Total de visualizações de página

sexta-feira, 16 de maio de 2014

Provocações - O Essencial é Saber Ver (Alberto Caeiro) - Abujamra - 14/0...

Escuela de desaprender


Para apalpar as intimidades do mundo



1. Para apalpar as intimidades do mundo é preciso saber: 

a) Que o esplendor da manhã não se abre com faca 

b) O modo como as violetas preparam o dia para morrer 

c) Por que é que as borboletas de tarjas vermelhas têm devoção por túmulos 

d) Se o homem que toca de tarde sua existência num fagote, tem salvação 

e) Que um rio que flui entre 2 jacintos carrega mais ternura que um rio que 
flui entre 2 lagartos 

f ) Como pegar na voz de um peixe 

g) Qual o lado da noite que umedece primeiro. 

etc. 
etc. 
etc. 

Desaprender 8 horas por dia ensina os princípios.

(BARROS, 2000)

Solidão de si.




Solidão atroz
Aquela que se sabe que só se deve a si mesmo
 e só.
Escolhas, comodismos, preguiças....
Quando o comodismo e a preguiça dominam a situação.
Posicionar-se
Sim.
Por que na vida o foco,  o gosto,  sua essência deve dar a direção
Sim.
E por que Buscar os afins exige dedicação
Sim.
 Até mesmo mudar de lugar, bairro, cidade, Estado , religião.
Sim.
Por que o medo de mudar é o medo de crescer, é o medo de errar é o medo de aprender.
Que quando se é humano as escolhas tem limitações....
E, portanto, só podemos escolher o que amamos, meu irmão.
Fazer, estar, sentir, para não se sentir solidão.
Solidão na alma aumenta a frustração.
Mesmo que esteja acompanhado,  mesmo que esteja numa multidão....

Por que se não está consigo mesmo, não está onde deveria estar,
esteja onde estiver, o onde é o que menos vai importar.

Fazendo o que quer fazer, com quem quer estar, sentir se torna uma benção.

Sem forçações, moralismos ou pregações.

E, quando se nega a alma de se expandir vem a solidão.
que independe de estar junto, perto , rico ou na  multidão.
Sim.

A solidão verdadeira construída por renegar predileções
Por que o medo de pecar, o medo de errar, o medo de ser egoísta trava as decisões
Sim.

Essa solidão tem remédio, mas às vezes o remédio é tudo que não se quer ter.

Se lamentar é alimento para se submeter.

Não. 

É preciso acordar, tomar a pílula certa e expandir.

O remédio é perceber que ainda estar vivo e fazer acontecer.

Mudar, aprender, focar, deixar, esquecer, seguir.
Reconciliar consigo mesmo e consigo mesmo se enriquecer.

Mesmo que fique só, mesmo que permaneça só, estará bem consigo, com sua afinidade, com a sua alma, com o que se é e com o que se quer ser.

E portanto não estará mais só, nunca mais estará só por que as carências irão desaparecer...

Não deve ter medo de se ir para o que se é.

Seguir o seu sonho traz libertação.
A  solidão atroz irá desaparecer.
A pasmaceira enregelante, desaparecer.
A paz sem voz ignorante, desaparecer. 

E a reconciliação com a alma frutescer.

Anderson.



sábado, 3 de maio de 2014

Repelente natural





CONTRA O MOSQUITO DA DENGUE e outros também... ATENÇÃO --- MUITA ATENÇÃO HÁ UMA EPIDEMIA EM VÁRIOS ESTADOS BRASILEIROS DE DENGUE. DIVULGUEM - CONTRA OS MOSQUITOS - BARATO E FUNCIONA ! Cravos espetados em limão, afastam os mosquitos. Um repelente eficiente e barato. O limão aliado ao cravo, ajuda a combater o Aedes Aegypt. Faça como na foto - Enterre alguns Cravos em meio Limão. Faça isso com 3 ou 4 limões e espalhe pela casa. Margarete Camargo Departamento de Fitossanidade FCAV-UNESP OBS.: TROCAR A CADA DOIS DIAS

SERENIDADE




A serenidade cresce à medida que nos livramos de nossas mágoas. Ela cresce também ao conseguirmos um razoável controle sobre nossas ambições.
Cada vez mais penso que a ambição desmedida tende a gerar uma conduta moral menos digna; e que essa "mistura" não combina com a serenidade!
A ambição depende da vaidade, um ingrediente da sexualidade presente em todos nós. Ela se torna desmedida quando se acopla às nossas mágoas.
A ambição comedida (própria dos que têm menos ressentimentos guardados) é estimulante e construtiva. A desmedida é fonte de forte ansiedade.
Os que têm uma ambição desmedida (em geral, ressentidos) desconhecem a serenidade: estão em constante disputa; jamais se dão por satisfeitos.
A serenidade não corresponde a um estado de alma que nossa cultura valoriza: está em oposição à competição, essa sim tida como muito legal.

