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sábado, 28 de setembro de 2013

Micro Estudo Preparatório Livro Libertação capítulo 1 Página 14

Estudo sobre colônias espirituais.

O destino da pessoa após a morte, Colônias espirituais, cidades extrafísicas, cidades no umbral, cidades inferiores, cidades ou grupamentos inferiores, a transição evolutiva, o sexo após a morte, a sexualidade sagrada, a tolerância com as crenças e ritos alheios, os níveis evolutivos, Jesus modelo e guia e não o salvador, educação dos sentimentos, força de vontade, a kundalini, o pranayama, o deus Huracan, colônias espirituais de religiões da Terra: são superiores ou inferiores?, O Santo Daime, A raiz da Jurema, a colônia de Aruanda. Todas cidades espirituais têm bônus hora?

quarta-feira, 25 de setembro de 2013

Como não depender da aprovação alheia




Receber palmas vira objetivo em vez de resultado natural por ter feito algo direito. Especialistas

ajudam a identificar a dependência e mostram o caminho da desintoxicação.


Vera Gudin



Todo mundo gosta de ouvir elogios, e não há nenhum problema nisso: o aplauso é um combustível poderoso para alcançar metas e um reconhecimento indispensável para não desanimar no meio do caminho, característica da natureza humana. Para algumas pessoas, porém, é mais do que isso: uma droga sem a qual nada vale a pena. Elas padecem de uma necessidade insaciável de ser aprovadas, estimadas e admiradas sistematicamente pelos outros. Alimentam-se do foco positivo – verbal ou não – que recebem. “Direcionam todo o seu comportamento, de fato a sua vida, para obter esses fragmentos agradáveis de atenção”, observa o escritor, filósofo e orientador psicológico israelense Sam Vaknin no livro Malignant Self Love – Narcissism Revisited (Amor-próprio maligno – Narcisismo revisto), ainda indisponível no Brasil.

Especialistas como Vaknin identificam essa atitude como um transtorno e cunharam até um nome para ele:

narcissistic supply, em português algo como “suprimento narcísico”. Tem controle, mas a parte mais difícil talvez seja assumir que há um desequilíbrio na calibragem entre a necessidade normal e a patológica de elogios. A atriz e cantora Zezé Motta, 65 anos, atual superintendente da Secretaria da Igualdade Racial do Estado do Rio de Janeiro, precisou de anos de terapia para descobrir o problema e aprender a lidar com ele. Eu sentia necessidade de ser aprovada a todo minuto, desde que era bem pequena. Por isso me tornei artista”, diz. “Até hoje, se alguém me olha de forma atravessada no aeroporto, por exemplo, fico arrasada”, confessa sem constrangimento e com uma dose de humor, resultado do autoconhecimento alcançado graças ao divã.

Quem depende da aprovação alheia para ser feliz, a exemplo dos viciados, está sempre ávido pela “droga” redentora: elogios, adulação e aplausos. E quem irá suprir essa “dependência”? Bingo! Quem estiver por perto e se prestar – sempre tem alguém! – a esse papel: um familiar, o melhor amigo, o cônjuge, um vizinho ou até um fã, em se tratando de um artista. “A necessidade de aprovação, reconhecimento e aceitação é importante porque vivemos numa rede social. O professor que acredita ter dado uma boa aula encontra nisso um retorno de seu trabalho”, pondera a psicóloga e psicoterapeuta Daniela Loureiro. “Mas, quando a pessoa estabelece uma relação patológica, ou seja, cria uma dependência de aplausos, há prejuízos. Isso pode gerar depressão, ansiedade e uma tristeza profunda se os elogios não vêm. A aprovação do outro passa a ser um objetivo na vida e não um resultado natural.” O transtorno afeta ambos os sexos, só que as mulheres falam mais abertamente sobre isso. Zezé Motta tomou conhecimento de sua dependência” recentemente. No começo, eu sofria, mas achava muito normal me sentir assim”, relembra.

“Na adolescência, quando algum namorado desistia de mim, ficava de cama. Todo mundo se sente mal quando leva um fora, mas comigo era uma coisa meio exagerada. Eu me trancava no quarto e demorava muito para me recuperar. Trabalhei isso na análise. Hoje, se eu levo um fora, dou uma caminhada, vou ao cinema ou prestigio um amigo que está fazendo um show. Não fico deprimida ou chorando.”

