suas seguras diretrizes. Quem sabe assim acordar e juntos, silenciosamente, despertarmos outros, até que, pela soma dos esforços conjuntos, uma Nova Civilização, uma nova Humanidade, a Civilização do Espírito nasça e os complexos penitenciários do condicionamento milenar e suas infelizes conseqüências sejam definitivamente abandonados.

Uma mudança, uma revolução no agora, uma conquista, uma imensa sensação de liberdade, um descobrir-se:

“Nossos inúmeros problemas só serão compreendidos e solucionados, quando estivermos cônscios de nós mesmos como um processo total, isto é, ao compreendermos toda a nossa estrutura psíquica; nenhum guia político ou religioso pode dar-nos a chave dessa compreensão.” (A Educação e o Significado da Vida, Krishnamurti, p.53).

Estudar e buscar conhecer a totalidade de nossa estrutura psíquica, por nós mesmos, é a pedra angular dos objetivos mais nobres de nosso instituto. Oferecer uma Síntese Orgânica, a concepção de uma verdade ampla, pela unificação das verdades relativas e particulares, em um processo intuitivo, dinâmico, prático, uma soma de todas as tentativas de descortinar dimensões conscienciais superiores que dormitam em nossa intimidade, para que os de boa-vontade e os que sentem as mesmas necessidades de sair do meramente humano, possam encontrar, cada qual, a sua própria chave e daí em diante transformar-se e visar transformar o planeta em uma nova morada, um paraíso, eliminando, a partir de nós, todas as dissonâncias, fazendo com que o maravilhoso e sublime tenham vida e morada na intimidade do nosso ser.


Compreendendo com Pietro Ubaldi que para conhecer o problema do conhecimento é necessário atingir a universalidade do Eu, e, que é chegada à hora de despertar à luz de uma consciência maior, para que através do amor se realize o mistério da unificação. Desde já e definitivamente declaramos que empregaremos, até o limite de nossas forças, para esse mister e para desenvolver e alcançar todos os nossos objetivos, somente as armas da generosidade, da bondade, do amor, do sacrifício, se necessário for, e tanto quanto possível da retidão, dentro dos princípios gerais da Luz, Verdade, Fé, Harmonia, Fraternidade, Justiça, Graça, Benevolência, Honestidade, Paz, Esperança, Trabalho e Humildade.


extraído de: http://www.ibbis.org/site/ibbis/condicionamento/condicionamento_pag1.htm

Saia da Matrix I - A situação feminina na contemporaneidade.

Achei interessante, compartilho.
Anderson.

"Você pensa que mulheres alcançaram a igualdade de direitos? Pense novamente.
Nós não poderemos alcançar essa igualdade enquanto houver:

Papéis de Gênero

01. Homens são o padrão e mulheres são o outro sexo (e portanto são menores).
02. Ser chamado de “mulherzinha”, “afeminado”, entre outros, são uns dos piores insultos que você pode dar a um homem.

03. Quando uma mulher demonstra confiança em si mesma, ela é dita a “ter bolas”, “ser macho” ou de modo inverso ela é uma “vadia”, “castradora” por ser “muito” assertiva.

04. Homens apanham e são ridicularizados por serem “afeminados” e mulheres apanham e são ridicularizadas por serem “masculinas”.
05. Pessoas ficam bravas quando uma mulher pergunta as intenções por trás de um ato “cavalheiresco” de um homem.

06. Há homens que recusam atos “cavalheirescos” de mulheres, como passar por uma porta que uma mulher segurou para eles, ao mesmo tempo que eles pensam que é rude uma mulher recusar esse ato feito por eles.

07. As mulheres não podem expressar a raiva sem o medo real de ser acusadas de “histéricas” ou ser “estridente”.

08. Mulheres são repreendidas por comportamentos “não apropriados a uma dama” como: uso de linguagem grosseira, falar abertamente sobre sexo ou outros tópicos “indelicados”, expressar confiança, uma opinião divergente, etc.
09. As pessoas continuam a acreditar e perpetuar o essencialismo de gênero baseado em má ciência ou através de estudos para “provar” o inatismo dos papéis de gênero, quando, na verdade, o próprio estudo não apoia isso.

Relacionamentos, Sexo e Sexualidade

10. Para os casais de sexo diferente, as mulheres devem levar o nome de seu marido, mas muitos homens ainda recusam a idéia de se quer pensar em adotar o nome da sua esposa. Se uma mulher decide manter o nome dela, ambos os parceiros são interrogados e humilhados pelos amigos e familiares.

11. Para os casais do mesmo sexo, as pessoas pensam que está tudo bem perguntar “quem é a mulher/homem do casal?”.

12. As mulheres são vistas como “guardiãs” para a moralidade/sexualidade, incluindo o dever de cortar os avanços dos homens. Se elas falharem, então estavam “pedindo por isso”. Suas roupas/ações serão sempre questionados para ver se elas estavam instigando o homem em fazer o que fez.

13. Os homens são vistos como “bestas” que são incapazes de controlar seus “hormônios em fúria” – o que os absolve de culpa por sexo “impróprio” (desde estupro até sexo fora do casamento) mas também os pinta como brutos incivilizados.

14. As mulheres são “vagabundas”, os homens são “garanhões”.

15. O valor de uma mulher desce se as pessoas pensam que o número de parceiros sexuais que ela teve na vida é alto.

16. O valor de um homem sobe se as pessoas pensam que o número de parceiras sexuais que ele teve na vida é alto.

17. Nós vivemos em uma “cultura do estupro”, onde muitas pessoas continuam a culpar as vítimas de estupro e violência doméstica.

