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quinta-feira, 28 de junho de 2012

Proposta maravilhosa de casamento



A gente vê, vê e se  emociona.
São cosas assim que nos fazem crer no ser humano.
Acreditar afinal que o amor entre um homem e uma mulher é realmente possível e não um condicionamento cultural.
Além disso o primor que pessoas comuns, americanos, tiveram em realizar um trabalho tão bom, nos mostram por que a arte americana se espalhou pelo mundo todo nos últimos 80 anos.
 Realmente eles são talentosos e dedicados. 
Uma coisa dessa somente poderia acontecer em algum lugar do novo mundo. 
Essa alegria e essa dedicação amiga são também exemplos do valor da amizade, de todos para com o casal. Enfim, um vídeo que traz inúmeras lições e muitas emoções. É invejável tudo. A dedicação do noivo, dos amigos, o carinho, a alegria e a espontaneidade.
Oh, Lord,  give me something so!!!!

"after all this until I married him" KKKKKKKKKKKK!!!

just kidding, just kidding, monas, do not get excited!!!!
KKKKKKKKK!!!!
Anso.

segunda-feira, 25 de junho de 2012

Técnica da Madrugada




Exercício interessante para tomada de soluções. Feito com disposição de ânimo e confiança nos mentores espirituais, traz introspecção, ponderação e análise sobre os problemas que passamos.

01.No período de 3 a 7 dias sequenciais, o pesquisador deve se despertar de madrugada, de preferência
entre 3 e 5 horas da manhã, definindo, previamente, o horário mais confortável para autorreflexões.
02.Beber um copo d‘água para manter-se desperto.
03.Disponibilizar folhas de papel em branco e caneta.
04.Sentar-se sozinho numa cadeira cômoda em frente à mesa de estudo.
05.Exteriorizar suas energias e instalar o estado vibracional, formando o campo de atuação do amparo.
06.Escrever, de preferência à mão, sem equipamentos eletrônicos, a questão a ser definida de maneira
clara e objetiva, sem induzir possibilidades de solução.
07.Riscar a folha ao meio criando 2 colunas. Identificá-las com os subtítulos: Prós e Contras. No
centro superior escrever a questão e no rodapé: Conclusão.
08.Expor mentalmente o problema para o qual pesquisa solução. Fazer silêncio mental.
09.Escrever os insights, as inspirações, organizando as ideias. Registrar sem censuras ou correções.
10.Permanecer de mente aberta às inspirações para recuperar ideias inatas do possível do aprendizado que teve antes de nascer, no plano extrafísico.
e estimular o uso da IE – inteligência evolutiva.
11.Prosseguir com o exercício nos dias seguintes, na mesma hora e local.
12.Sem pressa para as conclusões, refletir sobre as possibilidades, reconhecer os recursos disponíveis
no presente e buscar identificar as consequências futuras de possíveis decisões.
13.Decorrido o prazo de aplicação da técnica, reler os registros e, fortalecido(a) pela autoconfiança,
tomar a decisão com lucidez.

Meditação Vipassana: um relato de dez dias em profundo silêncio Imagine ficar dez dias sem falar, sentada na mesma posição. Esse é o caminho para aprender a Vipassana, técnica de meditação para acalmar a mente e encontrar o equilíbrio


Dhamma Dipa, ou Ilha de Dama, é o nome do retiro de meditação Vipassana, uma propriedade rural situada na pequena cidade de Hertfordshire, região oeste da Inglaterra. Sua localização em local tranquilo é ideal para quem quer encontrar a paz por meio da meditação. Desde 1991, mais de dez mil pessoas de todas as partes do mundo já passaram pelo retiro. Com capacidade para acomodar 70 estudantes, o local é mantido pelas doações dos que por lá passam. O ônibus, que sai de Londres, após três horas e meia de viagem encosta na estrada para que os passageiros desçam em meio à vegetação de intensa cor verde.
No caminho de dois quilômetros até o retiro, todos conversam em inglês. Pessoas da África do Sul, Itália, Índia, Rússia, do Brasil, de Portugal e da inglaterra trocam experiências de vida e contam como vieram parar ali. É quase uma espécie de despedida do corriqueiro ato de falar, já que nos próximos dez dias todo tipo de diálogo está estritamente vedado, em qualquer momento do dia, assim como olhar diretamente para os olhos de outro meditador. Segundo os ensinamentos desse tipo de meditação, esse período é o tempo necessário para aquietar a mente e assim prepará-la para os próximos estágios do trabalho.
Em sânscrito, Vipassana significa ver as coisas como elas realmente são. A técnica de meditação indiana existe há muitos séculos e é definida como um processo de transformação interna realizado através da auto-observação. O objetivo é estabelecer uma profunda conexão entre a mente e o corpo, por meio da percepção das sensações que emanam de cada um. O resultado é a dissolução de impurezas mentais e, consequentemente, a conquista do tão almejado equilíbrio.
A técnica não é sectária, ou seja, é transmitida sem nenhuma ligação com preceitos religiosos. Abstinência sexual - os alojamentos de homens e de mulheres são separados, bem como os refeitórios - e a proibição do consumo de cigarro e álcool são normas inflexíveis. O contato com o mundo exterior também é proibido: celulares e livros são guardados até a conclusão do curso. Todos no retiro são submetidos a uma dieta vegetariana bastante leve. O cardápio sem carne cumpre um papel importante no processo de aprendizagem: desintoxicar o organismo.
O dia começa cedo, às quatro horas da manhã, e termina às dez da noite, quando se apagam as luzes dos dormitórios. O programa impõe 11 horas de meditação diária, com intervalos para refeições, descanso e instruções da técnica, que são dadas em híndi, idioma oficial da Índia, e inglês. As regras alimentares e de abstinência proporcionam condições físicas e mentais únicas para o desenvolvimento de uma percepção aguda sobre o corpo.

A prática anapana no Dhamma Hall

O curso tem início no Dhamma Hall, onde acontece grande parte da aprendizagem. Esta sala de meditação, silenciosa e calma, é ampla e acarpetada. Nas paredes não existem imagens. A luz incide no interior do espaço através de janelas de um metro de altura, posicionadas na parte superior das paredes laterais da sala, ocupando toda a sua extensão. Os estudantes utilizam almofadas e cobertores para se manter relativamente confortáveis e aquecidos enquanto meditam na posição de lótus. A técnica de meditação Anapana é introdutória e visa ao treino da concentração por meio da observação da respiração, de seu fluxo de ar e da sua temperatura. O foco é estimulado com mantras indianos e palavras de incentivo do professor, tais como: "dedique-se, dedique- se continuamente, pacientemente, persistentemente".
Após o terceiro dia e muitas horas sentados, com os olhos fechados e a coluna ereta, os praticantes sentem dores por todo o corpo, principalmente nas pernas. A sustentação do tronco exige demasiada força da musculatura lombar e da coluna. O reflexo de tal desgaste físico é uma postura fora do centro. Em uma das quatro paredes do amplo Dhamma Hall ficam empilhadas dezenas de almofadas azuis. Muitos recorrem a elas para ter maior sustentação, colocando-as sob os joelhos e tornozelos, outros utilizam pequenos bancos para meditar.
O cansaço e o sono abatem todos. Nesse ambiente de certo sacrifício, importantes passos são dados em direção ao desenvolvimento da equanimidade, que significa manter o equilíbrio emocional perante qualquer dificuldade ou situação. Muitos pensam em desistir, por causa da dor física ou pelo silêncio lancinante. Quando não é mais possível suportar as restritas condições da meditação no Dhamma Hall, o estudante levanta-se silenciosamente e sai da sala. Um vasto campo, verde e calmo, a poucos metros da entrada principal, é o refúgio da intensa experiência. Lá fora, as pernas encontram no conforto de uma breve caminhada alguns momentos para a recuperação. À medida que o curso avança, a dor torna-se um fator isolado e passa a não interferir de forma permanente na concentração.
Nesse processo de intenso mergulho no silêncio, a mente trabalha sem parar criando "ruídos" a todo instante: palavras, imagens, lugares, cenas do passado, ideias repugnantes, enfim, uma série de elementos que dificultam a quietude, o objetivo final da meditação. Para os adeptos da Vipassana, esses pensamentos desordenados são chamados de Sankhara. No Ocidente, os psicólogos os chamam de obsessivos. Sem o treino da meditação, o aprendiz trava lutas mentais extenuantes consigo mesmo.
Após lutar contra si mesmo por longas horas, o progressivo cansaço físico e mental faz com que não existam forças para reação, e o aprendiz entra assim em um estado de observação total, sem nenhuma resistência. A equanimidade foi alcançada a duras penas. Desse momento em diante, um processo de catarse tem início e a mente passa a ser limpa, de forma natural. É quase impossível que eles se libertem por completo dos pensamentos e das dores, contudo, a concentração está agora muito mais elevada. A última fase do curso começa.

Interconexão, a última fronteira mental

De maneira geral, a Vipassana busca a interconexão entre a alma e o corpo por intermédio das sensações. A técnica consiste em "escanear" mentalmente todas as partes do corpo e observar atentamente as sensações em determinadas áreas.
É necessário que o estudante imagine uma divisão em pequenas partes e transporte sua consciência até elas. É um exercício de precisão muito difícil. A acuidade mental evolui de forma progressiva até o último dia. Todos se sentem equilibrados e a concentração nos exercícios é total. As dores tornam-se toleráveis. O fim do curso é calmo e estável, como se o tempo não existisse. Após os dias de aprendizado sem nenhum diálogo, as conversas entre os meditadores são permitidas. Elas acontecem de maneira calma e com um tom alegre. A distância em relação ao mundo exterior e a profunda introspecção alcançada modificaram todos. É perceptível
Estar ao lado de uma centena de aprendizes, em absoluto silêncio durante dez dias, sentados, concentrados no firme propósito de ultrapassar seus limites foi algo sublime. Neste momento, após todas as trocas de experiências, a alegria que as pessoas sentem por terem conseguido superar os limites da dor e finalmente ultrapassado as barreiras mentais, que sequer sabiam que existiam, é tão grande que as palavras não fazem mais sentido. É hora de preencher o vazio com o silêncio e regressar ao mundo exterior.