Garimpeiros

Os viciados em aplausos tornam-se experts em garimpar elogios. Muitas vezes, procuram a excelência em alguns – ou em vários – aspectos da vida, seja no trabalho, seja em alguma habilidade específica, como uma modalidade esportiva. Mesmo com bons resultados, nunca estão satisfeitos com o próprio desempenho, o que é típico da natureza do transtorno. “O esforço para melhorar faz parte do desejo natural e saudável do ser humano. Mas uma coisa é querer se aprimorar. Outra, muito diferente, é ficar se cobrando o tempo todo por isso. Temos que ser o melhor que podemos”, destaca o psiquiatra e psicanalista Luiz Alberto Py.

Cobrar-se exaustivamente é um indício de que algo não vai bem. O psiquiatra alerta: “Aqueles que agem assim estão muito inseguros, insatisfeitos. Sentem-se inferiorizados e precisam compensar esse sentimento chamando a atenção e buscando ser os melhores. Em geral, não resolve. Então, acabam caindo em algum tipo de compulsão, seja para bebida, sexo, droga ou para compras, desconsiderando que isso só traz um alívio temporário. É como o remédio que atenua a dor, mas não cura. Se não tratar a causa, ela vai voltar”. Para complicar, nem sempre é possível distinguir o desejo saudável de se aprimorar do patológico. “A pessoa diz: ‘O que busco é minha excelência máxima’, quando, na verdade, precisa o tempo todo que o outro lhe diga quanto é bela, capaz, pois não tem uma autorreferência bem construída, que lhe permita lidar com seus defeitos e com o que não tem de bonito”, afirma a psicóloga Daniela Loureiro.

Filha única, C., 42 anos, sempre foi excelente aluna ao longo da vida acadêmica. A família era a plateia perfeita, endossando seus feitos e alardeando quão inteligente ela era. Ao se formar em advocacia, no início da década de 1990, arrumou um ótimo emprego. Tudo ia maravilhosamente bem até que perdeu uma causa importante, algo normalíssimo para quem é do ramo. Para ela, no entanto, foi um verdadeiro choque.

Só de pensar na possibilidade de um novo fracasso, sentia náuseas e dores de cabeça. A cobrança por um desempenho irrepreensível acabou causando tamanho stress e ansiedade que começou a ter dificuldades em se concentrar no trabalho. Pediu demissão, entrou em depressão e só conseguiu sair da apatia meses depois, graças ao apoio da família. “Pude perceber que meus pais me amavam com minhas fragilidades e meus defeitos. E desde então passei a lidar melhor com minhas fraquezas”, conta C., hoje funcionária pública. A psicóloga Daniela dá pistas do que aconteceu com ela: “A pessoa fica presa a uma imagem que criou e que quer projetar de si, porém a nossa alegria e o interesse de viver não podem estar pautados apenas no reconhecimento público”.

O x da questão

O que leva alguém a precisar com sofreguidão da admiração e da aprovação de terceiros? Pais que vinculam a aceitação dos filhos a suas conquistas ou uma educação que privilegia a competição podem programar nos pequenos essa ânsia por aplausos, segundo alguns especialistas. Já Luiz Alberto Py acredita que o transtorno está vinculado à insegurança e ao sentimento de rejeição. Zezé Motta admite ter se sentido seriamente rejeitada durante a infância. O pai, Luiz, abandonou a mãe, Maria Elavy, quando estava grávida de Zezé. Dos 6 aos 12 anos, a atriz ficou num colégio interno particular mantido por uma instituição espírita. As visitas aconteciam apenas uma vez por mês. “Ficava perguntando: ‘Por que eu?’ ”

Ao sair do internato, passou, por sua vez, a hostilizar a mãe, que colocou um ponto final no conflito com uma conversa franca, contando à filha todas as dificuldades que havia enfrentado ao longo da vida. A confissão foi como um bálsamo na alma de Zezé, que hoje se dá muito bem com os pais. “Sentir-se rejeitado não quer dizer que esteja sendo de fato”, observa Luiz Alberto Py. “Sentimentos são mentirosos e enganam. Em vez de dar tanto crédito a eles, deve-se investigar se estão corretos ou equivocados.” A boa notícia é que sair do buraco pode não ser tão difícil assim. Vencer qualquer tipo de transtorno, seja ele a ânsia incontrolável por receber atenção ou não, é possível por meio de autoconhecimento e superação. Todos temos condições de criar algo melhor para nós mesmos”, assegura a psicóloga Daniela Loureiro.