18. Há o mito de que todos os homens (inclusive os menores de idade) estão, em todos os momentos, disposto a foder uma mulher “linda” e qualquer homem que recusar sexo com uma mulher atraente é merecedor do ridículo.

19. Esposas/mães ainda são esperadas a fazer a maioria dos trabalhos em casa e cuidar das crianças, mesmo que tenham um emprego fora de casa.

20. Pais/maridos são vistos como tolos que são mentalmente incapazes de cozinhar, limpar, cuidar das crianças, ou qualquer outra tarefa tradicionalmente considerada como feminina.

21. Há significativamente mais mães que ficam em casa do que pais.

22. Homens são esperados a pagar as coisas em um encontro, e alguns homens esperam que as mulheres vão transar com eles como uma forma de recompensa pelo “serviço” prestado.

A Esfera Pública:

23. Os homens continuam a ser a maioria no governo, posições de destaque nas empresas, e outros lugares públicos do poder.

24. Foram tão poucas as líderes na maioria dos países. Por exemplo:
* Os EUA nunca tiveram um presidente do sexo feminino.
* Primeiro e único primeiro-ministro no Canadá do sexo feminino foi Kim Campbell (1993).
* Primeiro e único primeiro-ministro na Grã-Bretanha do sexo feminino era Margaret Thatcher (1979-1990).
* Primeiro e único primeiro-ministro na França do sexo feminino foi Edith Cresson (1991-1992).
* A Itália nunca teve um primeiro ministro do sexo feminino.
* O Japão nunca teve um primeiro ministro do sexo feminino.
* A Rússia nunca teve um presidente do sexo feminino.
* Primeiro e único chanceler na Alemanha do sexo feminino é Angela Merkel (2005).
* Primeiro presidente do sexo feminino no Brasil foi Dilma (2010).

25. O Paquistão, que é sustentado por muitos americanos como um “atraso” em relação a direitos das mulheres, elegeu uma mulher como ministra, Benazir Bhutto, duas vezes, enquanto os americanos ainda estavam debatendo se a América estava “pronta” para um presidente do sexo feminino.

26. Em nossas chamadas “sociedades igualitárias” a discriminação sexual e o assédio sexual estão vivos e fortes.

27. Sempre é uma “grande notícia” quando os artigos dizem que as mães que trabalham fora de casa “não podem ter tudo”, mas nunca há grandes divulgações quando os artigos clamam por reforma no trabalho e responsabilidade masculina.

28. As mulheres no comércio do sexo, mesmo aqueles que escolheram essa vida, são tratadas como sub-humanas em uma base regular. (Nessa questão, eu me perguntou o quanto se prostituir é realmente uma escolha quando na verdade o que isso grita, é a falta de escolha).

29. Não é visto como discriminação sexual incluir itens prejudiciais (e caros, ainda por cima) como maquiagem e salto alto nos requisitos para as roupas de uma mulher, embora não tenha essas restrições sobre as roupas dos homens.

30. As mulheres ainda são desestimuladas a entrar nas ciências por causa de estereótipos sociais, falta de disponibilidade de empregos, e a crença continuada de que as mulheres simplesmente não são inteligentes o suficiente.

31. É considerado adequado atacar uma figura feminina pública por causa de sua aparência e senso de moda.

32. Uma das primeiras formas de desacreditar as mulheres que falam em fóruns públicos é a ameaça de violência sexual.

33. As mulheres são desproporcionalmente afetadas pela discriminação da gordura em seus corpos no mercado de trabalho e outros lugares.

Aparências, Soberanias Corporais e Pessoalidade

34. Os corpos dos homens pertencem a ninguém além deles mesmo; os úteros das mulheres são vistos como proriedade dos homens, do governo, e até mesmo de estranhos.

35. O lugar das mulheres como adultos de pleno direito legal e social não está garantido.

36. As mulheres são vistas em primeiro lugar pelos seus atributos físicos e, em segundo, as suas qualidades relevantes.

37. A “faca de dois gumes” que são os padrões de beleza está camuflada sob mitos de emancipação e libertação.

38. As mulheres sentem a necessidade de se submeter a uma operação potencialmente perigosa em suas vaginas saudáveis para agradar seus maridos/namorados trabalhando em prol de um padrão de beleza irreal definido pelo mainstream pornô.

39. É visto como apropriado para um estranho e/ou amigo dar comentários não solicitados sobre a aparência de uma mulher: seu peso, moda, pernas, axilas, etc.

40. Os distúrbios alimentares, causados principalmente pela obsessão doentia da nossa sociedade com a gordura, ainda são grandes entre as mulheres (muito mais do que entre homens).

41. A mídia representa, muitas vezes, de forma degradante, a imagem das mulheres.

Uma mulher é assassinada a cada duas horas no Brasil, deixando o país em 12º no ranking mundial de homicídios de mulheres. A maioria das vítimas é morta por parentes, maridos, namorados, ex-companheiros ou homens que foram rejeitados por elas. Segundo o Mapa da Violência 2010, do Instituto Sangari, 40% dessas mulheres têm entre 18 e 30 anos, a mesma faixa de idade de Eliza Samudio, 25 anos, que teria sido morta a mando do goleiro Bruno. Dados do Disque-Denúncia, do governo federal, mostram que a violência ocorre na frente dos filhos: 68% assistem às agressões e 15% sofrem violência com as mães.