O poder da Meditação





A técnica ganha espaço em instituições renomadas e prova ser eficaz contra um leque cada
vez maior de doenças. Entre elas, a depressão, males cardíacos e até Aids

Cilene Pereira e Maíra Magro

Ela chegou ao Ocidente como mais um item da lista de atrações exóticas do Oriente. Hoje,
está se transformando em um dos mais respeitados recursos terapêuticos usados pela
medicina que conhecemos. Está se falando aqui da meditação, uma prática milenar cujo
principal objetivo é limpar a mente dos milhares de pensamentos desnecessários que por ela
passam a cada minuto, ajudando o indivíduo a se concentrar no momento presente. É por essa
razão que um de seus benefícios é o de ajudar as pessoas a lidar com sentimentos como a
ansiedade. Mas o que se tem visto, de acordo com as numerosas pesquisas científicas a
respeito da técnica, é que a meditação se firma cada vez mais como uma espécie de remédio
– acessível e sem efeitos colaterais – indicado para um leque já amplo de enfermidades: da
depressão ao controle da dor, da artrite reumatoide aos efeitos colaterais do câncer.

A inclusão da prática no rol de tratamentos da medicina ocidental é um fenômeno mundial.

Nos Estados Unidos, por exemplo, ela figura entre as opções de centros renomados como o
Memorial Sloan-Kettering Cancer Center, um dos centros de referência do planeta no
tratamento da doença. Também está disponível na Clínica Mayo, outro respeitado serviço de
saúde. No Brasil, o método começa a ganhar espaço, boa parte dele assegurado pela Política
de Práticas Integrativas e Complementares do SUS, implementada em 2006 pelo Ministério da
Saúde. Ela incentiva o uso, pela rede pública, de uma série de práticas não convencionais

– como a medicina tradicional chinesa, a acupuntura e a fitoterapia – para auxiliar no

processo de cura. “Nessas diretrizes, a meditação está prevista como parte integrante da

medicina chinesa”, explica a médica sanitarista Carmem De Simoni, coordenadora do

programa.

Em Campinas, no interior de São Paulo, 20 postos de saúde oferecem treinamentos de
meditação gratuitos à população. Em São Carlos, também no interior paulista, alguns postos
públicos de atendimento começarão a ofertar este ano sessões usando uma técnica conhecida
como atenção plena (Mindfulness-Based Stress Reduction, ou MBSR, em inglês), desenvolvida
pelo Centro Médico da Universidade de Massachusetts, nos Estados Unidos. É baseada em
exercícios de respiração e consciência corporal que ajudam o indivíduo a focar as

percepções no momento presente. “Queremos incluir a prática em 30 unidades de saúde”, diz
Marcelo Demarzo, chefe do Departamento de Medicina da Universidade Federal de São Carlos.

Outra experiência interessante no Brasil é o uso do método em escolas da rede estadual do
ensino médio do Rio de Janeiro. Trata-se de uma iniciativa da Fundação David Lynch, criada
pelo cineasta americano, com o objetivo de reduzir a violência nos colégios por meio da
prática. Um projeto piloto com cerca de 750 crianças e adolescentes de 10 a 18 anos
mostrou que ela contribui para o aumento da concentração e da criatividade. “Muitas
relataram ainda benefícios como redução de crises de dor de cabeça”, diz Joan Roura,
representante da entidade no Brasil.

O Hospital Albert Einstein, em São Paulo, decidiu oferecer a prática tanto para pacientes
quanto para funcionários, depois de testá-la por dois anos no setor de oncologia. “Nos
pacientes em tratamento contra o câncer, notamos uma diminuição na ansiedade e maior
disposição para enfrentar a doença”, afirma o médico Paulo de Tarso Lima. Ele é
responsável pelo serviço de medicina integrativa no hospital, que promove a adoção de
terapias complementares – entre elas, a meditação – para auxiliar no tratamento
convencional.

O movimento que se observa atualmente com a meditação é o mesmo experimentado pela
acupuntura cerca de dez anos atrás. Da mesma forma que o método das agulhas, ela conquista
o respeito da medicina tradicional porque tem passado nas provas de eficácia realizadas de
acordo com a ciência ocidental. Isso quer dizer que, aos olhos dos pesquisadores, foi
despida de qualquer caráter esotérico, mostrando-se, ao contrário, um recurso possível a
todos – ninguém precisa ser guru indiano para praticá-lo – e de fato capaz de promover no

organismo mudanças fisiológicas importantes.

A profusão de pesquisas que apontam algumas dessas alterações é grande. Os resultados mais
impressionantes vêm dos estudos que se propõem a investigar seus efeitos no cérebro. Um
exemplo é o trabalho realizado na Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos, e
publicado na revista científica “NeuroImage”. Após compararem o cérebro de 22 meditadores
com o de 22 pessoas que nunca meditaram, eles descobriram que os praticantes possuem
algumas estruturas cerebrais maiores do que as dos não praticantes. Especificamente,
hipocampo, tálamo e córtex orbitofrontal. As duas primeiras estão envolvidas no
processamento das emoções. E a terceira região, no raciocínio. “Sabemos que as pessoas que
meditam têm uma habilidade singular para cultivar emoções positivas”, disse à ISTOÉ Eileen
Luders, do Laboratório de Neuroimagem da universidade. “As diferenças observadas na
anatomia cerebral desses indivíduos nos deram uma pista da razão desse fenômeno.”

Na publicação “Psychological Science”, há outro trabalho interessante. Pesquisadores da
Universidade George Mason constataram que a prática proporciona uma melhora significativa
na memória visual. Normalmente, uma imagem é armazenada integralmente no cérebro por
pouquíssimo tempo. Mas o estudo verificou que monges, habituados a meditar todos os dias,
conseguem guardá-las – com riqueza de detalhes – até 30 minutos depois de praticar. “Isso
significa que a meditação melhora muito este tipo de memória, mesmo após um certo

período”, disse à ISTOÉ Maria Kozhenikov, autora do experimento. Essa habilidade
transforma a técnica em um potencial instrumento para complementar o tratamento de doenças
que prejudiquem a memória, como o mal de Alzheimer.

No Instituto do Cérebro do Hospital Albert Einstein, aqui no Brasil, pela técnica de
ressonância magnética foram fotografados os cérebros de 100 voluntários, antes e depois de
um retiro de uma semana para práticas diárias. “Na análise de uma primeira amostra,
observamos que as áreas ligadas à atenção, como o córtex pré-frontal e o cíngulo anterior,
ficaram mais ativadas após o treinamento”, afirma a bióloga Elisa Kozasa, responsável pela
pesquisa. As regiões cerebrais eram observadas enquanto os voluntários realizavam testes
para medir o quanto estavam atentos. “Houve uma tendência de maior número de acertos e
mais velocidade nas respostas após a meditação”, explica a pesquisadora Elisa.

Na área da oncologia, há várias evidências científicas de eficácia. Tome-se como exemplo o
estudo feito na Universidade de Brasília pelo psiquiatra Juarez Iório Castellar. Ele
investiga os efeitos do método em 80 pacientes com histórico de câncer de mama. Castellar
pediu às participantes que preenchessem questionários para medir a qualidade de vida. Por
meio da coleta de amostras de sangue e saliva antes e depois dos exercícios meditativos,

ele também está acompanhando variações hormonais que indicam a situação da doença. “Um dos
dados que já verificamos é que a meditação reduziu os efeitos colaterais da quimioterapia,
como náuseas, vômitos, insônia e inapetência”, afirma.

Outra frente de pesquisas tenta decifrar seu impacto nas doenças mentais. Novamente, as
conclusões são bem animadoras. Na Universidade de Exeter, na Inglaterra, o pesquisador
Willem Kuyken verificou que o método é uma opção concreta para auxiliar no controle da
depressão a longo prazo. Depois de 15 meses comparando a evolução de pacientes que
meditavam e tomavam remédios com a apresentada por aqueles que apenas usavam os
antidepressivos, o cientista constatou que crises mais sérias ocorreram em 47% dos
meditadores, enquanto entre os outros o índice foi de 60%. Na Universidade George
Washington, nos Estados Unidos, a técnica provou-se uma aliada no tratamento de crianças
com transtorno de hiperatividade e déficit de atenção. “Houve redução de 50% dos sintomas
após três meses de prática”, disse à ISTOÉ Sarina Grosswald, coordenadora da pesquisa. Há
ainda evidências de benefícios na luta contra transtornos alimentares como bulimia e
dependência de drogas. “A meditação relaxa os dependentes e os torna mais fortes para
resistir à vontade de consumir drogas”, explicou à ISTOÉ Elias Dakwar, do Instituto de
Psiquiatria do Columbia-Presbyterian Medical Center, em Nova York, instituição que passou
a usar o método recentemente.

O segredo que possibilita efeitos dessa magnitude nestes tipos de patologias é o fato de a
meditação ensinar o indivíduo a viver o presente, sem antecipar medos e sofrimentos. “E
como o ato de pensar é ‘desligado’, a mente transcende seu estado ocupado e experimenta um
profundo silêncio”, explica Sarina Grosswald. “O corpo, por sua vez, fica totalmente
relaxado.” É este o mecanismo que também explica parte do seu poder contra a dor. “O
método ajuda os pacientes a perceberem a dor e a deixá-la ir embora, sem se prender a
ela”, disse à ISTOÉ Paula Goolkasian, da Universidade da Carolina do Norte, nos Estados
Unidos. Ela faz parte de uma equipe que estuda intensamente a relação entre dor e

meditação e é autora de alguns artigos científicos a respeito do tema.