Programa de desintoxicação

Reconheça que algo vai mal

“A primeira coisa a fazer é entender o que está acontecendo. Só podemos resolver um problema quando sabemos que ele existe e percebemos que a solução está em nossas mãos”, afirma o psicanalista Luiz Alberto Py. A psicóloga Daniela Loureiro lembra que os incômodos e impasses são muito bem-vindos.

“Quando a gente estranha alguma coisa, começa a fazer uma reflexão sobre aquilo que está se tornando automático.”

Procure ajuda profissional

Livrar-se da dependência do aplauso é um trabalho lento, longo e que exige muito empenho do “viciado”. “Com a ajuda de um profissional especializado, pode levar até três anos. Sozinho, uns 20. O auxílio de um terapeuta pode ser extremamente útil para abreviar esse processo, acelerando os resultados”, diz Luiz Alberto Py.

Sintonize razão e emoção

Perceber que se tornou competitiva por se sentir rejeitada e frustrada já é um ótimo ponto de partida. É importante identificar as próprias emoções e pôr a razão para administrá-las. “A emoção nos diz aonde ir, e a razão indica como chegar lá”, afirma Py.

Dupla Perfeita: Cumplicidade Conjugal.



Cumplicidade Conjugal


O que se pode observar é que, para um casal viver bem não basta que tenham apenas os mesmos objetivos de
vida, é preciso mais do que isso. Além de ter um sonho em comum, é preciso transformá-lo em projeto, de tal forma que o casal precisa concordar não só com o objetivo final, mas também com a forma na qual ele será alcançado.

Neste contexto, a cumplicidade entre o casal é conquistada após muita convivência e superação de
adversidades juntos. Assim, com a experiência conjugal adquirida, o casal tem a possibilidade de se
tornarem cumplicies, isto é, de colaborarem e concordarem na realização de projetos em comum, o que certamente trará bem estar e tranquilidade para a relação conjugal. Sendo assim, a cumplicidade em si não se resume em ter sonhos convergentes, mais do que isso, exige troca, convivência e muita conversa entre o casal, para que seus planos atuais e futuros possam ir se encaixando na união conjugal.



       Ademais, a cumplicidade entre um casal pode ser observada ao passo em que existe um apoio mútuo também na realização dos projetos individuais de cada um. Assim, ter com quem contar e dividir suas dores, suas dúvidas, suas angústias e também suas conquistas e realizações, é um motivador nas relações conjugais de sucesso. Além do mais, ter cumplicidade é poder se abrir para o parceiro sem medo e desfrutar de uma conversa sincera, livre de julgamentos, mesmo quando não há plena concordância entre eles. Dessa forma, ser cúmplice é também respeitar o espaço e os limites do parceiro, acolhendo e apoiando o outro em suas decisões e projetos de vida. Uma vez que, a relação conjugal favorece não só os projetos de vida de casal, mas também as conquistas individuais e o crescimento pessoal.

      É nos momentos de convívio entre o casal que um vai percebendo o outro, descobrindo seus gostos e preferências, de tal modo que surge a possibilidade conhecer o parceiro e assim aprender a como conquistar um sim quando se há a possibilidade de um não. Esses pequenos ajustamentos entre o casal, bem como a flexibilidade de cada um é que colaboram então para a construção da cumplicidade e companheirismo conjugal. Vale ressaltar que, no início do relacionamento, na fase em que a paixão ainda se faz prevalente, não é difícil conceder aos desejos do outro, uma vez que a paixão e a vontade de estar sempre juntos acabam por ocultar discordâncias que futuramente podem vir a tona, afinal, os parceiros são pessoas diferentes e vieram de famílias distintas. Desse modo, a ausência de conflitos no início da relação não garante a cumplicidade, é preciso um esforço entre o casal para que possam alcançar a tão desejada cumplicidade, essencial para a preservação do afeto entre o casal e um cotidiano agradável.

       Sendo assim, é necessário que o casal tenha um tempo para se conhecerem, uma vez que, o encaixe nunca acontece de imediato, a não ser em situações de subserviência e dominação. No entanto, nesses casos não existe cumplicidade, mas sim obediência. E a submissão, não importa quais sejam os motivos que levaram a ela, nunca ocorre com satisfação de ambas as partes.  