Em dez anos (de 1997 a 2007), 41.532 meninas e adultas foram assassinadas, segundo o Mapa da Violência 2010, estudo dos homicídios feito com base nos dados do SUS. A média brasileira é de 3,9 mortes por 100 mil habitantes; e o estado mais violento para as mulheres é o Espírito Santo, com um índice de 10,3 mortes. No Rio, o 8 mais violento, a taxa é de 5,1 mortes. Em São Paulo - onde Eloá Pimentel, de 15 anos, foi morta em 2008 após ser feita refém pelo ex-namorado em Santo André, e que agora acompanha o desfecho do assassinato de Mercia Nakashima - a taxa é de 2,8.
Violência contra as Mulheres no Brasil em nºs:

. De cada 10 homicídios vitimando mulheres, 7 são praticados por homens que possuem vínculo emocional com a mulher (marido, noivo, namorado, pai, irmão, etc.)
. Quase 1/3 das mulheres brasileiras já sofreram agressão por parte de seus maridos, noivos, namorados.
. Mulheres levam de 9 a 10 anos para “denunciar” as agressões.
. Mulher fica internada 30 dias. Lesão corporal leve?

Quase 1/3 das mulheres brasileiras já sofreram agressão por parte de seus maridos, noivos, namorados.
. Mulheres levam de 9 a 10 anos para “denunciar” as agressões.
. Mulher fica internada 30 dias. Lesão corporal leve?
. A violência contra as mulheres custa ao país 10,5% do PIB. (Flávia Piovesan e Sílvia Pimentel)
. Casa toma 25 horas por semana da mulher. Estudo do IBGE mostra que homens gastam 9,8 horas por semana em tarefas domésticas, como limpeza e cozinha.
. Mulheres chefiam quase 30% dos lares do país.
. As mulheres recebem salário 30% menor do que o dos homens na América Latina. (Notícias Uol, 09 ago 07)
. Homens são mais felizes do que as mulheres. (FSP 24 ago 07)
. Em 2001, 1 mulher a cada 15 segundos mantinha relações sexuais forçadas; 1 a cada 30 praticavam atos sexuais que não lhes agradavam. (Fundação Perseu Abramo)

(...)

As mulheres realizam entre dois terços e três quartos do trabalho do mundo. Produzem também metade da comida, mas recebem apenas 10% e possuem somente 1% da propriedade mundial.
É esta a situação das mulheres no atual mundo “moderno” do capitalismo global:
. O tráfico sexual atravessa todo o planeta. Em cada ano, centenas de milhares de mulheres são raptadas, coagidas, compradas e vendidas para a escravidão sexual.
. Na Índia, 400 a 500 mil crianças são prostituídas. Na Tailândia, 800 mil crianças e adolescentes foram forçadas a prostituírem-se.

. Nos EUA, em cada dia, quatro mulheres são assassinadas pelos maridos ou namorados.
. Nos EUA, em cada ano, pelo menos dois a quatro milhões de mulheres são espancadas. Em cada ano, cerca de 132 mil mulheres dizem ter sido vítimas de violação ou tentativa de violação. Um número estimado entre 2 a 6 vezes mais mulheres são violadas, mas não apresenta queixa.

. Milhões de mulheres em todo o mundo, nas fábricas, nas sex shops ou nas suas próprias casas são abusadas e aviltadas – tratadas como mercadorias que se vendem e se comprem. Milhões de mulheres são consideradas propriedade privada e controladas como bens e não tratadas como seres humanos.

Os EUA dependem e apoiam-se nas classes feudais retrógradas para imporem as condições sociais e políticas necessárias ao seu domínio imperialista. E o imperialismo incorpora as relações feudais mais retrógradas e opressivas nas suas estruturas de domínio e exploração. Isto é um pesadelo para as mulheres, porque ocorre o seguinte fenômeno perverso: mulheres camponesas que trabalham em fábricas de exploração de alta tecnologia; mulheres educadas que se sujeitam a casamentos arranjados; anúncios reluzentes que promovem saltos altos, cirurgia plástica e maquiagem ao mesmo tempo que tradições feudais retrógradas impõem às mulheres que cubram os seus corpos da cabeça aos dedos dos pés.

No Iraque, sob ocupação norte-americana, milícias xiitas, autorizadas pelos EUA, patrulham as ruas das principais cidades do Iraque e atacam as mulheres que não se vestem ou não se comportam ao seu gosto. Segundo os relatos oficiais, em Bassorá, a segunda maior cidade do Iraque, o ano passado foram mortas e mutiladas 133 mulheres e os seus corpos foram despejados em caixotes do lixo com bilhetes a avisar os outros contra a “violação dos ensinamentos islâmicos”. Os motoristas de ambulâncias contratados para conduzirem de manhã cedo pelas ruas da cidade e recolherem os corpos dizem que os verdadeiros números são muito mais elevados.


Em 2007, Du’a Khalil Aswad, uma garota de 17 anos que vivia no Curdistão iraquiano, foi espancada e apedrejada até à morte por uma turba de homens fanáticos – familiares e vizinhos que levavam a cabo aquilo a que se chama de “morte de honra”. Du’a foi morta por se ter apaixonado por alguém que a sua comunidade não aprovava.
No Iraque, as mulheres violadas são consideradas uma vergonha para as suas famílias. Mais de metade das 400 violações registradas desde a invasão norte-americana resultaram em que as sobreviventes das violações foram assassinadas pelas suas famílias. Essas “mortes de honra” aumentaram com a ocupação norte-americana. E são comuns nos países do terceiro mundo.
Por trás destas horríveis práticas antimulher estão hábitos e relações de propriedade semelhantes aos que existem na atual sociedade norte-americana. Aqui, elas são chamadas “crimes de paixão” em que as sentenças não se baseiam no crime mas nos “sentimentos” (ou no que pode ser descrito como “honra masculina”) dos acusados. Em 1999, um juiz do Texas condenou um homem a quatro meses de prisão por ter assassinado a esposa e ferido o amante dela à frente do seu filho de 10 anos. O que é isto senão uma versão norte-americana de uma “morte de honra” que foi depois aprovada pelo estado?