Permeando todos esses processos, porém, está a redução do stress proporcionada pelo método

– e os benefícios advindos disso. O controle da tensão implica mudanças importantes na

química cerebral, entre elas a diminuição da produção do cortisol. Liberado em situações

de stress, o hormônio tem consequências danosas. Uma delas é a elevação da pressão

arterial. Portanto, quanto menor sua concentração, mais baixas são as chances de

hipertensão. E como a meditação diminui o stress, acaba reduzindo, indiretamente, a

pressão. Este mecanismo explica por que a técnica contribui para a prevenção de doenças

cardiovasculares, como o infarto e o acidente vascular cerebral, causadas, entre outras

coisas, por uma pressão arterial acima dos níveis recomendados. Um estudo recente

realizado na Universidade de Wisconsin, nos Estados Unidos, deu uma ideia desse potencial.

Durante nove anos, os cientistas acompanharam 201 homens e mulheres com média de 59 anos

de idade. Parte foi orientada a meditar todos os dias e o restante recebeu recomendação

para mudar hábitos. Os meditadores tiveram 47% menos chance de morrer de um problema

cardiovascular em comparação com os outros. Com base nesse resultado, o coordenador da

pesquisa, Robert Schneider, considera que a descoberta equivale ao encontro de uma nova

classe de “remédios” para evitar essas enfermidades. “Nesse caso, a medicação é derivada

dos próprios mecanismos de cura do corpo e de sua farmácia interna”, disse à ISTOÉ.

A ciência registrou ainda mais um impacto positivo da redução do stress promovida pelo

método: o auxílio contra a Aids. A doença caracteriza-se pelo ataque do vírus HIV aos

linfócitos CD-4 (células que integram o sistema de defesa do corpo). Por causa disso, o

corpo fica mais vulnerável a infecções, podendo sucumbir a elas. Mas é sabido que outro

inimigo dos exércitos de defesa é o stress: o hormônio cortisol enfraquece seu

funcionamento. Por isso, diminuir a tensão é uma maneira de evitar que isso aconteça. Na

Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos, os cientistas testaram a força da

meditação para controlar o stress em pacientes com Aids e constataram que, também aqui,

ela funciona. Eles selecionaram 48 pessoas soropositivas, divididas em dois grupos: um

meditou e o outro, não. Após oito semanas, os que a praticaram não apresentavam perda de

CD-4, ao contrário dos outros participantes. Isso revela que a meditação reduziu o stress.

Dessa maneira, contribuiu para preservar o sistema imunológico dos pacientes, ajudando a

retardar o avanço do HIV.

Uma das mais intrigantes abordagens de pesquisa é a que estuda a relação entre o método e

o envelhecimento precoce. Os pesquisadores começaram a fazer essa associação a partir da

certeza do vínculo entre o stress – ele de novo – e a ocorrência de uma deterioração

celular acentuada. Partindo desse raciocínio, eles querem saber se a meditação também

teria efeito indireto nesse mecanismo, já que atua sobre o stress. Cientistas da

Universidade da Califórnia estão investigando se a redução do stress causada pela

meditação poderia provocar um efeito benéfico sobre os telômeros – espécie de capa

protetora das extremidades dos cromossomos cujo comprimento está associado ao grau de

envelhecimento celular. Quanto mais comprido, menor o índice de desgaste. E um dos fatores

de desgaste dos telômeros é o stress. Portanto, quanto menos stress, mais preservadas

essas estruturas.

No Brasil, o interesse por esse tema, especificamente, também cresce. O médico José

Antônio Esper Curiati, do Serviço de Geriatria do Hospital das Clínicas de São Paulo, por

exemplo, coordena grupos de meditação para idosos. “Estou medindo os efeitos da prática em

aspectos como memória, humor e qualidade do sono”, diz. No Centro de Estudos do

Envelhecimento da Universidade Federal de São Paulo, o médico Fernando Bignardi é outro

que acompanha os reflexos em indivíduos na terceira idade. “O que notamos de mais imediato

é uma mudança na condição emocional”, relata. “Depois há uma melhora no sono, nas

condições metabólicas e, finalmente, alterações clínicas que levam à melhora de doenças

como hipertensão e diabetes.”

A experiência bem-sucedida incentivou Bignardi a desenvolver uma pesquisa mais ampla. A

instituição acompanha a saúde de 1,5 mil idosos para verificar a relação entre estilo de

vida, personalidade, cognição e doenças. A intenção agora é analisar como a prática

meditativa interfere nessa equação – inclusive na incidência de doenças neurodegenerativas

como o mal de Alzheimer. A médica Edith Horibe, presidente da Academia Brasileira de

Medicina Antienvelhecimento, já indica a meditação para seus pacientes. “Sem dúvida, ela

permite uma vida mais longa e com saúde”, afirma. “E a técnica não exige mudanças no

estilo de vida”, completa Kleber Tani, diretor da seção carioca da Sociedade Internacional

de Meditação.

Matéria publicada na Revista ISTOÉ, em 19 de fevereiro de 2010.


Breno Henrique de Sousa* comenta

Meditação no Espiritismo

A palavra meditação é vulgarmente entendida como a prática da reflexão sobre questões

relevantes na vida. Neste sentido, é comum na literatura espírita o convite à meditação

(reflexão) sobre nossas atitudes, sobre quem somos, de onde viemos e para onde vamos. Na

questão 919, de O Livro dos Espíritos, Santo Agostinho nos convida a refletir diariamente

sobre nossas atitudes, na busca do auto-conhecimento e da perfeição moral.

À época de Kardec, a meditação, enquanto prática de desenvolvimento mental pelos

princípios da atenção plena, auxiliada por uma série de técnicas geralmente advindas das

culturas orientais, era pouco conhecida no ocidente e estava no ciclo restrito das escolas

esotéricas, mesclada com seus princípios místicos. Devido ao caráter de clareza e

objetividade do Espiritismo, pelo fato da Doutrina encontrar-se em processo de formação e

ao caráter místico que ainda era atribuído a esta prática, não vamos encontrar, nos

primórdios da doutrina espírita, ênfase na prática da meditação, mas sim na reflexão sobre

questões existenciais ou ainda a “concentração” para fins de prática e desenvolvimento

mediúnicos.

No que se refere à concentração para a prática mediúnica, não está clara a relação entre

esta e a meditação. No capítulo XVII, de O Livro dos Médiuns, que trata da formação dos

médiuns, fala-se da postura do médium, a evocação dos espíritos, a vontade como elemento

fundamental, deixando clara a importância do caráter magnético do fenômeno mediúnico, onde

o espírito comunicante estabelece uma relação fluídica com o médium. Não foi pesquisado,

por exemplo, como a prática da meditação, dentro dos princípios e finalidades expostos na

matéria, pode repercutir sobre a qualidade da prática mediúnica, mas, a julgar pelos

resultados apresentados na reportagem, resultados já amplamente divulgados pela mídia, os

efeitos só poderão ser positivos.

Nos dias atuais, assim como foi afirmado na matéria, a meditação não precisa estar

necessariamente vinculada a um aspecto místico ou esotérico. Além disso, são comprovados

cientificamente os resultados positivos da prática da meditação. Despojada de seu caráter

místico e comprovada cientificamente a sua eficácia no equilíbrio das emoções e das

faculdades psíquicas, não há nenhum obstáculo ou incompatibilidade com o Espiritismo. Tudo

o que serve para o desenvolvimento do potencial humano e que esteja demonstrado pela

ciência, deve ser endossado pelo Espiritismo, conforme dizia o próprio Allan Kardec.

Já é comum em muitas obras espíritas atuais, em seminários e congressos, referências às

técnicas de meditação como um auxiliar terapêutico e complementar nos tratamentos

espirituais. Algumas instituições até iniciam seus participantes nestas técnicas, porém, é

preciso refletir sobre a forma como terapêuticas modernas e eficazes devem ou não ser

introduzidas no espaço do centro espírita. Sabe-se que não é muito difícil encontrar

instituições espíritas que pratiquem a homeopatia, a fitoterapia e até mesmo acumputura.

Sem ter a pretensão de afirmar de maneira categórica que estas terapias devem ou não fazer

parte do centro espírita, é preciso ter cuidado para que estas práticas não

descaracterizem a própria terapêutica espírita. Além disso, estas terapias complementares

possuem seus próprios espaços destinados à sua prática e difusão de seus princípios e nada

impede que o espírita procure estes espaços para usufruir dos benefícios ali oferecidos.

O tema é amplo e abre espaço para muitas reflexões. O mais importante nesta bem elaborada

reportagem é mais uma vez a comprovação de que a mente determina a saúde do corpo físico e

mais um passo para a afirmação de que somos seres espirituais em uma experiência

transitória na matéria.

* Breno Henrique de Sousa é paraibano de João Pessoa, graduado em Ciências Agrárias e

mestre em Desenvolvimento e Meio Ambiente pela Universidade Federal da Paraíba.

Ambientalista e militante do movimento espírita paraibano há mais de 10 anos, sendo

articulista e expositor.

segunda-feira, 18 de junho de 2012

Pálido Ponto Azul [Pale Blue Dot]

Conhecimento e orgulho

"Pouco conhecimento faz com que as pessoas se sintam orgulhosas. Muito conhecimento, que se sintam humildes. É assim que as espigas sem grãos erguem desdenhosamente a cabeça para o Céu, enquanto que as cheias as baixam para a terra, sua mãe."


- Leonardo da Vinci

quinta-feira, 14 de junho de 2012

Seminário com Anete Guimarães - imperdível.






Não existe fora






Horário POlítico


CApitanias do Século XXI


寝る猫と遊びたい猫(The cat which sleeps・・・)

As desigualdades Raciais.



Para todos que se dizendo humanistas, espiritualistas, sensíveis, e outras falácias tais e que são contra as políticas de igualdade raciais (as cotas tão difamadas pela (TV GROBO) refletirem antes de morrer.
Este desenho que não é Brasileiro, mostra claramente que só mesmo uma pessoa indiferente ao destino humano se põe contra as cotas sem analisar as implicações sociais, culturais, históricas, políticas e econômicas que elas tentam mudar.
Atentem que o marco do desenho, 1964 serve para os Estados Unidos, não para o Brasil que só começou algo assim a a partir do final dos anos 90.