  Ψ Cumplicidade em Psicoterapia: Para uma convivência saudável, é necessário que os membros do casal sejam cúmplices, de tal modo que possam ir administrando seus projetos de vida em acordo com o que é de interesse para ambas as partes. Dessa forma, quando os casais percebem a falta de cumplicidade entre eles, a psicoterapia pode ajudá-los a reverter essa situação, desde que ambos estejam de acordo com isso e se mostrem capazes de olhar para o outro, de forma que possam perceber o outro em seus desejos e angústias, para que assim possam ir construindo seus projetos de vida em comum, bem como seus projetos individuais, que quase sempre interferem na vida a dois.

Paula Knychala do Carmo







Amigos - colegas - conhecidos

A vida é assim:

No Facebook: 300 amigos.

Na Festa: 150 amigos.

No pagode: 20 amigos.

Sem carro: 7 amigos.

Sem dinheiro: 4 amigos.

Nas horas difíceis: 2 amigos.

Na dor profunda: Deus.

APAIXONE-SE






APAIXONE-SE

Apaixone-se pela manhã, que em todos os dias te levanta com os pés firmes no chão.
Apaixone-se pelas canções, que mesmo quando todos se calam, elas ainda sussurram o refrão em seus ouvidos.
Apaixone-se pelo hoje, que te faz respirar, enxergar, sentir, viver...
Apaixone por você, pois não existirá ninguém melhor para se amar do que a si mesmo, pois só descobrimos o que é amor, quando nos apaixonamos primeiramente por nós mesmos.
Apaixone-se pela vida, ela é o único presente que você diz que não pediu, mas que jamais deseja perder.
Apaixone-se mil vezes pela mesma coisa, se esse sentimento te faz crescer, apaixone-se cada dia mais e mais.
Apaixone-se pelos dias, eles passam depressa e quando você menos esperar eles já não existem mais.
Apaixone-se por cada conversa, pois ela pode ser definitiva dependendo da circunstância.
Apaixone-se pela dança, principalmente se for a dois, pois ela te faz sentir vivo, capaz.
Apaixone-se por quem te faz sorrir, pois essa pessoa merece muito mais do que você imagina.
Apaixone-se! A vida te presenteia quando você se entrega e acredita no amor.
Apaixone-se pela vontade de amar, pois existirá um momento em que sozinho não dará mais para ficar.
Algumas pessoas sentem medo de se apaixonar, e no entanto não se dão a oportunidade para apaixonar-se por um sonho.
A vida é curta e na entrega ao medo perdemos um tempo precioso.
Apaixone-se por um sonho, acredite que tudo dará certo, pois somente a sua fé trará seu sonho pra perto de você.
Você poderá se perder em meio a uma multidão, mas alguém predestinado irá te encontrar, basta você acreditar.
Você poderá sentir solidão, querer e não ter alguém para compartilhar um desejo... mas acredite, esse alguém está chegando, é que por algum motivo algo o atrasou, mas a sua fé o trará para perto de você.
Apaixone-se, pois uma vida repleta de canções te espera.
E o amor simplesmente virá trazendo consigo uma alma apaixonada.
Apaixone-se, pois no final poderá contemplar a magia de tudo aquilo que teve fé.
Tudo tem hora e lugar para acontecer, basta você confiar, confiar que tudo que aconteceu é merecimento por seus sinceros desejos.
O tempo vai passar, e com ele você irá envelhecer...
E nessa rotina da vida, nunca se esqueça...
Apaixone-se mil vezes por você, seja em qual época ou lugar for...
APAIXONE-SE!

Fabiana Thais Oliveira



Metas

 



                    "Quando se tem uma meta, o que era para ser obstáculo vira uma etapa..."




Não busque aplausos





"Lutar para ser admirado pelos outros é tolice.

Realize seus sonhos com a naturalidade de um rio que sabe por onde corre,

                                        e não para que alguém aplauda."

Reconhecimento



:: Elisabeth Cavalcante ::

Por que será que a maioria de nós sente tanta necessidade de reconhecimento? Mesmo quando realiza um trabalho bem feito, original, que lhe proporciona uma satisfação interior, o ser humano não consegue senti-la completamente, se não obtiver como resultado adicional o reconhecimento do mundo.

Muitas vezes, ainda que tenhamos feito o melhor, e nossa satisfação seja grande, ela é imediatamente minada se alguma crítica exterior nos é direcionada. É como se nossa própria avaliação tivesse pouco ou nenhum valor e apenas a opinião e a visão que o outro tem de nós é que avaliza nossa competência.

Visto que o julgamento do outro está sempre contaminado por suas próprias expectativas, frustrações ou projeções, dar a ele tamanho peso só pode resultar em muitos problemas para nossa vida.