A violência contra as mulheres, as violações e a prostituição são geradas e promovidas pelas relações de supremacia masculina incrustadas na estrutura das forças armadas imperialistas norte-americanas. É conhecida a horrível história de Abeer Hamza, uma rapariga iraquiana de 14 anos que foi violada por soldados norte-americanos. Abeer, em conjunto com a sua irmã e os seus pais, foram mortos e a sua casa foi completamente incendiada para encobrir o crime.



Os abusos sexuais e a violação não só são praticados contra os povos dos países ocupados mas também dentro das forças armadas norte-americanas. Mais de metade das mulheres na Guarda Nacional de Reserva foi alvo de violação, agressão sexual ou assédio sexual durante o seu tempo ativo. Apenas 2-3% dos transgressores sofrem uma ação disciplinar tão severa quanto ser presentes a um tribunal marcial. Normalmente, os transgressores recebem apenas uma palmadinha moderada no pulso, por exemplo, um serviço extra ou uma carta de repreensão.
Nos Estados Unidos, as pessoas são constantemente bombardeadas com anúncios, na televisão e no cinema, em que as mulheres são retratadas como pouco mais que objetos cujo “sex appeal” é usado para vender de tudo, de carros a vídeos musicais. O que é que acontece às mulheres e aos homens quando esses materiais surgem constantemente à sua frente? Será de admirar que tantas mulheres sofram de desarranjos alimentares ou sintam que têm que fazer cirurgia plástica ou que os corpos das mulheres sejam tratados como propriedade privada pelos homens que elas amam?
Que tipo de sociedade é esta em que expressões de desprezo como vadia, biscate e puta sejam sinônimos de mulher? Ou em que as mulheres não podem sair à noite com medo de serem estupradas?

Há fundamentalistas cristãos antimulher que pensam e praticam – com uma promoção e imposição oficial que vão desde o Supremo Tribunal e da Casa Branca para baixo. Os fascistas cristãos, uma força poderosa na classe dominante norte-americana, querem impor uma visão literal da Bíblia que implica que as mulheres sejam tratadas como seres inferiores, servas dos homens, propriedade privada.

Essas pessoas não são simplesmente loucas. Os “valores familiares” são palavras de ordem de Democratas e Republicanos. Porquê? Todas essas várias forças da classe dominante reconhecem o perigo colocado ao sistema capitalista/imperialista por qualquer enfraquecimento da “moralidade tradicional”, incluindo o seu papel na opressão das mulheres.

Que tipo de mundo é este em que quanto mais riqueza é criada e mais o mundo é transformado numa única entidade global, em vez do progresso humano, o resultado é uma maior tragédia para milhões de pessoas? Que tipo de mundo é este em que cada vez mais se diz às mulheres que a sua única escolha – se é que têm alguma – é entre o pesadelo feudal encarnado pelas tradições de todas as principais religiões ou uma versão mercantilizada da libertação tipo “Sexo na Cidade” em que têm “autonomia” para se comercializarem a si próprias – como uma mercadoria num mundo ainda baseado na subordinação, humilhação e brutalização diárias de metade da humanidade? A resposta é um mundo ainda dominado pelo capitalismo e pelo imperialismo.
(em Os Horrores para as Mulheres no Mundo “Moderno” do Capitalismo Global.)

Eles MUTILAM MULHERES e depois vendem as imagens delas para nós, para que mulheres ODEIEM A SI MESMAS eternamente, e homens cobicem eternamente UM OBJETO QUE NEM MESMO EXISTE. O resultado final é violência doméstica, papéis de gênero opressivos, baixa auto-estima, BILHÕES DE DÓLARES GASTOS TODO ANO EM COSMÉTICOS E CIRURGIA PLÁSTICA, um lamaçal de transtornos alimentares, e um desejo desesperado de manter uma aparência INVENTADA NAS MENTES DE HOMENS RICOS, QUE NÃO É NATURAL ou até humanamente possível! Por quê? Para que eles possam fazer um dinheiro sujo, e reforçar seu poder onipresente sobre mulheres e homens.

Este artigo não está na sua íntegra. Se quiser vê-lo integralmente, vá ao site original:

http://antipatriarchy.wordpress.com/2008/11/10/politica-sexual/

terça-feira, 22 de novembro de 2011

Frutas Vermelhas fortalecem a memória e evitam doenças degenerativas


Frutas Vermelhas fortalecem a memória e evitam doenças degenerativas
fonte: site www.minhavida.com.br


Um estudo realizado pelo Salk Institute for Biological Studies, na Califórnia, constatou que a fisetina, flavonoide presente nas frutas vermelhas, em especial no morango, estimula área do cérebro responsável pela memória de longo prazo e o protege de doenças degenerativas como o Mal de Alzheimer e a esclerose múltipla.

Segundo os pesquisadores, a fisetina induz a maturação das células neurais, evitando que elas morram e auxiliando a fixação de novas conexões entre elas. Com isso, a atividade cerebral não é afetada pela morte natural de células nervosas e a memória é estimulada com maior eficiência.