A Serpente e o Vagalume


domingo, 10 de junho de 2012

"Como ser Real", por Anthony de Mello


Deixe eu mostrar pra vocês o que a oração pode fazer por uma pessoa e o
que não. Uma vez mais, deixe-me fazê-lo em forma de história.

Essa é uma boa imagem da vida que coletei em alguma parte de um livro, uma vez.
"Você está sentado em um teatro, escutando um concerto. E de repente você lembra que

esqueceu de fechar o seu carro com chave e fica ansioso. Você não pode se levantar para ir
fechá-lo e tampouco se concentrar na sinfonia e fica preso entre as duas coisas."

Eu pensei: "Que maravilhosa imagem da vida!"

Deixa eu dar um contraste disso pra vocês. Existe uma grande história japonesa de um homem
que foge de um tigre. Chega a um precipício e começa a escorregar para baixo e se agarra a
um galho de uma árvore, que crescera ao lado do barranco. Olha para cima e vê o tigre
olhando para ele, não há nenhuma maneira de voltar a subir. E olha para baixo e vê uma
caída de mais ou menos 3 quilômetros. E ao seu lado tem uma planta de cereja. E as cerejas
estão ao alcance dele. Então ele pega uma dessas cerejas e a leva até a boca... e sentiu o
sabor tão doce.- Ele foi capaz de viver a vida momento por momento, a qual é a única forma
de vivê-la.

Isso soa como difícil de se conseguir, não?

Escutaram como essas minas sul-africanas foram descobertas?- é muito interessante- Estava
um homem -turista ou viajeiro - sentando em frente à tenda do chefe de uma tribo, e viu os
filhos deste chefe jogando com algo que parecia bolinhas de gude. Ele pega uma e delas e
olha, seu coração começa a bater mais forte: era um diamante. Então ele fala para o chefe
da tribo:"Sabe, meus filhos, na minha casa, também jogam com essas bolinhas. Poderia levar
alguma delas para eles? Eu poderia te dar um pouco de tabaco por elas." - e o chefe da
tribo disse - "Temos milhões delas aqui, seria um roubo aceitar seu tabaco por elas, mas
ficaria feliz se você me desse."- O viajeiro lhe deu um pouco de tabaco, foi à sua casa e
vendeu esses diamantes... voltou e comprou todas as terras da tribo e se tornou o homem
mais rico do mundo.

A mensagem desta história é: essas pessoas estavam vivendo sobre um tesouro sem saber.

Essa é outra imagem da vida.
A vida é um banquete, mas muita gente morre de fome. Elas nunca descobrem o tesouro.
Tenho uma outra história maravilhosa do meu país (Índia), de um homem que vê um mendigo
vagando pela aldeia. Ele se apressa para alcançá-lo e lhe diz:"Me dá a pedra, me dá a
pedra, me dá a pedra preciosa" - e o mendigo lhe pergunta:"De qual pedra você me fala?"- o
homem responde- "Ontem de noite, o senhor Vishnú apareceu nos meus sonhos e me disse que
um mendigo passaria por aqui às 11 horas da manhã, e se me desse a pedra, eu seria o homem
mais rico do mundo."- então o mendigo revirou sua pequena bolsa e retirou um diamante -
"É isso que você procura?"- era o maior diamante do mundo- "Sim"- respondeu o homem afoito
- "Você me daria?"- o mendigo lhe entregou a pedra- "Claro, com certeza! Eu a encontrei
por aí, enquanto viajava sem rumo."- O homem pega o diamante e estava a ponto de ir para
casa, mas algo lhe preocupava. Sentou-se debaixo de uma árvore e meditou o dia inteiro.
Quando chegou a noite, procurou o mendigo e lhe disse:"Não quero esse diamante. Poderia me
dar a riqueza que lhe permite se desfazer dele?"

Isso é o que a oração pode fazer. Se é praticada corretamente e corretamente entendida, te

daria a riqueza de que todas essas coisas não servem para nada. Alguém disse muito bem:
"A vida é algo que passa, enquanto estamos ocupados com outras coisas!"

Estamos ocupados, tratando de impressionar os outros. Estamos ocupados tratando da nossa
imagem. Estamos ocupados tratando de ganhar os jogos olímpicos. Estamos ocupados tratando
de ter sucesso... e a vida vai passando. Outro dia li a história de uma mulher há alguns
anos, em Nova Iorque. Ela estava vivendo a base de cachorro-quente, mendigando pela rua,
procurando caixas de sapato para aquecer o apartamento dela. Assim foi como a encontraram,
quase morrendo de fome. Ela tinha mais de 90 anos. Foi levada para o hospital e três
semanas depois, morreu. Quando limparam o apartamento dela, encontraram cerca de 300 mil
dólares.- outra perfeita imagem da vida.

Existe algo dentro da gente que é precioso, uma pérola preciosa. O reino de deus está
dentro de vocês. Se somente pudéssemos descobrir isso...
Thomas Carlyle disse muito bem:" A grande tragédia da vida não é tanto o que o ser humano
sofre, mas aquilo que ele deixa de fazer."- e tem outro místico que disse."Os seres
humanos nascem dormindo, vivem dormindo e morrem dormindo."- Mas isso é tão certo. Talvez
não nasçam dormindo, nascem acordados. Mas quando desenvolvem sua mente, dormem. E eles
tem filhos enquanto dormem, são educados enquanto dormem, empreendem grandes negócios
enquanto dormem, vão ao governo enquanto dormem e morrem enquanto dormem. Eles nunca
acordam. Disso se trata a espiritualidade. Despertar (Acordar).

Você está se movimentando sem consciência nenhuma. É como se estivesse hipnotizado. Você
está drogado. E não sabe o que está perdendo. Como saimos disto? Como despertar? Como
saber se você está dormindo?

Eu disse isso no programa anterior. Está incomodado e perturbado? Tem problemas? Não está
desfrutando da vida? Não tenha dúvidas, você está dormindo.
Os místicos dizem que quando eles vêem o que procuravam, algo que nunca viram antes, eles
descobrem um prazer transbordante em todas as coisas. Com uma voz segura nos
dizem:"Transbordante prazer e amor em todas as partes". E mesmo que eles tenham dor e o
que chamamos de sofrimento, há um imenso prazer que nada pode mudá-lo e nem tirá-lo.

Como obtemos isso? Mediante o entendimento. Eu lhes falei dessas nossas ilusões, se
pudessem ver essas ilusões e suas ideias erradas, elas cairiam. E você as mudariam. Mas
isso é algo que VOCÊ tem de fazer. É inútil dizer a deus:"Me dê, me dê, me dê...".

Lembrem:"Vai e amarra o teu camelo..." Não podemos incomodar a Deus por algo que nós
podemos fazer. Como o homem que tem a barba pegando fogo e lhe dizem:" Sua barba está
pegando fogo!"- "Mas você não vê que estou rezando para que chova? Estou fazendo algo a
respeito." Dizem:"Senhor que pode ver"- mas tem os olhos bem fechados.

Entendimento. Consciência. A vontade de ver.

Agora vou pegar uma ilusão da qual todos sofrem.  E vou falar dela durante este programa.
Se puderem se livrar disso, como acordariam.
eixa eu lhes explicar desta maneira. Será como uma meditação, que eu e vocês, faremos
juntos.
Pensem em uma criança pequena que lhe damos um pouco de droga para provar. Enquanto ela
cresce, todo o corpo dessa criança implora pela droga. Viver sem a droga lhe traz grande
dor e sofrimento, que morrer seria melhor.
Eu e você, quando éramos crianças... nos deram uma droga. Se chamava APROVAÇÃO. Se chamava

APRECIAÇÃO. Se chamava ser NOVO. SUCESSO, ACEITAÇÃO... SER POPULAR.

Uma vez que você toma essa droga, a sociedade pode nos controlar. Os tentáculos da
sociedade te agarraram. Te transformam em um robô.  Querem ver em que tipo de existência
robótica vivem os seres humanos? Escutem isso:

Há um robô aqui e lhe digo:"Oh, que lindo você está!"- e o robô se levanta pelos ares.
Aperto um botão que se chama "apreciação" e ele se eleva, vai para cima. Logo aperto um
botão que se chama "crítica", ele cai esmagado na terra. Controle total. Nos atinge
bastante, nos controlam facilmente. E quando dependemos disso, nos assustamos muito. Temos
muito medo de cometer erros. Temos muito medo de que as pessoas riam de nós.

Uma vez vi uma criança de três anos...ela entrou na sala, vestida elegantemente, então nós
aplaudimos. Ela pensou que nós ríamos dela e saiu correndo. A mãe dela teve de buscá-la,
mas ela não queria vir. Ela achava que nós estávamos rindo dela, e eu pensei: "Ela só tem
três anos e nós lhe fizemos piada dela, pois alguém lhe ensinou que quando alguém lhe faz
isto (aplaude). Ela tem que se sentir bem. E quando alguém faz:"Buuuuuu (vaia)", ela tem
que se sentir mal. Uma vez que lhe deram esta droga, ela está perdida.

Pensa que Jesus foi controlado por estes tipos de coisas? Pelo que as pessoas pensavam e
falavam dele?- As pessoas acordadas vencem essa droga. E quando você comete um erro ou é
rejeitado, sente um imenso vazio...uma grande solidão. Você se rasteja, implorando por
essa droga: APROVAÇÃO. Aceitação, sentir-se identificado. Pois assim nos controlam muito
bem. Como sair disto?

Primeiro de tudo, vejamos os resultados. Sabem algo? Como resultado de ter tomado esta
droga? Você perdeu a habilidade para amar. Sabem por que? Porque já não podem ver um ser
humano. Você está tão atento de que te aceitem ou não, que o vê como uma ameaça à tua
droga ou como sustento dela.