FLÁVIO GIKOVATE

Autossabotagem.


Admirando mas discordando


Apesar de estar longe evolutivamente dessa grande alma, eu discordarei do mesmo (Talvez por isso mesmo), em parte.

Essa visão, apesar de reforçar a tolerância que devemos ter com o ponto de vista do outro. Com as crenças do outro, com as verdades do outro. E, isso é fato. Cada ser humano é um universo. Tolice é tentar convencer as suas verdades e convicções ao outro. Querer ter razão é sempre um bom caminho para criar guerra e antipatias. Devemos, sim, aprender a respeitar o outro com toda sua singularidade. Isso, não quer dizer que tenhamos que concordar com as ideias do outro. Ao contrário, por vezes, mesmo que o outro não nos compreenda, devemos deixar demarcado nossas convicções, mas que fiquem claras: São nossas. Não são " a verdade", mas são aquilo que achamos, a partir das experiências e visões de mundo que construímos.

É por isso que, apesar de ser poeticamente bonita, essa afirmação, ela não é, exatamente, uma verdade.

Muitas crenças, práticas, ritos e formatos religiosos antes de ajudar a alma em seu adiantamento, fazem-na retardar seu processo, devido a necessidade de reparar tudo que, influenciado por crenças muito terra a terra, a pessoa fez de danoso, ao planeta, às pessoas, a natureza.

Alguns caminhos pela sua própria estrutura farão com que se demore mais eternidades para que a alma desperte. Religião é um nome guarda-chuva. Pois abriga-se debaixo desse nome, centenas de crenças, práticas e ritos que, nem sempre ajudam as pessoas de fato.

Olhando com um olhar multidimensional, muitas religiões que tem no ritual sua força, prendem seus adeptos, após o desencarne deste, a esses mesmos ritos. Ritos esses que respeitamos, mas sabemos, em geral, não influenciam muito no processo de ascese consciencial do ser.

Pode ajudar a consertar nossos brinquedos quebrados. Mas não nos dá soluções definitivas.

Pode simplesmente estimular o fanatismo, a fé cega, a ambição, a intolerância, a violência e uma série de ações que poderão, antes de fazer com que a pessoa avance, a retarde.

As religiões, na sua grande maioria, estão presas ao uso do ritual e a idolatria. Então, discordo de Gandhi que, ao falar isso, estava olhando com um olhar bom para o pensamento religioso que, se olhado com olhos espirituais,sempre terá , na maioria das religiões, coisas boas.

Mas o fato é que, historicamente falando, as religiões não conseguiram,na sua grande maioria, estimular o ser humano a amar mais.

Nós espíritas, n sua grande maioria, não temos ideia do alcance do saber espírita. Circunscrevendo-o ao panteão das religiões humanas.

O saber espírita não é algo que se aprisione com fanatismos e isolacionismos infantis.

O Saber espírita traduz, para o homem ocidental, verdades cósmicas, verdades que ultrapassam as crenças humanas comuns e seus preconceitos. Alavancando a alma as incomensuráveis leis que regem o Universo.

É bem mais amplo do que ser apenas mais uma religião. É o saber espírita a própria tradução de leis cósmicas ou divinas. Saber esse que devemos difundir com todo o amor de nossas almas. Não com vaidades, arrogâncias ou ortodoxias fanáticas, mas por amor ao despertar das almas. Um amor pedagógico que alavanca as almas do seres.

Por isso não nos confundamos, o saber espírita, bem entendido, é fator de emancipação da alma. Poucos grupos religiosos no nosso planeta conseguirão transmitir esses saberes e esse estímulo evolutivo aos seus adeptos, simplesmente por desconhecerem tais coisas.

Anderson.