Foram testadas 200 pessoas com problemas de memória e sintomas de doenças como Alzheimer. Durante um ano, os pacientes ingeriram quantidades variadas de frutas vermelhas e foram monitorados para avaliar o nível de perda neural após o começo do tratamento. 80% dos pacientes apresentaram uma redução de 30% da perda destas células após o início do tratamento.

A perda de memória causada por doença neurodegenerativa ocorre devido a perda de neurônios. Embora se saibam os motivos destas doenças, não se encontrou até hoje fórmulas eficazes para retardar ou bloquear este processo. Os pesquisadores acreditam que estudos mais aprofundados podem dar origem a um remédio à base de fisetina capaz de proteger os neurônios e prevenir tais doenças.

PROCRASTINAÇÃO.


Chama-se procrastinação a protelação ou adiamento de uma ação decidida ser necessária. Mas evitar tarefas nem sempre é preguiça ou doença. Cogita-se que 80% das pessoas procrastinam com certa frequência e, como consolo, provavelmente 99% das pessoas devem procrastinar de vez em quando.
Deixar para depois não é sinal de que a preguiça ou a irresponsabilidade imperam. “Aquele que procrastina prioriza coisas menos importantes em vez de direcionar suas ações para aquilo que seria mais necessário realizar. Ele coloca diversas tarefas menores na frente”.
Mais do que uma questão de não administrar bem o tempo, o ato de procrastinar faz a pessoa viver a ilusão de que, adiando, tudo será solucionado como num passe de mágica.

O adiamento pode proporcionar um alívio temporário, uma sensação de tranquilidade, porque a pessoa crê que tudo vai dar certo no final.
A pessoa que procrastina não se relaciona bem com o real. “A realidade assusta. Com medo, a pessoa vira uma espécie de avestruz: enfia a cabeça na terra com a esperança de aquela realidade mude”.
“Quem procrastina não toma essa atitude somente em relação às situações que causam desconforto, mas também diante daquilo que lhe dá prazer”. Como exemplo uma aluna que adora escrever cartas, mas, na hora de leva-las ao correio, sempre demora alguns dias. Ela diz que não se sente inspirada. Mas desde quando é preciso inspiração para ir ao correio?
A consciência da própria mortalidade é que faz as pessoas postergarem alguma atividade, seja ela interessante ou desagradável. Se elas têm a chance de adiar alguma escolha, fazem-no porque têm a sensação de estar garantindo o dia de amanhã. É uma forma de se iludir, de tentar se tornar imortal.

Talvez por isso as pessoas idosas sejam menos afeitas ao adiamento. A experiência de ter passado por vários momentos de perda faz com que os idosos tenham mais clareza para identificar o que é prioritário ou não. E os mais saudáveis podem olhar para trás e dizer: “Muitas coisas que eu quis eu realizei, não preciso ter essa ansiedade de garantir que amanhã serei útil”.
Independentemente da fase em que a procrastinação ocorre, as consequências que esse hábito traz podem ir além do nível prático (como chegar atrasado a uma festa porque a compra do presente ficou para o último minuto), tendo reflexos na saúde da pessoa. A procrastinação é um problema sério, que pode causar transtornos psicológicos e atingir o nível físico.

Além de ser obrigada a arcar com as consequências de compromissos perdidos ou de tarefas malfeitas, a pessoa que deixa tudo para depois pode ter problemas físicos e mentais.

O sentimento de culpa é um dos que mais atingem essas pessoas. E o pior é que elas sentem culpa não pelo que fizeram, mas pelo que deixaram de fazer. Isso acaba gerando muito desgaste. Às vezes o indivíduo apresenta um quadro sério de stress, sente-se ansioso, o que pode gerar dores de cabeça, aumento na pressão arterial e problemas de estômago.

As pessoas que procrastinam sofrem com mudanças no seu comportamento psíquico, mas, muitas vezes, não percebem essas alterações, como consequência, a saúde física acaba sendo abalada.

Cerca de 20% da população norte-americana sofre do que se chama procrastinação crônica, que acontece quando a rotina da pessoa passa a ser bastante prejudicada pelo seu comportamento de adiar.

Consequências
Como acaba dependendo demais dos outros, pode estabelecer uma relação desgastante com familiares e amigos. Pode desenvolver um sentimento autodestrutivo, acreditando que tudo o que faz é ruim ou tem pouca importância. Sofre com a perda da autoconfiança, o que faz com que as ações posteriores àquelas que adiou tornem-se ainda mais difíceis de serem realizadas.

Tende a ficar ansioso quando percebe que não vai conseguir realizar aquilo a que se propôs. Quando se conscientiza de que adiou demais, pode apresentar um comportamento depressivo.

Atitudes para evitar adiamentos
Identifique motivos – Exercite o autoconhecimento e tente perceber as atitudes que você costuma adotar quando adia alguma tarefa. Pergunte-se sempre: “Porque é importante fazer isso agora? Porque deixar de fazer aquilo? Porque estou evitando resolver esse problema?”. Encare a realidade – Enfrente as situações do dia-a-dia como elas de fato se apresentam. Não tente criar a ilusão de que são mais fáceis ou menos importantes.

Calcule o Tempo – Tente não superestimar ou subestimar o tempo necessário para a realização das tarefas. Procure organizar sua agenda de modo que tenha tempo suficiente para fazer aquilo de que precisa.