Pensem nos políticos. Eles não frequentemente não veem as pessoas. Só veem votos. Se você
não é uma ameaça ou sustento para os votos dele, eles nem sequer te veem. O homem de
negócios só vê dinheiro. Ele não enxerga as pessoas, somente vê oportunidades de negócios.

E nós somos iguais, se estamos sob o efeito desta droga.

O robô - você lhe diz - "Eu gosto de você!" - ele automaticamente, mecanicamente reagirá -
"Oh, ele é bom, ele gosta de mim!" - e aí você aperta o botão - "Não gosto de você!" - e
ele responde - "Ele é ruim, não gosta de mim."


Vocês veem? A droga. Como pode amar se você nem sequer pode ver?
Quer se livrar da droga?

Tem de tirar todos os tentáculos fora do teu sistema, que chegaram até seus ossos. O
controle que a sociedade exerce sobre você.

Através da observação do que estão te fazendo, se você é capaz de sair disso, tudo
continuará igual, mas você haverá saído. Estarás no mundo, mas já não será "do mundo".
Sabe o assustador que é isso? Mas é no começo. No começo, quando você pergunta a um
drogado que está passando por  sintomas de abstinência, é como dizer a ele: "Escuta, por
que você não desfruta de uma boa e saudável comida? Ou da água limpa de uma nascente ou do
maravilhoso ar fresco da manhã?" Troca tudo isso pela tua droga."- ele não pode entender,
ele não pode viver sem a droga dele. É terrível. Assustador.


Como sair disso? Bom, primeiro tem de enfrentar esse terror, tem que entender o estado em
que você está. E que estado horrível, porque você não pode viver sem as pessoas, isso te
leva a uma imensa solidão. Mas quando está com pessoas, sempre está com essa tensão. Quer
amar as pessoas? Primeiro você tem que "matar" as pessoas. Você tem de morrer, matar a
necessidade de pessoas.  Você tem de entender o que a droga está fazendo contigo. Mas
primeiro de tudo, você tem de ter paciência contigo mesmo. Segundo, chama a droga pelo
próprio nome, é um estímulo artificial.

Realmente você quer desfrutar da vida? Dos prazeres dos sentidos? Desfruta da tua mente.
Desfruta do teu trabalho. Desfruta da natureza.Vá até as montanhas, desfruta das árvores,
das estrelas da noite. Distancie-se das multidões e fique sozinho. O amor nasce, solitário
e na solidão. Vocês vem a essa terra de amor, passando pela terra da morte. E se darão
conta que seu coração os trouxe a este vasto deserto.

No começo, parece solitário, porque vocês não estão acostumados a estar sozinhos, que não
é o mesmo que solidão. Solidão significa sentir falta das pessoas. Estar sozinho significa
não necessitar de ninguém. Desfrute das pessoas, mas não necessite delas. E no final,
vocês perceberão que de repente esse deserto se rompe por amor. E há uma melodia no seu
coração... e sempre é primavera.

Receba os conhecimentos corretos, chame a droga por seu próprio nome. E seja paciente,
como você seria com um drogado. Essa sim é uma poderosa oração.

Deixem eu lhes dar uma pequena meditação. Pensem em alguém, da qual você necessita de sua
aprovação (que vocês pensam que necessitam). De quem você necessita desesperadamente de

sua aprovação. De quem você necessita de sua apreciação. E vejam se podem entender, como
diante desta pessoa vocês perdem a liberdade. Tentem isso! Lhes darei alguns segundos para
pensarem nisso.

Pensem em alguém que vocês acreditam necessitar para aliviar a dor da solidão. E entendam
que diante desta pessoa, vocês perderam a liberdade. Você não é livre. Você não pode ser
você mesmo. Não pode viver como um rei, ou como uma rainha, uma princesa.

Falando de ser livre, me lembrei de um prisioneiro irlandês, que cava um túnel por debaixo
da sua cela, e alcança a liberdade por esse túnel, e sai no meio de um pátio escolar. Ele
não pode se conter e começa a pular, gritando:"Sou livre! Sou livre!"(pelo sotaque
irlandês se pode entender "tenho três, tenho três") E havia uma pequena menina que olhava
pra ele e disse: "Isso não é nada, eu tenho quatro!"

Que signfica viver como um imperador ou como uma imperatriz?  Sabem o que significa?
Significa:

"Não ter que impressionar a ninguém, nunca mais!"

Você está sossegado com todos, porque já não deseja nada de ninguém.

Bom, tenho que esclarecer isso: com certeza que você deseja coisas dos demais. Mas, sabem?
O não cumprimento desse desejo não te faz infeliz. Tratem de entender isso. Existem dois
tipos de desejos. Temos o desejo do qual a nossa felicidade depende se ele se cumpre ou
não. E temos o desejo do qual a nossa felicidade NÃO depende se ele se cumpre ou não.
Vou a um restaurante e pergunto:

"Tem sopa de champignon?"- e repondem - "Não temos sopa de champignon!"- e você esbraveja
- "Oh, você estragou o meu jantar. Vamos embora, vamos a outro lugar!"
"Tem sopa de champignon?"- "Não!"- e você pergunta - "Tem sopa de quê?"
"Pode ser  sopa de milho amarelo ou de frango?"-  vocè responde - "Bom, isso está muito
bem. Também vou desfrutar."
"Pode ser de tomate?"- e você responde - "Também desfrutarei!"
Vocês veem?

O não cumprimento deste desejo não afeta a tua felicidade. Você é feliz com ou sem ele.

Como o homem que esperava na maternidade e chega a enfermeira e lhe pergunta: "Você queria
menino ou menina?"- ele responde- "Eu queria uma menina."- a enfermeira lamenta - "Não
tenho boas notícias, senhor. É um menino!"- ele ri e diz -  "Oh, que bom, essa era a minha
segunda opção!"- Como alguém pode derrubar essa pessoa?

Quando você já não tem que se defender de ninguém, nunca mais; não tem necessidade de se
desculpar. Pode imaginar isso? Não ter a necessidade de explicar. Não ter de impressionar.
Você não se incomoda com o que dizem ou o que pensam. Não te incomoda. Não te afeta...
agora o amor começará! Mas não até isso. Por que, sabe uma coisa? Enquanto eu necessitar
de você, não posso te amar. Enquanto eu te necessito para a minha felicidade, não posso te
amar.

Voltaremos a falar sobre isso no próximo programa... alguém quer fazer alguma pergunta?

Quem quer começar?

(Alguém da plateia se manifesta e Anthony de Mello lhe pede para levantar-se).
- Estou tentando imaginar, como pai, sem apreciação, sem afeto...Soa quando o senhor
descreveu como uma droga... soa como algo ruim para lhe entregar a um filho. E eu não
posso imaginar  um bom pai, um pai amoroso, sem dar isso a um filho!"- comenta um homem da

plateia.

- Bem - responde Anthony - o afeto é uma coisa boa. Vocês escutaram eu dizer que o afeto
era algo que não estava bem? Um pai dando afeto está bem. Mas pense nisto, estamos todos
ocupados dizendo às pessoas que "estão bem", sabem por que? Porque lhes disseram que "não
estavam bem". E sabem de uma coisa? Nem "estamos bem" e tampouco "não estamos bem". Você é
você. E se realmente fosse você, e tivesse conhecimento do que chamo de "prazeres dos
sentidos e da mente"e se não estivesse "drogado" pela sociedade, você não teria esquecido
disso.

Existem culturas, em que "você não está bem"; não existe. Então, tampouco, você existe;
"você está bem".

Algumas vezes, as pessoas sentem que não foram amadas. E eu lhes digo:" Se você sobreviveu
até essa idade, você teve todo amor que necessitava!"

Escutem isso: uma mulher que garante que nunca foi amada. E necessita disso
desesperadamente. Ela vai até o cinema e assiste um filme de comédia e se regozija de
alegria. E por dez minutos ela esqueceu que é necessário ser amada. E neste momento ela
está feliz.... o que vocês dizem?

Quando ela sai do cinema com sua amiga e a vê indo embora com o namorado, então ela
pensa:"Ninguém me ama. Não tenho namorado!" É como quando não existia a televisão e
ninguém sentia falta. E agora que todo mundo tem televisão, dizem (lamentando-se):"Eu não
tenho televisão!" Veem?

A solidão não se cura pelo contato humano pelos seres humanos, se cura pelo contato com a
Realidade. E logo, não sente falta das pessoas. Desfruta delas, mas não sente falta delas.

Existe um grande educador, um homem chamado Neil. Alguns estejam provavelmente
familiarizados com ele, do livro chamado "Summerhill". Ele diz: "Uma criança saudável
sempre está interessada nas pessoas. Uma crianção não saudável está sempre ligado em torno
de sua mãe." A criança saudável não precisa das pessoas, está ocupado explorando o mundo.

(Anthony se dirige ao homem da plateia que lhe fizera a interrogação e diz que a
considerou uma boa pergunta, e logo pergunta se alguém mais quer lhe fazer outra).

"Oh, tem muitas perguntas... isso é maravilhoso!"- se anima Thony.
"O senhor falou brevemente sobre a espiritualidade. Poderia dar uma definição para a

espiritualidade?"- pergunta outro homem da platéia.
"Espiritualidade é, estar acordado. Abandonar as ilusões. Espiritualidade é não estar a
mercê de algum evento, coisa ou pessoa. Espiritualidade é descobrir essa mina de diamantes
que está dentro de você. A religião serve para guiar-nos até isso. Mas se você observa o
mundo, verá que frequentemente ela não faz isso.

Esta meditação está centralizada em uma linda citação do evangelho, de como te afeta
ganhar o mundo e perder a alma.

Irei um pouco mais lento para que vocês possam pensar enquanto falo. Pensem no que sentem
quando vocês veem o pôr do sol ou quando estão em contato com a natureza. E comparem isso
com o sentimento que tem quando vocês são apreciados, valorizados e aplaudidos. Os
primeiros sentimentos eu chamo de sentimentos da alma e os outros de sentimentos mundanos.
Pensem no sentimento que tem quando ganham uma corrida ou uma discussão. Quando chegam lá

no alto, quando se tem muito sucesso..."sentimentos mundanos". Agora contrastem com o
sentimento que tem quando fazem um trabalho que vocês adoram, quando estão imersos em um
hobby, quando leem um livro que realmente gostam ou quando veem um filme que desfrutam...