Desaprender

"Há uma idade em que se ensina aquilo que se sabe. Vem, em seguida, uma outra, quando se ensina aquilo que não se sabe. Vem agora, talvez, a idade de uma outra experiência: aquela de desaprender. Deixo-me, então, ser possuído pela força de toda vida viva(...)

Essa experiência tem, creio eu, um nome ilustre e fora de moda, que ousarei tomar aqui sem complexo, na própria encruzilhada de sua etimologia: SAPIENTIA: nenhum poder, um pouco da saber, um pouco de sabedoria, e o máximo de SABOR
possível”

(Roland Barthes)



ALÉM DO SONO




Calderaro*

De passagem por nosso templo, rogo vênia para ocupar-lhes a atenção com
alguns apontamentos ligeiros, em torno de nossas tarefas habituais.
Dia e noite, no tempo, simbolizam existência e morte na vida.
Não há morte libertadora sem existência edificante.
Não há noite proveitosa sem dia correto.
Vocês não ignoram que a atividade espiritual da alma encarnada estende-se
além do sono físico; no entanto, a invigilância e a irresponsabilidade, à
frente de nossos compromissos, geram em nosso prejuízo, quando na Terra, as
alucinações hipnogógicas*, toda vez que nos confiamos ao repouso.
É natural que o dia mal vivido exija a noite mal assimilada.
O espírito menos desperto para o serviço que lhe cabe, certamente
encontrará, quando desembaraçado da matéria densa, trabalho imperioso de
reparação a executar.
Por esse motivo, grande maioria de companheiros encarnados gasta as horas de
sono exclusivamente em esforço compulsório de reajuste.
Mas, se o aprendiz do bem atende à solução dos deveres que a vigília lhe
impõe, torna-se, como é justo, além do veículo físico, precioso auxiliar nas
realizações da Esfera Superior.
Convidamos, assim, a vocês, tanto quanto a outros amigos a quem nossas
palavras possam chegar, à tarefa preparatória do descanso noturno, através
do dia retamente aproveitado, a fim de que a noite constitua uma província
de reencontro das nossas almas, em valiosa conjugação de energias, não
somente a benefício de nossa experiência particular, mas também a favor dos
nossos irmãos que sofrem.
Muitas atividades podem ser desdobradas com a colaboração ativa de quantos
ainda se prendem ao instrumento carnal, principalmente na obra de socorro
aos enfermos que enxameiam por toda parte.
Vocês não desconhecem que quase todas as moléstias rotineiras são doenças da
idéia, centralizadas em coagulações de impulsos mentais, e somente idéias
renovadoras representam remédio decisivo.
Por ocasião do sono, é possível a ministração de amparo direto e indireto às
vítimas dos labirintos de culpa e das obsessões deploráveis, por intermédio
da transfusão de fluidos e de raios magnéticos, de emanações vitais e de
sugestões salvadoras que, na maior parte dos casos, somente os encarnados,
com a assistência da Vida Superior, podem doar a outros encarnados.
E benfeitores da Espiritualidade vivem a postos, aguardando os enfermeiros
de boa-vontade, samaritanos da caridade espontânea, que, superando inibições
e obstáculos, se transformem em cooperadores diligentes na extensão do bem.
Se vocês desejam partilhar semelhante concurso, dediquem alguns momentos à
oração, cada noite, antes do mergulho no refazimento corpóreo.
Contudo, não basta a prece formulada só por só.
É indispensável que a oração tenha bases de eficiência no dia bem
aproveitado, com abstenção da irritabilidade, esforço em prol da compreensão
fraterna, deveres irrepreensivelmente atendidos, bons pensamentos, respeito
ao santuário do corpo, solidariedade e entendimento para com todos os irmãos
do caminho, e, sobretudo, com a calma que não chegue a ociosidade, com a
diligência que não atinja a demasiada preocupação, com a bondade que não se
torne exagero afetivo e com a retidão que não seja aspereza contundente.
Em suma, não prescindimos do equilíbrio que converta a oração da noite numa
força de introdução à espiritualidade enobrecida, porque, através da
meditação e da prece, o homem começa a criar a consciência nova que o
habilita a atuar dignamente fora do corpo adormecido.
Consagrem-se à iniciação a que nos referimos e estaremos mais juntos.
É natural não venham a colher resultados, de imediato, nas faixas mnemônicas
da recordação, mas, pouco a pouco, nossos recursos associados crescerão,
oferecendo-nos mais alto sentido de integração com a vida verdadeira e
possibilitando-nos o avanço progressivo no rumo de mais amplas dimensões nos
domínios do Universo.
Aqui deixamos assinalada nossa lembrança que encerra igualmente um apelo ao
nosso trabalho mais intensivo na aplicação prática ao ideal que abraçamos,
porque a alma que se devota à reflexão e ao serviço, ao discernimento e ao
estudo, vence as inibições do sono fisiológico e, desde a Terra, vive por
antecipação na sublime imortalidade.