Analise o ambiente – Verifique se você não está adiando as tarefas por causa das condições do ambiente em que está. Em um escritório, por exemplo, a luminosidade inadequada e o nível de ruído podem contribuir para a perda de concentração e, consequentemente, para a procrastinação. Isso vale também para as atividades que você tem de fazer em casa.
Permita-se errar;
Aja no lugar de pensar;
Aperfeiçoe-se;

Ajuste a agenda – Procure saber em que período do dia você é mais produtivo, aquele em que está menos cansado e mais disposto a realizar suas atividades.

sexta-feira, 18 de novembro de 2011




"Os lábios da sabedoria estão somente abertos
aos ouvidos do Entendimento"

O Caibalion

Memórias

Memórias, não são só memórias
São fantasmas que me sopram aos ouvidos
Coisas que eu nem quero saber
Nem quero saber

Pitty

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Nada resiste ao alcoolismo. Acaba com a sua saúde, sua vida profissional, a capacidade de viver em familiar e com qualquer prazer saudável.

Cinco FolhasSobreAutorArquivoRSS Twitter
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AA: Nada resiste ao Alcoolismo
June 11, 2010 24461http%3A%2F%2Fwww.cincofolhas.com%2F2010%2F06%2Faa-nada-resiste-ao-alcoolismo%2FAA%3A+Nada+resiste+ao+Alcoolismo2010-06-11+18%3A31%3A32vmourahttp%3A%2F%2Fwww.cincofolhas.com%2F%3Fp%3D2446 2retweet
Campanha criada pela agência mineira Filadélfia para o AA – Alcoólicos Anônimos, mostra a destruição causada pelo uso abusivo do álcool.

O diretor de criação Dan Zecchinelli escolheu uma gravata, um sapatinho infantil e uma bola de tênis para simbolizar respectivamente carreira, família e o prazer de viver.

As peças foram baseadas no conceito criado por Brock Davis, artista plástico, músico é também diretor de criação da Carmichael Lynch, agência de Minneapolis (EUA), que mostra na série de imagens “shattered”, objetos do cotidiano recortados de forma a parecerem estilhaçados.

A mensagem é clara: nada resiste ao alcoolismo.









fonte: http://www.cincofolhas.com/2010/06/aa-nada-resiste-ao-alcoolismo/

Alcool propaganda e indução - cuidado com o obsessor encarnado mor: A Propaganda.



Publicidade, bebidas alcoólicas e responsabilidade social

por Alvarez Dantas.

A Associação Brasileira das Agências de Publicidade – ABAP – veiculou, recentemente, uma propaganda visando minimizar a pressão social sobre a publicidade de cervejas no Brasil, afirmando que esta não é “a culpada pelos irresponsáveis que dirigem embriagados, pelos criminosos que vendem bebidas a menores, pelos covardes que praticam violências de qualquer espécie”.

Não se pode, de fato, dizer que a publicidade de cervejas é a culpada pelos problemas sociais expostos na propaganda da ABAP; não é a única responsável por todos os danos causados pela ingestão abusiva de álcool. Há diversos outros fatores que necessitam ser elencados, e igualmente citados como co-responsáveis, por exemplo estes: o baixo nível (ou mesmo a falta) de autocontrole por parte de quem consome bebidas alcoólicas; a ausência de escrúpulos dos próprios fabricantes deste tipo de produto, os quais, interessados em ampliar seu mercado consumidor, lançam mão de estratégias e ações visando o aumento das vendas; a conivência da sociedade, que em muitos casos, inclusive, estimula o consumo (como no caso dos pais que incentivam seus filhos a beber).

Apesar de não ser a única responsável, a publicidade tem, para este autor, peso considerável no agravamento dos problemas relacionados ao consumo abusivo de bebidas alcoólicas, uma vez que é em grande parte através dos apelos publicitários que um determinado produto consegue se inserir no mercado consumidor e abrir margem frente aos concorrentes, conquistando um determinado público-alvo.

Eis alguns exemplos de apelos utilizados pelas agências de publicidade para a indução da compra de bebidas alcoólicas: virilidade (o mais comum, bastando o expectador crítico observar a quantidade de propagandas com mulheres bonitas atraídas por homens bebendo essa ou aquela marca de cerveja); bem-estar (diversos reclames associando o consumo de destilados com relaxamento, requinte e/ou sucesso); diversão (anúncios fazendo menção de que, bebendo, a festa estará completa, será mais bem aproveitada).

Os apelos publicitários relacionados às bebidas alcoólicas (e a outros produtos também) visam principalmente manipular as emoções (desejos) dos consumidores, transformando-as em “necessidades” urgentes, em aditivos imprescindíveis; promovem lavagens cerebrais sutis e grosseiras, tolhendo a liberdade de escolha e de manifestação das consciências incautas. Eis um exemplo: este autor já ouviu, por diversas vezes, conhecidos afirmarem que não conseguem ir a determinados eventos sociais e não ingerir bebidas alcoólicas. Sentem como se algo estivesse faltando para tornar a balada atrativa.

As conseqüências mais evidentes do investimento em publicidade de bebidas alcoólicas estão fartamente descritas nas estatísticas nacionais e mundiais, por exemplo: o consumo atingindo faixas cada vez maiores da população, notadamente os adolescentes e, não raro, crianças (em parte em função do lançamento das bebidas destiladas do tipo ice, adocicadas e de gosto mais palatável); a ampliação do consumo per capta de cerveja no mercado brasileiro; o número descabido de mortes no trânsito causadas por motoristas embriagados; o aumento na quantidade de casos de alcoolismo ou outras patologias relacionadas ao uso contínuo e abusivo de álcool.