"sentimentos da alma".

Pensem nos momentos em que você tem o poder, quando você é o chefe, quando todos estão te
admirando e no tipo de sentimento que estes criam..."sentimentos mundanos".
Comparem isso com o sentimento da intimidade, com a companhia dos amigos, você desfruta

deles sem apegos, com alegria e felicidade..."sentimentos da alma".
Agora vemos esses sentimentos mundanos. Não são naturais. Foram inventados pela sociedade

para nos controlar. Não nos leva para a felicidade, apenas nos leva para a exitação,
emoção e ansiedade... e ao vazio.

Agora pensem na vida de vocês. Existe algum dia, onde você não é, consciente ou não, o
resultado do que os outros pensam, sentem e dizem sobre você? Em outras palavras,
controlados por eles. Marchando ao ritmo de seus tambores. Olhem a volta e vejam se
encontram alguém que seja livre destes sentimentos..."sentimentos mundanos".
Em todos os lados, vocês encontrarão pessoas imersas nestes sentimentos mundanos, porque

vivem uma vida vazia e sem alma. Eles ganham o mundo, mas perdem a alma. E quando eles
morrem, morrem sem nunca terem vivido.
Eis aqui uma parábola da vida:

"Um grupo de turistas, sentados em um ônibus, o qual avança por uma linda paisagem de
campo, mas as cortinas das janelas estão fechadas e eles não veem nada. E discutem entre
eles, para saber quem terá o assento de honra, quem será apreciado, quem é o melhor, quem
é o mais arrojado, quem é o mais talentoso... e assim seguem até chegarem ao final da
viagem..."

Se vocês  puderem compreender isso, meus queridos amigos,  a compreensão derreterá o vício
(dependência) e você será livre.

E você entenderá o grande amor que é a oração. E logo entenderá o que é a realidade... o
que é Deus. Porque você terá abandonado as maiores ilusões... a de que necessitamos ser

apreciados, de ser populares, de ter sucesso, de ter prestígio, honra e popularidade.
Só existe uma necessidade e é a necessidade de ser real...e essa necessidade é amar.

Quando alguém descobre isso, essa pessoa se transforma e é quando a vida se transforma em

oração.

AUTO-PERDÃO


AUTO-PERDÃO



"Perdoar aos inimigos é pedir perdão para si mesmo...”.
““... Porque se sois duros, exigentes, inflexíveis, se tendes rigor mesmo por uma ofensa leve, como quereis que Deus esqueça que, cada dia, tendes maior necessidade de indulgência?
(Cap. X, item 15)

Nossas reações frente à vida não acontecem em função dos estímulos ou dos acontecimentos exteriores, mas sim em função de como percebemos e julgamos interiormente esses mesmos estímulos e acontecimentos. Em verdade, captamos a realidade dos fatos com nossas mais íntimas percepções, desencadeando consequentemente peculiares emoções, que serão as bases de nossas condutas e reações comportamentais no futuro.

Portanto, nossa forma de avaliar e reagir frente anos nossos atos e atitudes frente aos outros, conceituando-os como bons ou maus, é determinada por um sistema de autocensura que se encontra estruturado nos "níveis de consciência" da criatura humana.

Toda e qualquer postura que assumimos na vida se prende á maneira como olhamos o mundo fora e dentro de nós, podendo nos levar a uma sensação íntima de realização ou de frustração, de contentamento ou de culpa, de perdão ou de punição, de acordo com nosso "código moral" modelado na intimidade de nosso psiquismo.

Nosso "julgador interno" foi formado sobre as bases de nossos conceitos acumulados nos tempos passados das vidas incontáveis, como também com os pais atuais, com os ensinamentos de professores, com líderes religiosos, com o médico da família, com as autoridades políticas de expressão, com a sociedade enfim.

Também, de forma sutil e quase inconsciente, no contato com informações, ordens, histórias, superstições, preconceitos e tradições assimilados dos adultos com quem convivemos em longos períodos de nossa vida. Portanto, ele, o julgador interno, nem sempre condiz com a realidade perfeita das coisas.
Essa "consciência crítica" que julga e cataloga nossos feitos, auto censurando ou auto-aprovando, influencia a criatura a agir da mesma maneira que os adultos agiram sobre ela quando criança, punindo-a, quando não se comportava da maneira como aprendeu ser justa e correta, ou dando toda uma sensação de aprovação e reconforto, quando ela agia dentro das propostas que assimilou como sendo certas e decentes.

A gênese do não-perdão a si mesmo está baseada no tipo de informações e mensagens que acumulamos através das diversas fases de evolução de nossa existência de almas imortais.

Podemos experimentar culpa e condenação, perdão e liberdade de acordo com os nossos valores, crenças, normas e regras vigentes, podendo variar de indivíduo para indivíduo, conforme seu país, sexos, raça, classe social, formação familiar e fé religiosa.
Entendemos assim que, para atingir o autoperdão, é necessário que a criatura reexamine suas crenças profundas, sob a natureza do seu próprio ser, estudando as leis da Vida Maior, bem como as raízes de sua educação da infância atual.

Uma das grandes fontes de auto-agressão vem da busca apressada de uma perfeição absoluta, como se todos devêssemos ser deuses ou deusas de um momento para outro. Aliás, a exigência de perfeição é considerada a pior inimiga da criatura, pois a leva a uma constante hostilidade contra si mesma, exigindo-lhe capacidades e habilidades ainda não adquiridas por ela.

Se padrões muito severos de censura foram estabelecidos por pais perfeccionistas à criança, ou se lhe foi imposto um senso de justiça implacável, entre regulamentos disciplinadores e rígidos, provavelmente ela se tornará um adulto inflexível e irredutível para com os outros e consigo mesmo.
Quando sempre esperamos perfeição em tudo e confrontamos o lado "inadequado" de nossa natureza humana, sentir-nos-emos fatalmente diminuídos e envolvidos por uma aura de fracasso. Não tomar consciência de nossas limitações é como se admitíssemos que os outros e nós mesmos devêssemos ser oniscientes e todo-poderosos. Afirmam as criaturas: "Recrimino por ter sido tão ingênuo naquela situação..." "Tenho raiva de mim mesmo por ter aceitado tão facilmente aquelas mentiras..."; "Deveria ter previsto estes problemas atuais"; "Não consigo perdoar-me, pois pensei que ele mudaria...".
São maneiras de expressarmos nossa culpa e o não-perdão a nós mesmos – exigências desmedidas atribuídas a pessoas perfeccionistas.

Os viciados em perfeição acham que podem fazer tudo sempre melhor e, portanto, rejeitam quase tudo o que os outros fazem ou fizeram. Não aceitam suas limitações e não enxergam a "perfeição em potencial", que existe dentro deles mesmos, perdendo assim a oportunidade de crescimento pessoal e de desenvolvimento natural, gradativo e constante, que é a técnica das leis do universo.

A desestima a nós próprios nasce quando nós não nos aceitamos como somos. Somente a auto-aceitação leva a criatura a sentir uma plena segurança frente aos fatos e às ocorrências do seu cotidiano, ainda que os indivíduos a seu redor não a aceitem e nem entendam suas melhores intenções.

O perdão concede a paz de espírito, mas essa concessão nos escapará da alma se estivermos presos ao desejo de dirigir os passos de alguém, não aceitando o seu propósito de viver.

Deveremos compreender que cada um de nós está cumprindo um destino só seu, e que as atividades e modos das outras pessoas ajustam-se somente a elas mesmas. Estabelecer padrões de comportamento e modelos idealizados para os nossos semelhantes é puro desrespeito e incompreensão frente ao mecanismo da evolução espiritual. Admitir e aceitar os outros como eles são nos permite que eles nos admitam e nos aceitem como somos.

Perdoar-nos resulta no amor a nós mesmos - o pré-requisito para alcançarmos a plenitude do "bem-viver".

Perdoar-nos é não importar-nos com o que fomos, pois a renovação está no instante presente e o que importa é como somos agora e quais são as determinações atuais para o nosso progresso espiritual. Perdoar-nos é conviver com a mais nítida realidade, não se distraindo com as ilusões de que os outros e nós mesmos "deveríamos ser" algo que imaginamos ou fantasiamos.


Perdoar-nos é compreender que os que nos cercam são reflexos de nós mesmos, criações nossas que materializamos com nossos pensamentos e convicções íntimas. O texto em estudo - "perdoar aos inimigos é pedir perdão a si mesmo" - quer dizer: enquanto nós não nos libertarmos da necessidade de castigar e punir ao próximo, não estaremos recebendo a dádiva da compreensão para o autoperdão.

"... porque se sois duros, exigentes, inflexíveis, se tendes rigor mesmo por uma ofensa leve...", como haveremos de criar oportunidades novas para que o "Divino Processo da Vida" nos fecunde a alma com a plenitude do Amor a fim de que possamos perdoar- nos?

Hammed.