Calderaro
Instruções Psicofônicas - Francisco Cândido Xavier

(*) Trata-se do Instrutor Espiritual a que se reporta André Luiz, em seu
livro "No Mundo Maior". - Nota do organizador.
** Hipnogógicas ou hipnagógicas: adormecimento, sonolência antes do sono
verdadeiro. (Nota nossa).

sexta-feira, 2 de maio de 2014

Reflexões, ações, decisões,


Amar é ter cuidado com o outro

"A capacidade de estar sozinho é a capacidade de amar. Isso pode parecer paradoxal, mas não é. Essa é uma verdade existencial: somente aquelas pessoas que são capazes de estar sozinhos são capazes de amar, de compartilhar, de ir profundamente ao cuidado da outra pessoa, sem reduzir o outro a uma coisa e sem se tornar viciado ao outro.

 Eles permitem que o outro seja absolutamente livre, porque eles sabem que se o outro partir, eles serão felizes como são agora. 

A felicidade deles não pode ser tirada pelo outro, porque não foi dada pelo outro." 

Osho da Obra "Being in love"







Envelhecer




Envelhecer
Arnaldo Antunes..

A coisa mais moderna que existe nessa vida é envelhecer
A barba vai descendo e os cabelos vão caindo pra cabeça aparecer
Os filhos vão crescendo e o tempo vai dizendo que agora é pra valer
Os outros vão morrendo e a gente aprendendo a esquecer

Não quero morrer pois quero ver
Como será que deve ser envelhecer
Eu quero é viver pra ver qual é
E dizer venha pra o que vai acontecer

Eu quero que o tapete voe
No meio da sala de estar
Eu quero que a panela de pressão pressione
E que a pia comece a pingar
Eu quero que a sirene soe
E me faça levantar do sofá
Eu quero pôr Rita Pavone
No ringtone do meu celular
Eu quero estar no meio do ciclone
Pra poder aproveitar
E quando eu esquecer meu próprio nome
Que me chamem de velho gagá

Pois ser eternamente adolescente nada é mais demodé
Com uns ralos fios de cabelo sobre a testa que não para de crescer
Não sei por que essa gente vira a cara pro presente e esquece de aprender 
Que felizmente ou infelizmente sempre o tempo vai correr


A Dignidade

“A Dignidade exige que sejamos nós mesmos.
Mas a Dignidade não é somente que sejamos nós mesmos.
Para que haja Dignidade é necessário o outro.
E o outro só é outro na relação conosco.
A Dignidade é então um olhar.
Um olhar a nós mesmos que também se dirige ao outro olhando-se e olhando-nos.
A Dignidade é então reconhecimento e respeito.
Reconhecimento do que somos e respeito a isto que somos, sim, mas também reconhecimento do que é o outro e respeito ao que ele é.
A Dignidade então é ponte e olhar e reconhecimento e respeito.
Então a Dignidade é o amanhã .
Mas o amanhã não pode ser se não é para todos, para os que somos nós e para os que são outros.
A Dignidade é então uma casa que nos inclui e inclui o outro.
A Dignidade é então uma casa de um só andar, onde nós e o outro temos nosso próprio lugar, isto e não outra coisa é a vida, e a própria casa.
Então a Dignidade deveria ser o mundo, um mundo que tenha lugar para muitos mundos.
A Dignidade então ainda não é .
Então a Dignidade está por ser.
A Dignidade então é lutar para que a Dignidade seja finalmente o mundo.
Um mundo onde haja lugar para todos os mundos.
Então a Dignidade é e está por construir.
É um caminho a percorrer.
A Dignidade é o amanhã ”..

MARCOS (sub-comandante) La Marcha del color de la tierra. (comunicados, cartas y mensajes del Ejército Zapatista de la Liberación Nacional del 2000 al 2 de abril del 2001) México, rizoma, 2001