As agências de publicidade e os publicitários são tão responsáveis pelos problemas causados pelo consumo abusivo de álcool quanto as indústrias de bebidas alcoólicas, pois aqueles formulam idéias e ações visando atender às demandas destas, de ampliação do mercado consumidor e dos lucros. E esta ampliação se traduz em mais consumidores, e em estes consumindo mais bebidas.

Este autor não pretende eximir, porém, a responsabilidade das pessoas que consomem bebidas alcoólicas e cometem os mais diversos atos anticosmoéticos contra si próprios ou contra os outros. São estas consciências que, em virtude da freqüente ausência de discernimento e de reflexão quanto ao que compram e aos atos que cometem, se deixam manipular pelos anúncios publicitários e/ou pelas companhias intra e extrafísicas, e são, na maioria dos casos, as maiores implicadas nos resultados de suas ações.

O álcool etílico é uma substância psicoativa, um tipo de droga, cuja comercialização e consumo são legalizados no Brasil. Em sua volta surgem consideravelmente mais pesquisas comprovando os danos que causa do que as que especulam benefícios. E os prejuízos causados são uma das extremidades de um longo processo, que se inicia com a fabricação das bebidas alcoólicas.

Conclui-se, deste modo, que a responsabilidade em relação aos problemas advindos do consumo de bebidas alcoólicas é de todos os que, direta ou indiretamente, fazem parte desta cadeia: os que produzem, divulgam e comercializam este produto, e, principalmente, os que o consomem (e financiam todo o processo).

Para finalizar, deixa-se aqui, caro(a) leitor(a), uma sugestão: se for dirigir, não beba; e se for beber, reflita.

por Álvarez Dantas às 08:37

fonte: http://mentalsomando.blogspot.com/2008/09/publicidade-bebidas-alcolicas-e.html


terça-feira, 15 de novembro de 2011

Hospital Sarah -Rio cadastra

SARAH RIO - Cadastro para atendimento......


Quem puder, por favor divulgue.
Repassando:
SARAH RIO- já está cadastrando para atendimento.



Por favor repassem esta msg pois alguém pode precisar desta ajuda!

Centro Internacional SARAH de Neurorreabilitação e Neurociências


O HOSPITAL SARAH RIO, especializado em neuroreabilitação, inaugurado no dia 01 de maio de 2009, na Barra da Tijuca,
já está cadastrando para atendimento, novos pacientes adultos e crianças com as seguintes patologias, DENTRE OUTRAS:

· Paralisia cerebral
· Crianças com atraso do desenvolvimento motor
· Sequela de traumatismo craniano
· Sequela de AVC
· Sequelas de hipóxia cerebral
· Má-formação cerebral
· Sequela de traumatismo medular
· Doenças medulares não traumáticas como mielites e mielopatias
· Doenças neuromusculares como miopatias, neuropatias periféricas hereditárias e adquiridas, amiotrofia espinhal
· Doença de Parkinson e Parkinsonismo
· Ataxias
· Doença de Alzeihmer e demências em estágio inicial
· Esclerose múltipla
· Esclerose lateral amiotrófica em estágio inicial
· Mielomeningocele
· Espinha bífida
· Paralisia facial
O atendimento é totalmente gratuito.
O cadastro para atendimento de novos pacientes é feito exclusivamente pelos telefones: 21 3543-7600 21 3543-7600 21 3543-7600 21 3543-7600 e 21 3543-7601/2, das 08 às 17 horas, de segunda a sexta-feira.
http://www.sarah.br/
Endereço:
Embaixador Abelardo Bueno, nº 1.500
Barra da Tijuca
22775-040 - Rio de Janeiro - RJ

Mundos infinitos - Rumi

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Médium católico

Notícia saiu no jornal Dia.

De outro mundo

Lotando igrejas há 15 anos com um grupo que reza o Terço de forma
bastante incomum, ele conversa com os santos, os anjos e os mortos. E
hoje lança seu primeiro livro, “a pedido de Nossa Senhora”
POR BRUNO ASTUTO

Rio - À primeira vista, o carioca Pedro Siqueira, 39 anos, é um cara
normal. Torcedor (roxo) do Fluminense, formado pela PUC do Rio, dá
expediente todos os dias na Advocacia Geral da União e ministra aulas
de Direitos Administrativo e Processual Civil. Casado com outra
advogada, Natália, espera o primeiro filho, mora em Botafogo, gosta de
viajar e pratica jiu-jítsu nas horas vagas.

Tudo bem trivial não fosse Pedro o maior fenômeno da Igreja Católica
que o Rio já conheceu nos últimos tempos. Há 15 anos vem lotando
igrejas, — primeiro a Santa Mônica, no Leblon, hoje a Nossa Senhora da
Imaculada Conceição, na Gávea — todas as últimas terças-feiras do mês,
com seu grupo de oração do Terço, em que ora, lê passagens da Bíblia,
canta, toca violão e transmite cerca de 10 mensagens de santos, anjos
e mortos, os quais, conta, vê e escuta desde criança.

Quando começaram as suas visões?

Minha mãe relata que a primeira vez que ela viu que havia algo de
diferente foi quando eu, bebê, morri nos braços dela. Ela correu para
chamar uma vizinha, me levou ao hospital e, de repente, eu
ressuscitei. Lá em casa, as janelas batiam, a cama balançava, as
coisas mexiam. Daí comecei a ter as visões, as audições e as coisas
que falam dentro do meu peito. Às vezes, coisas muito ruins.

Esses fenômenos ainda continuam?

Teve um dia que começaram a aparecer tufos de cabelo pelo chão da
casa; em outro, no banheiro social, as paredes apareceram cheias de
fezes de morcego. Mas, no geral, não acontecem. De vez em quando,
aparecem pessoas no Terço dizendo que estão possuídas, mas não estão.

