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quarta-feira, 8 de outubro de 2014

DISCERNIMENTO por Emmanuel



Reunião pública de 26-8-60
Questão n°216





Encarecendo a prática do bem por base da cooperação com os instrutores desencarnados, não será lícito esquecer o imperativo da educação.

Não somente ajudar, mas também discernir.

Não apenas derramar sentimentos como quem faz do peito cofre aberto, atirando preciosidades a esmo, mas articular raciocínios, aprendendo que a cabeça não é simples ornamento do corpo.

Coração e cérebro, sintonizados na criatura, assemelham-se de algum modo ao pêndulo e ao mostrador no relógio. O coração, à maneira do pêndulo, marca as pulsações da vida; entretanto, o cérebro, simbolizando o mostrador, estabelece as indicações.
No trabalho em que se conjugam, um não vai sem o outro.
Tornemos ao domínio da imagem, para clareza do assunto.
Operário relapso não encontra chefe nobre.
Escrevente inculto não se laureia em provas de competência.
Enfermeiro bisonho complica a assistência médica.
Aluno vadio é problema para o professor.

Em qualquer gênero de serviço, é indispensável que o colaborador se interesse pela melhoria dos próprios conhecimentos, a fim de valorizar o amparo que o valoriza.
Tarefa sustentada através do tempo não brota da personalidade. Exige burilamento, disciplina, renunciação e suor.
A educação confere discernimento. E o discernimento é a luz que nos ensina a fazer bem todo o bem que precisamos fazer.


É por isso que Jesus avisou no Evangelho: "Brilhe a vossa luz diante dos homens para que os homens vejam as vossas boas
obras." É ainda pela mesma razão que o Espírito da Verdade recomendou a Allan Kardec gravasse na Codificação do Espiritismo a inolvidável advertência: "Espíritas, amai-vos! — eis o primeiro ensino. Instrui-vos! — eis o segundo.”.

Do livro "Seara dos Médiuns", Emmanuel, Francisco Cândido Xavier

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