Enquanto não aprendermos a aceitar que nunca conseguiremos satisfazer a maioria das pessoas e que nossas qualidades devem ser respeitadas, inicialmente por nós, continuaremos vivendo na ansiedade de satisfazer os outros em primeiro lugar.

Quantas pessoas se sentem infelizes, mas prosseguem realizando coisas que não gostam apenas para corresponder às expectativas alheias? Esta é a principal armadilha do ego, ele se alimenta de elogios, palavras nem sempre sinceras, mas que lhe dão a ilusão de que está no caminho certo.

Afinal, para obter o respeito alheio vale qualquer coisa no mundo em que a vaidade e o orgulho predominam sobre quaisquer outros sentimentos.
Somente uma auto-estima sólida e uma confiança absoluta em nossa voz interior é que poderá nos ajudar a enfrentar as críticas alheias com serenidade. Para tanto, é fundamental que nossas ações sejam aprovadas, antes de tudo, por nossa própria consciência.

É muito bom receber demonstrações exteriores de admiração e apreço mas, melhor ainda é quando estes sentimentos brotam de nosso próprio coração, pois eles nos libertam da dependência à aceitação alheia, que tanto nos escraviza e impede nosso crescimento.

"... É preciso lembrar que a necessidade de obter aprovação e de ser reconhecido é uma questão que diz respeito a todo mundo. A estrutura de toda a nossa vida é essa que nos foi ensinada: a menos que exista um reconhecimento, nós somos ninguém, nós não temos valor.

O trabalho não é o importante, mas sim o reconhecimento. E isso coloca as coisas de cabeça para baixo. O trabalho deveria ser o importante – uma alegria em si mesmo. Você deveria trabalhar, não para ser reconhecido, mas porque você curte ser criativo, você ama o trabalho em si mesmo.

E esta deve ser a maneira de ver as coisas: você deve trabalhar se amar aquele trabalho. Não peça reconhecimento. Se ele vier, aceite-o tranqüilamente; se ele não vier não pense a respeito. A sua realização deve estar no próprio trabalho. E se todos aprendessem esta simples arte de amar o seu trabalho, seja qual ele for, curtindo-o sem pedir por qualquer reconhecimento, nós teríamos um mundo mais belo e mais celebrante. 

Do jeito que o mundo é, vocês têm estado presos num padrão miserável. O que você faz é bom, não porque você ama fazê-lo, não porque você o faz perfeitamente, mas porque o mundo o reconhece, lhe dá uma premiação, lhe dá medalhas de ouro, prêmios Nobel. 

... Eles têm tirado todo o valor intrínseco da criatividade e destruído milhões de pessoas – pois você não pode dar prêmios Nobel a milhões de pessoas. E têm criado o desejo por reconhecimento em todo mundo, de modo que ninguém consegue trabalhar em paz, curtindo qualquer coisa que esteja fazendo. E a vida consiste em pequenas coisas. Para as pequenas coisas não existem premiações, nenhum título concedido pelos governos, nenhuma graduação honorária dada pelas universidades. 

... Por que você deve se preocupar com reconhecimento? Preocupação com reconhecimento somente faz sentido se você não ama o seu trabalho, nesse caso ele não tem significado, então o reconhecimento parece ser um substituto. Você detesta o trabalho, não gosta dele, mas você o faz porque será reconhecido, será apreciado e aceito. Ao invés de pensar no reconhecimento, reconsidere o seu trabalho. Você gosta dele? – então ponto final. Se você não gosta, então, troque-o!

... Olhe no fundo de si mesmo. Talvez você não goste do que está fazendo, talvez você tenha medo de encarar que está no caminho errado. A aceitação irá ajudá-lo a achar que está certo. O reconhecimento irá fazê-lo achar que está indo para o objetivo correto. 

A questão diz respeito aos seus próprios sentimentos internos, ela nada tem a ver com o mundo externo. Por que depender dos outros? 

... Para ser um indivíduo, viva em total liberdade, apoiado em seus próprios pés, beba a sua própria fonte. Isso é o que torna um homem verdadeiramente centrado, enraizado. Este é o início do seu florescimento supremo..."

OSHO – Beyond Psychology



Dependência




Qualquer tipo de dependência é sinal de baixa autoestima, pois quanto mais dependemos do outro, seja na busca de reconhecimento e/ou aprovação, mais estamos valorizando a opinião de outras pessoas, nos permitindo ser manipulados, e mais vulneráveis e fragilizados nos tornamos. Quanto mais reconhecimento e aprovação buscamos, mais nossa autoestima estará baixa. O importante é o reconhecimento, não de outros, mas principalmente de nós mesmos. Mas nem sempre as pessoas conseguem reconhecer os próprios méritos, pois desde pequenos somos incentivados a valorizar o que o outro fez, nunca o que fizemos; supervalorizamos o outro na mesma medida que nos desvalorizamos. 