Os médicos descartaram qualquer possibilidade de um caso clínico?

Tudo: neurologista, psicólogos, psiquiatras. Disseram que não havia
nada clinicamente, que eu era uma pessoa normal, que não precisava de
remédios. Era atleta, competia na natação. Minha mãe, então, pensou:
‘vou ter que colocar um cabresto nesse menino’ e me proibia de falar,
para me proteger. Se meu filho também tiver o dom, eu agiria
diferente.

Como era na escola?

Eu ficava na minha, porque tinha que me enturmar. Naquela época, o
Santo Agostinho era só de meninos. Dentro da medida, eu tive uma vida
normal, fora as visões. Saía, namorava, ia a matinês, mas sempre
gostei mais dos esportes.

Você também vê mortos, mas a fé católica, de certa forma, proíbe a
comunicação com eles.

No episódio da Transfiguração, Jesus se comunica com Moisés, e os
apóstolos também o veem. Não existe nenhum dogma que proíba isso. O
Padre Pio, que foi santificado pelo Papa João Paulo II, conversava com
almas do Purgatório, por exemplo. Sou muito devoto dele.

Alguém na Igreja já lhe disse para parar?

Para parar não, mas, às vezes, vinha um padre pedindo que eu não desse
as mensagens, que eu não falasse de cura, acho que por medo de algo
que não está sob controle. Mas isso não está no controle de ninguém,
nem do meu. Por uma política de boa vizinhança, eu não faço muita
coisa que poderia fazer. Mas a Bíblia tem uma coisa muito interessante
que é a questão de não chocar seu próximo.

Como reagem as pessoas do seu trabalho, na Advocacia Geral da União?

Eu trabalho na Procuradoria Regional. As pessoas no início ficaram
chocadas, mas hoje se acostumaram, umas me pedem para rezar.

Suas visões o ajudam nos casos judiciais?

Não (risos). Nossa Senhora não me aparece, não se mete nisso. Acho que
são assuntos muito mundanos para Ela. Com o tempo, eu aprendi a
controlar o dom; no tribunal, por exemplo, não vejo nada.

Você tem medo de que as pessoas não acreditem em você?

Tem várias pessoas que não acreditam, várias. Até parentes meus, que
acham uma bobagem. Eu realmente não ligo. Nada acontece por acaso; eu
tenho uma missão a cumprir. Se Nossa Senhora escolheu essa missão para
mim, eu faço por Ela, por amor a Ela. Se eu não fizesse, eu seria
incompleto. Eu não posso me trancar e isolar do mundo como eu gostaria
e ficar somente vendo e meditando.

E você considera isso um dom ou um fardo?

Todo dom é pesado, porque ele te exige muito. Tem épocas em que eu
estou mais cansado, que eu não quero ir ao Terço, que sinto dores
terríveis pelo corpo, pela coluna, pelas pernas, nas mãos. No começo,
as reuniões eram semanais, agora são mensais, por causa do volume de
trabalho. Eu sei que algumas pessoas vão ao grupo me vendo como uma
atração de circo. Isso já me incomodou, mas hoje entendo que é um
gancho que Nossa Senhora usou para divulgar o Terço.

Por que você tem esse dom e não eu, só para dar um exemplo?

Também gostaria de saber, mas todo dom passa pela individualidade. Na
verdade,eu sou um homem das cavernas. Sou um cara cheio de manias, sou
travado, não sou moderno, gosto de futebol, de lutar, não gosto de
publicidade nem de aparecer. Mas entendo que seja necessário para
divulgar o livro, que me foi pedido por Nossa Senhora numa
peregrinação a Fátima. Eu não sou padre, não doutrino ninguém, só
quero rezar o Terço. A mensagem do livro é que as pessoas têm que
recuperar sua fé, porque sempre tem um momento na vida em que dinheiro
e beleza não resolvem nada.

É verdade que o telefone só toca de lá para cá, como disse Chico Xavier?

É verdade. Não adianta a pessoa me procurar e pedir para falar com
alguém. As pessoas precisam aprender a rezar por elas, pelo próximo,
pelo irmão, pelo mundo e a não precisarem de mim para rezar. Eu saio
com muitos pedidos de oração, mas seria melhor que a própria pessoa
fizesse isso.

Você se considera o Chico Xavier dos católicos?

Nunca. Ele era um homem santo, puro, puríssimo.

Você disse que vê também espíritos maus. Quer dizer que eles existem?

Vejo, sim, e claro que existem, assim como existem pessoas boas e más.

E quanto ao assassinato das crianças de Realengo, que chocou o País?

Ele não estava possuído; era uma pessoa doente que não foi tratada. Ao
que me parece, pela leitura da carta e pelo histórico, ele estava em
surto. Tenho visto no grupo várias pessoas com problemas psicóticos,
esquizofrênicos, depressivos que não são tratadas e atribuem seus
problemas a uma natureza espiritual. O assassino, sem dúvida, terá que
cumprir uma pena, mas sua perturbação mental será levada em conta.
Temos também que orar por ele, porque Deus ama todos os Seus filhos.

Como uma mãe de Realengo pode ter fé depois de uma tragédia como essa?

Uma tragédia como essa significa que Deus ruiu a casa dela inteira
para que tudo recomece do zero, com Ele. Porque isso aqui é passagem,
nós estamos em trânsito. No início pode haver revolta, mas é preciso
ter fé, porque a verdade está do outro lado.