A Cidade Estranha



“Em 1959 ficamos conhecendo o Newton Boechat. Ele acabara de findar um roteiro de palestras e, passando por São Paulo, aproveitou a oportunidade para visitar-nos, iniciando então um relacionamento amistoso conosco, o qual tem durado até os dias de hoje, cada vez mais firme e cordial.
Naquela ocasião ouvíamos interessados, as informações muito atualizadas que o Newton nos comunicava sobre o momento espírita, e particularmente, a respeito de seu convívio com o grande médium de Pedro Leopoldo: Chico Xavier.
Newton Boechat esteve recentemente no Instituto Brasileiro de Pesquisas Psicobiofísicas (IBPP), para uma breve visita, dia 16 de janeiro de 1989, às 14h, em companhia do Prof. Apoio Oliva Filho e sua digna esposa, d. Neyde Gandolfi Oliva. Nessa oportunidade aproveitamos para relembrar o nosso primeiro encontro ocorrido há trinta anos. Pedi ao Newton que tornasse a contar o episódio que lhe fora revelado por Chico Xavier, em Pedro Leopoldo, e que ele me transmitira naquela ocasião em que nos vimos pela primeira vez. Os que conhecem o Newton são testemunhas de sua notável memória. Aproveitamos então, para obter a gravação do seu depoimento e conservá-lo, mais fielmente, para a posteridade e para os arquivos do IBPE. Eis uma súmula do que nos foi informado pela segunda vez.Newton Boechat iniciou explicando que inúmeros fatos têm sido contados por Chico Xavier, em caráter íntimo, aos amigos e que, na ocasião, algumas vezes não era oportuna a sua revelação ao público. Entretanto, com o passar do tempo, tais confidências foram-se tornando livres de censura e poderiam ser dadas a conhecer, sem quaisquer inconvenientes. Assim, por exemplo, quando Newton estivera com Chico Xavier, em 1947, na
cidade de Pedro Leopoldo, o livro intitulado No Mundo Maior tinha sido recentemente psicografado por aquele médium (mais precisamente, terminou de recebê-lo em 25 de março de 1947). Nesse livro há capítulo versando sobre o sexo (Cap. XI). Cerca de 30% da matéria desse capítulo, recebido psicograficamente, tiveram de ser suprimidos, para não causar reações negativas, devido aos preconceitos ainda vigentes em nosso meio naquela época. Somente mais tarde, puderam vir a lume livros que abordaram um tanto livremente as questões ligadas ao sexo. Mas o episódio que Newton ficou sabendo foi-lhe relatado justamente logo após o Chico Xavier haver recebido o livro No Mundo Maior, aproximadamente há uns 41 anos. Em Pedro Leopoldo, Minas Gerais, havia um bambuzal onde o médium costumava passear e conversar com os amigos que o procuravam. Foi ali que o Chico revelou o caso ao Newton. Ei-lo:
“Em um dos constantes desdobramentos astrais ocorridos com o nosso médium maior, durante o sono, Emmanuel conduziu o duplo- astral de Chico Xavier a uma imensa cidade espiritual, situada na região do Umbral. Esta lhe pareceu extremamente inferior e bastante próxima da crosta planetária. Era uma cidade estranha não só pelo seu aspecto desarmônico e antiestético, como pelas manifestações de luxúria, degradação de costumes e sensualidade de seus habitantes, exibidas em todos os logradouros públicos, ruas, praças, etc.
Emmanuel informou ao Chico que aquela vasta comunidade espiritual era governada por entidades mentalmente vigorosas porém negativas em termos de ética e sentimentos humanos. Eram estes maiorais que davam as ordens e faziam-se obedecer, exercendo sobre aquelas entidades um poder do tipo da sugestão hipnótica, ao qual tais Espíritos estariam submetidos, ainda mesmo depois de reencarnados.
Pelas ruas da referida cidade estranha, desfilavam, de maneira semelhante a cordões carnavalescos, multidões compostas de entidades que se esmeravam em exibições de natureza pornográfica, erótica e debochada. Os maiorais eram conduzidos em andores ou tronos colocados sobre carros alegóricos, cujos formatos imitavam os órgãos sexuais masculinos e femininos. Uma euforia generalizada parecia dominar aquelas criaturas, ou mais apropriadamente, assistia-se a uma “festa de despedida” de uma multidão revelando a certeza da aproximação de um fim inexorável, que extinguiria a situação cômoda até então usufruída por todos. De fato, aqueles Espíritos, sem exceção, haviam recebido um aviso de que estava determinado, de maneira irrevogável pelos “Planos da Espiritualidade Superior”, o seu próximo reingresso à vida carnal na Terra. A esse decreto inapelável não iriam escapar nem os próprios maiorais.”
ALGUNS ANOS SE PASSARAM
O relato de Newton Boechat fora-nos transmitido aproximadamente dez anos depois do seu bate-papo com Chico Xavier, em Pedro Leopoldo. Na ocasião em que o ouvimos, o fato causou-nos uma forte impressão e pudemos gravá-lo bem na memória.
Cerca de doze anos se passaram depois que o Newton nos fez esta revelação. Lembramo-nos, de que ainda trabalhávamos em uma divisão do DAEE, em São Paulo. Um dos nossos colegas havia regressado de uma viagem de férias. Ele estivera nos países do norte da Europa e surpresíssimo, vira em bancas de jornais, em algumas capitais, revistas pornográficas expostas à venda livremente. Impressionado com aquela novidade, ele adquiriu algumas revistas e trouxe-as, para mostrar aos amigos o que se estava passando naqueles países “ultracivilizados”.
No dia em que nosso colega recomeçou a trabalhar, ele nos mostrou as tais revistas. Imediatamente, lembramo-nos do episódio que nos fora revelado por Newton e, inadvertidamente, deixamos escapar uma expressão que nenhum dos nossos colegas entendeu: “Oh! Eles já estão aí!”
Realmente percebemos imediatamente que aquelas revistas deviam ser um dos sinais típicos do reingresso daqueles Espíritos que jáziam nas zonas do Baixo Astral, na corrente da vida terrena. Com eles viriam mudanças profundas nos costumes da humanidade: a licenciosidade, as “músicas” ruidosas e desequilibrantes, a rebeldia dos nossos filhos, a instabilidade das instituições familiares e sociais, e, finalmente, o que presenciamos, hoje em dia, com o recrudescimento da criminalidade e da insegurança, além do cortejo de outros inúmeros problemas com os quais se defrontam as criaturas humanas, neste atribulado fim de século.
CONCLUSÃO
É elementar e poucos ignoram que a História da espécie humana se apresenta pontilhada de períodos de grandes crises, seguidos de fases de prosperidade e reequilíbrio. É semelhante a uma sucessão de ciclos que se desenvolvem como uma espiral em constante ascensão. Há um lento progredir apesar dos episódios negativos. Provavelmente, os “Planos Superiores da Espiritualidade” velam pela humanidade, dosando sabiamente os “ingredientes” injetados na corrente da vida: a par dos espíritos rebeldes, reencarnam também aqueles que lutam pelo Bem, pela Ciência e pelo aperfeiçoamento do homem. Não percamos a esperança…”
* Correio Didier – Março/abril de 1998 – Ano II – n° 3. Nota da Editora.
(Fonte: texto extraído do livro Sexo e Obsessão, de Manoel P. Miranda, por Divaldo Franco)

sábado, 9 de junho de 2012

FANTASTICO: GAROTA QUE FOI POSSUIDA PELO ESPÍRITO DO PRIMO - CASO DE POS...

Só ser bonzinho não resolve os problemas do mundo!




Só ser bonzinho não resolve os problemas do mundo!

Publicado por luxcuritiba em maio 23, 2012

por Bruno J. Gimenes


Não dá mais para apenas ser “bonzinho”. Isso está ultrapassado, sabia?

Pois é, o Universo está andando a todo vapor, as coisas estão acontecendo, as pessoas estão se mexendo e a zona de conforto hoje em dia é uma completa ilusão. Não estou dizendo que não é possível ter paz e uma vida tranqüila, claro que é! Refiro-me aqui a ser boa pessoa, pagar as contas direitinho e não fazer mal para ninguém: isso já não é suficiente para que a pessoa tenha evolução espiritual ou apenas não vai garantir que a missão da pessoa esteja plenamente realizada. Muito longe disso!

Estamos vivendo um momento da atualidade em que o Universo está “fechado para balanço”. O que isso significa? Que estamos em franca movimentação, que tudo está sendo questionado, as prateleiras da nossa consciência estão sendo avaliadas. O nosso estoque divino está sendo questionado. Na verdade esse balanço que o Universo está fazendo refere-se a uma verdadeira auditoria na alma de cada ser que habita essa dimensão.

Você acha mesmo que ser só bonzinho, pagar as contas, honrar as obrigações e ser do bem resolve tudo? Você acha mesmo que um planeta tão doente como o nosso, aguentaria quantos anos com pessoas apenas sendo boazinhas? Nosso momento é crítico, precisamos desenvolver a bem-aventurança e um estado de consciência baseados na vontade interior de ajudar o Todo e não apenas olhar para o próprio umbigo.

O objetivo deste texto é ajudar você a despertar a sua consciência para a espiritualidade e com isso adquirir capacidade de entender que trabalhar duro para ajudar o planeta a evoluir é muito mais que uma causa nobre, é uma necessidade emergente. Por isso ser bonzinho apenas é negligência, já que o planeta está doente. Não podemos ignorar a doença, ela deve ser tratada, a consciência deve ser promovida, estimulada.

Com isso tudo, o que eu estou tentando dizer é que se você tiver a sua consciência minimamente espiritualizada, sem que ninguém precise lembrá-lo da sua responsabilidade, sua própria consciência mais compassiva irá lhe mostrar os papéis e atitudes a serem tomadas. Quando a pessoa entende que nossos irmãos, vizinhos, amigos e inimigos fazem parte de um todo em que estamos inseridos, e que esse todo recebe como reflexo as vibrações psíquicas, emocionais dessas mesmas pessoas, compreende-se que não dá para ser feliz sozinho.

Está claro que querer ajudar o próximo é uma ação de compaixão, pois baseia-se em querer ajudar a pessoa a diminuir sua dor e sofrimento. Vejo pessoas incríveis doando amor, estimuladas por uma energia linda que vem do coração. Pessoas que ajudam incondicionalmente e realmente fico extasiado com essa compaixão. Mas vale lembrar que, na verdade, isso não deveria ser chamado de compaixão e sim de bom senso!

É importante dizer que a compaixão é e será um dos principais sentimentos e energias capazes de renovar nossas mentes e corações nesse século e nesse período evolutivo da história da humanidade. Nesse caso, o que quero dizer aqui é que essa compaixão que devemos desenvolver por nosso semelhante, é apenas uma questão de inteligência.

