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sexta-feira, 4 de dezembro de 2020

POEMA FRANCISCANO

 

POEMA FRANCISCANO
(Em tempos de ódio, oração de paz!)
Que eu leve a paz…
A que não se desfaz
Mesmo ante o ódio certeiro.
Que eu leve
Como brisa breve
A cor da manhã.
O natural da maçã,
O suave, o que serve.
Que eu leve,
O sólido amor,
O vigoroso perdão
E o escancarado coração…
Que eu leve
A alegria discreta
A lágrima aberta
Pelo meu irmão.
Que eu leve
A algibeira cheia
De flores de neve
E de pão para a ceia
De quem precisar.
Que eu leve
Na alma um lar,
Nos lábios, a justiça.
Nas mãos, o que couber
De amor com amplidão,
Do amor de mulher.
Que eu leve claridade
Que congregue a multidão,
Que comova a maldade
Que traga o afastado irmão…
Que eu leve,
Sempre leve
Sempre em breve,
Sempre como quem serve
Na palma da mão,
O amor de Francisquinho
E de Jesus Cristinho
Para espantar a escuridão.
Dora Incontri
A imagem pode conter: uma ou mais pessoas, flor e planta

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