"James Randi acha que “sobrenatural” e “charlatão” são a mesma coisa. Para quem provar o contrário, ele paga US$ 1 milhão.
Caso algum “paranormal” ou “médium” deseje ficar milionário basta se inscrever no concurso promovido pelo mágico canadense James Randi, que oferece US$ 1 milhão a quem provar seu poder paranormal, sobrenatural ou oculto. O teste é simples: se alguém diz ouvir os mortos, basta demonstrar perante a comissão julgadora e o mundo ganha um novo milionário. Até hoje, porém, ninguém passou da fase preliminar. E o prêmio falhou em atrair a atenção de gente graúda, como o entortador Uri Geller. Só desconhecidos se candidataram.
Por isso Randi resolveu mudar a estratégia. Cansado de lidar com peixes pequenos, que sempre se revelavam casos psiquiátricos, ele decidiu correr atrás do que chama de “grandes charlatões”. Fará desafios públicos, publicará anúncios em jornais intimando-os a fazer o teste e percorrerá programas de televisão denunciando nominalmente seus maiores inimigos(...)"
"O milhão do espertalhão!
Quem se der ao trabalho de dar uma olhada na obra Imagens do Inconsciente, de autoria da drª Nise da Silveira que trabalhou muitos anos em hospital psiquiátrico e dirigiu por 28 anos (de 1946 a 1974) a seção de terapêutica ocupacional no Centro Psiquiatrico Pedro II, no Rio de Janeiro, vai peceber que ela em um dado momento relata que existem duas espécies de monitores ocupacionais, a semelhança de substancias químicas que agem como inibidores ou catalisadores de reações, em cujas presenças o esquizofrênico em tratamento simplesmente recolhe-se em seu silêncio e recusa de colaboração ou é despertado em suas possibilidades criativas indicando um caminho para uma possível "cura" ou melhoria de seu perfil. Já a drª Marie-Louise von Franz, uma brilhante discípula junguiana,em sua obra Adivinhação e Sincronicidade faz a observação que umas das maiores tolices de Rhine foi a de tentar dar a Parapsicologia o status de ciência, coisa que ela não é e tampouco um dia o será, posto que seu objeto de estudo é imprevísivel e muitas vezes não passível de repetição,não significando com isso que não exista o fenômeno ou que ele nunca aconteça.
James Randi é um espertalhão,e sabendo desse fato,pode subir o prêmio para um trilhão que dificilmente alguém ganhará, não porque fenômenos paranormais não existam ,charlatanismo a parte, mas porque não estão sujeitos a repetições em ambientes controlados, sob tensão e expectativas de alguém que pode ser muito bem um agente inibidor, considerando-se ainda que o paranormal enfrenta a sua própria vaidade de querer vencer interferindo na espontaneidade do fenômeno.
Parece que em 1997, o CSICOP andou tentando comprar ações das grandes redes de TVs com a finalidade de influir na programação e impedir que assuntos sobre paranormalidade,OVNIs,astrologia, esoterismo, etc, fossem para o ar.
Como já o disse nosso amigo Joe em outro tópico a "ditadura dos céticos" parece não medir esforços para se sentir sempre na crista da onda!
Cá com meus botões: Newton enxergaria um fenômeno quântico?
Seria falta de atenção?
A grande maioria das pessoas não percebem, incluindo-se aquí os céticos, que pequenos eventos de paranormalidade e sincronicidade fazem parte do dia a dia de cada um. De repente, você que está aí absorto ou furibundo sobre as teclas de seu PC, quando um pensamento, solto ao vento e vindo sabe-se lá de onde, corta-lhe a concentração lembrando-lhe de um amigo,uma amiga, um parente ou coisa assim e segundo depois o telefone toca e adivinhe quem é? Quem já não passou por isso? O problema é que isso é arquivado em sua memória como coincidência, ou para os "mais doutos" como evento randômico, barrando assim o desenvolvimento de uma sensibilidade para que você próprio comece a prestar mais atenção nesses tipos de fenômenos. Quantas pessoas já não tiveram sonhos que vieram a acontecer em algum intervalo de tempo depois? Quantas vezes você foi abrir a boca para falar uma frase ou cantar uma musica, e uma outra pessoa, sem o saber, falou junto com você a mesma frase ou cantou a mesma musica?
A lista dessas pequenas ocorrências, na vida de cada um, pode ser enorme!
A maioria das pessoas prestam pouquíssima atenção às "impressões irracionais" que lhe chegam a mente e em virtude disso nem se quer percebem que um fenômeno de ordem diferente ocorreu a sua volta ou se percebe bate o carimbão em cima classificando-o de "RANDÔMICO", porque isso lhe é mais cômodo e não afeta a ordem de arquivamento em sua "gaiola racional" de apreensão do mundo.
Querer que o Universo inteiro tenha chegado até aquí para ser espremido dentro da estreita apreensão de nossos cinco sentidos e posterior arquivamento em nossa gaiolinha de classificação racional é no mínimo um despautério. È como se eu dissesse "essa palavra não existe", só porque nunca deparei-me com ela ao abrir, ao acaso, um volumoso e completo dicionário de uma lingua qualquer.
A própria ciência se vê as portas de um acirrado debate entre os físicos quânticos e cosmólogos com a já quase certeza de que Universos Paralelos existem.
E quanto a nós? O que seria o homem total?"
Navegador (by Orkut)
Extraído de: http://www.orkut.com.br/Main#CommMsgs?cmm=22019411&tid=2530531027867318021&kw=ingo+swann
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