Quanto você é espiritualizado se você não consegue perceber isso? Qual é o nível da sua consciência espiritual se você não a desenvolve através de atos simples que tornam o seu dia-a-dia e o das pessoas ao seu lado um pouco melhor?

Recentemente a humanidade experimenta um período incrível de acesso a informações, espiritualidade, religiões, etc.. Isso possibilita que finalmente as pessoas tenham a liberdade de acessar literaturas, cursos, ensinamentos, vivências, em qualquer doutrina, religião ou filosofia, o que é um presente de Deus para seus filhos que vivem na atualidade. Perceba que em nenhum período da história as pessoas puderam estudar a Bíblia, os Sutras Budistas, Os Vedas, O Bhagavad gita, o Evangelho segundo o Espiritismo, o Tao Te Ching e outros livros sagrados, todos eles juntos, sem quaisquer problemas, nunca! E isso é possível agora!

Isso tudo facilita a imersão espiritual de qualquer pessoa. Ajuda qualquer um a encontrar seus caminhos de crescimento espiritual, o que se configura ótimo instrumento de apoio para elevarmos nossas consciências.

Mas tudo é questão de equilíbrio, já que a espiritualidade é um estado de consciência. Esse estado de consciência basicamente deve anular o determinismo, o excesso de ego, a arrogância e outras inferioridades. Então, eu pergunto: se somos arrogantes, egocêntricos, dogmáticos e deterministas, que tipo de consciência espiritual é essa? Quanto espiritualizados verdadeiramente somos?

Com base nesta reflexão estou concluindo que a espiritualidade de uma pessoa é um estado de consciência que traz a capacidade de aniquilar algumas inferioridades do ego. Pois bem, então seria correto dizer que as pessoas mais espiritualizadas do mundo estão nas igrejas, nos templos, centros espíritas/espiritualistas entre outras casas denominadas como “de Deus”.

Essa seria a verdade mais sensata e coerente, não é mesmo? O que vemos na realidade não é isso… É claro que não estou generalizando. Estou querendo dizer que se espiritualidade é um estado de consciência que deveria anular as inferioridades do ego, então por que essas casas, templos e igrejas estão inundados de pessoas cheias de dogmas, paradigmas, determinismo e arrogância? Pessoas que se enchem de “razão” e que têm a coragem de teorizar conceitos espirituais, que não podem ser explicados com palavras ou raciocínio da terceira dimensão.

As pessoas se dizem espiritualizadas, só que estão convictas que o caminho certo segue essa receita ou aquela. As pessoas se dizem evoluídas, só que falam de culpa, de castigos e punições divinas. As pessoas se dizem espiritualizadas, mas discriminam os homossexuais, aidéticos, viciados e até os de outras cores de pele. E isso a gente vê todos os dias na TV, no rádio ou nas revistas. Que espiritualidade é essa que faz tanta distinção quanto ao poder aquisitivo e aparência?

A consciência espiritual traz a qualquer pessoa a noção de que somos espíritos em evolução, que nossos corpos físicos e estruturas de vida são apenas instrumento de nossa evolução e, principalmente, são temporários, impermanentes. Que ser espiritualizado é esse que não compreende essa lógica cósmica? Quão espiritualizados somos se não respeitamos os caminhos e escolhas alheias ou o livre-arbítrio de cada um?

E é isso que nos entristece: vermos que as estruturas religiosas, em sua grande maioria, estão em crise. Estão borbulhando pessoas que não são nem um pingo espiritualizadas, porque se assim fossem, jamais se fixariam apenas em uma doutrina, enraizadas como uma figueira de quarenta anos de vida, rígidas e imóveis. Penso que a verdadeira espiritualidade é um estado que transcende a isso e que seus pilares são baseados na simplicidade e leveza que vêm do canal do coração.

José Luiz Santana

Médicos Sem Fronteiras: Aguente Firme

Todo o meu apoio, vibrações e preces para este trabalho que considero um dos mais relevantes do nosso planeta. Aguentem firmes.

sexta-feira, 8 de junho de 2012

Felicidade por Emmanuel


Emmanuel

Sábios existem que asseveram não ser a felicidade deste mundo, mas isso não quer dizer que a felicidade não seja do homem.

E sabendo nós outros que há diversos tipos de contentamento na Terra, não podemos ignorar que há um júbilo Divino, do qual não será lícito esquecer em tempo algum.

A alegria da mente ignorante que se mergulhou nos despenhadeiros do crime, reside na execução do mal, ao passo que a satisfação do homem esclarecido, jaz no dever bem desempenhado, no coração enobrecido e na reta consciência.

Não olvidemos que se o Reino do Senhor ainda não é deste mundo,nossa alma pode, desde agora, ingressar nesse Divino Reino e aí encontrar a aventura sem mácula do amor vitorioso sob a inspiração do Celeste Amigo.

A felicidade do discípulo de Jesus brilha em toda parte, introduzindo-nos à Benção Maior.
É a benção de auxiliar.
A construção da simpatia fraterna.
A oportunidade de sofrer pela própria santificação.
O ensejo de aprender para progredir na Eternidade.
A riqueza do trabalho.
A alegria de servir, não só com o dinheiro farto ou com a autoridade respeitável de Terra, mas também com o sorriso de entendimento, com o pão da boa vontade ou com o agasalho ao doente e à criança.

A felicidade, portanto, se ainda não é deste mundo, já pode residir no espírito que realmente a procura na alegria de dar de si mesmo, de sacrificar-se pelo bem comum e de auxiliar a todos, quando Jesus soube, amando e servindo, subir do madeiro sanguinolento aos esplendores da Eterna Ressurreição.

(Do livro "Servidores no Além", Emmanuel, F.C Xavier)

quinta-feira, 7 de junho de 2012

Gotas de Felicidade





Todos queremos, então pensemos e reflitamos sobre ela. Vamos circundando-a, rondando-a, preenchendo nossas auras, nossas almas com ela. Embriagando-nos com a Sabedoria sobre ela e buscando do fundo do nosso ser irradiá-la e vivê-la.



"Felicidade é ter algo o que fazer, ter algo que amar e algo que esperar..."

Aristóteles



"Ser feliz sem motivo é a mais autêntica forma de felicidade."

Carlos Drummond de Andrade


"Não existe um caminho para a felicidade. A felicidade é o caminho."

Mahatma Gandhi


"Hoje preciso de você, com qualquer humor, com qualquer sorriso. Hoje, só sua presença,

vai me deixar feliz."

Felicidade


"A felicidade aparece para aqueles que choram.
Para aqueles que se machucam.
Para aqueles que buscam e tentam sempre."

Clarice Lispector


"DA FELICIDADE

Quantas vezes a gente, em busca da ventura,
Procede tal e qual o avozinho infeliz:
Em vão, por toda parte, os óculos procura
Tendo-os na ponta do nariz!"

Mario Quintana


"Felicidade é a certeza de que a nossa vida não está se passando inutilmente."

Érico Veríssimo

"A felicidade não se resume na ausência de problemas, mas sim na sua capacidade de lidar

com eles."

Albert Einstein


"O bom humor espalha mais felicidade que todas as riquezas do mundo. Vem do hábito de

olhar para as coisas com esperança e de esperar o melhor e não o pior."

Alfred Montapert

"A nossa felicidade será naturalmente proporcional em relação à felicidade que fizermos

para os outros."

Allan Kardec

"A felicidade é um bem que se multiplica ao ser dividido."

Marxwell Maltz


"A recordação da felicidade já não é felicidade; A recordação da dor ainda é dor."

George [Lord] Byron


"Não há uma estrada real para a felicidade, mas sim caminhos diferentes. Há quem seja

feliz sem coisa nenhuma, enquanto outros são infelizes possuindo tudo."

Luigi Pirandello


"A felicidade é uma coisa boa
E tão delicada também
Tem flores e amores
De todas as cores
Tem ninhos de passarinhos
Tudo de bom ela tem
E é por ela ser assim tão delicada
Que eu trato dela sempre muito bem"

Vinicius de Moraes


"A felicidade não é uma estação onde chegamos, mas uma maneira de viajar."

Margareth Lee Rimbeuk


"A maior felicidade é quando a pessoa sabe porque é que é infeliz."

Fiodor Dostoievski


"Quando uma porta da felicidade se fecha, outra se abre, mas costumamos ficar olhando

tanto tempo para a que se fechou que não vemos a que se abriu."

Helen Keller


"Quem afirma que não é feliz, poderia sê-lo com a felicidade do próximo, se a inveja lhe

não tirasse esse último recurso."

Jean de La Bruyère



"As crianças são quase sempre felizes, porque não pensam na felicidade. Os velhos são

muitas vezes infelizes, porque pensam demasiadamente nela."

Paolo Mantegazza

"Se desejas tanto a liberdade e a felicidade, não vês que ambas estão dentro de ti? Pensas

que a tens e a terás. Age como se fossem tuas e serão."
Richard Bach


"A porta da felicidade abre só para o exterior; quem a força em sentido contrário acaba

por fechá-la ainda mais."

Soren Kierkegaard


"Aquilo a que chamamos felicidade consiste na harmonia e na serenidade, na consciência de

uma finalidade, numa orientação positiva, convencida e decidida do espírito, ou seja na

paz da alma."

Thomas Mann

"O que temos dentro de nós é o essencial para a felicidade humana."
Arthur Schopenhauer

"A felicidade aparece para aqueles que reconhecem
a importância das pessoas que passam em nossa vida."
Clarice Lispector


A felicidade é uma obra-prima: o menor erro falseia-a, a menor hesitação altera-a, a menor

falta de delicadeza desfeia-a, a menor palermice embrutece-a.

Marguerite Yourcenar

"Faça o que for necessário para ser feliz. Mas não se esqueça que a felicidade é um

sentimento simples, você pode encontrá-la e deixá-la ir embora por não perceber sua

simplicidade."

Mario Quintana

"A felicidade não entra em portas trancadas"

Chico Xavier