Percebeu que Jesus era o enviado das criaturas, mas não tinha toda a inteireza de como seria esse mandato dele.
Também percebeu que tempos tormentosos estavam por cair sobre Jerusalém. Não tinha a ideia exata como isso ocorreria. Mas sabia que tempos futuros traziam a necessidade do arrependimento.
João Batista fazia o ritual da purificação, visando o arrependimento das pessoas de seu mal proceder. A purificação pela água.
Ao saber que Jesus, seu primo iniciara a pregação percebeu sua grandeza. Mas não soube de seus ensinos. Era severo e com severidade lidou com o problema de Herodes e Salomé.
Teve sua cabeça cortada. Não só por que a lei de ação e reação o atingia. Pois em uma encarnação anterior, também com mediunidade, também profeta, ele na personalidade de Elias mandou sacrificar os sacerdotes de Baal, lhes cortando a cabeça.
Médium de efeitos físicos, transmutou a propriedade da água que mandou jogar na fogueira, para demonstrar o poder do Senhor.
No entanto, passados alguns séculos, reencarnado como João Batista, sua severidade ainda predominava, provocando a ira das autoridades palacianas que cortaram-lhe a cabeça. Se tivesse ouvido a pregação do Cristo talvez adotasse outra forma de lidar com a situação.
João Batista, portanto, era um profeta antigo, com modos antigos, do pensamento moderno trazido pelo Cristo.
Percebeu que o Cristo era algo grandioso, mas não penetrou na singularidade dos ensinos deste.
Percebeu que Jerusalém seria destruída, e o foi, 40 anos depois, pelos romanos, e cantou a pedra às pessoas, para que mudassem sua conduta, mas não tinha ideia exata de qual mudança que era necessária para Jerusalém não ser destruída.
Por que esta mudança pertencia a um novo paradigma trazido pelo Cristo: era a pacificação íntima conquistados através do amor ao próximo. Um amor a todos, inclusive ao pecador, o perdão e a misericórdia.
Hoje, às portas do mundo de regeneração precisamos estar atentos, não só a divulgação mas a vivência dos valores novos.
Não vale pregarmos sobre o futuro que virá, o qual não sabemos como, de que forma, de que jeito, ocorrerão as mudanças, vale vivermos agora o amor.
Não vale saber das mudanças regenerativas da humanidade para chicoteá-la, precisamos irradiar de nossas almas bondade, carinho, compaixão, vivendo a realidade espiritual que conhecemos.
Vivemos a transição para tempos novos, esta transição não será fácil, dores e lágrimas expiatórias purificarão o velho mundo materialista e iludido que teima em continuar dentro e fora de nós, novas percepções da vida não entrarão no cotidiano de uma hora para outra, mas nosso papel não é cobrar do outro, nosso papel é viver a realidade espiritual que amamos.
Precisamos ser cartas vivas da espiritualidade superior na Terra. A verdade precisa de testemunhas, não de guerreiros.
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