                   Rosemeire Zago

Los 4 acuerdos


Para amar: despossua.


A SImplicidade por Davinci


REALIDADE EMOCIONAL

Quem controla a nossa mente não é a realidade real de um animal, pessoa ou situação, mas a realidade emocional registrada na memória.
Temos uma fantástica inteligência, deveríamos ser livres, mas facilmente criamos gigantes em nosso inconsciente que nos ameaçam e nos aprisionam.

Augusto Cury



terça-feira, 24 de setembro de 2013

Semeando Amor



O sucesso não vem do reconhecimento alheio. É o resultado do que plantamos com amor.



— Paulo Coelho









Arrogância




Arrogância, querer ser superior ao outro é apenas uma maneira de diminuir o outro para se elevar, porque na verdade se sente inferior. 

sexta-feira, 20 de setembro de 2013

Narada e a Ilusão: Esquecimento do objetivo da encarnação.


Narada, um grande sábio, que vivia ao lado do Senhor do Universo, disse uma vez para Ele:
“Senhor, mostra-me Maya, a ilusão do mundo, que torna possível o impossível”.
O Senhor lhe disse: “Mas, Narada, porque você quer conhecer Maya, a ilusão do mundo?”
Narada insistiu: “Senhor, estou feliz aqui, mas quero conhecer as ilusões do mundo material”.
O Senhor concordou e, alguns dias depois, saiu em viagem na companhia de Narada. Andaram bastante e depois de algum tempo Ele disse: “Narada, tenho sede; por favor, consegue-me um copo d’água em alguma parte”.
E assim, Narada saiu em busca de água. Não a encontrando perto, andou até encontrar uma casa. Bateu na porta e uma encantadora jovem, cuja beleza o cativou, abriu a porta.
Ela começou a lhe falar com doces palavras e lhe encantou. Eles se apaixonaram e se casaram. Com o passar do tempo, tiveram filhos e foram felizes.
Algum tempo depois, com a morte do sogro, Narada assumiu os negócios da família. Tornou-se muito próspero, com muitas posses e usufruiu uma boa vida com sua esposa e filhos.
Um dia, porém, manifestou-se uma epidemia na região e Narada decidiu abandonar o lugar e ir viver em outra parte. Assim, com a esposa e seus filhos saíram da casa.
Mas uma grande tempestade aconteceu e ao atravessarem a ponte sobre um rio, uma forte correnteza arrastou os filhos, um após o outro, e depois também a esposa se afogou.
Lutando para sobreviver, ele também foi arrastado e bateu com a cabeça em uma pedra e desmaiou. Quando voltou a si, Narada sentou-se à margem do rio e começou a chorar desconsoladamente.
Ele não se conformava e lamentava muito, pois antes ele tinha tudo, amor, filhos, dinheiro, posição, prosperidade e de repente, perdeu tudo.
Justamente nesse momento, ele ouviu uma voz: “Narada onde está meu copo de água? Há meia hora você saiu para trazê-lo e não voltou”.




Ao ouvir a voz do Senhor e ao vê-Lo, Narada se lembrou do Senhor, de seu pedido de compreender Maya, a ilusão do mundo. Lembrou que tinha vindo na Terra apenas para pegar um copo de água para o Senhor e que, iludido pelas ilusões do mundo, se esqueceu do que tinha vindo fazer aqui.
E, exclamou: “Senhor, agora compreendo tudo e me inclino diante de Ti e diante a Tua maravilhosa Maya”.
Vamos, agora, contemplar juntos esse conto:
Você entendeu qual é esse copo d’água que Narada veio buscar?
Você percebeu, que mesmo sendo um sábio, ele se esqueceu do propósito de sua vinda na Terra, iludido pelas ilusões do mundo?
Esse conto nos mostra como somos iludidos pelos prazeres dos sentidos, pelo poder de posse, pelo apego, pela ilusão de achar que só viemos ao mundo para desfrutar, para simplesmente comer, dormir, viajar, casar, ter filhos e uma vida de abundância e riqueza.
Tudo isso faz parte da vida, e é importante sermos bem-sucedidos e felizes no amor, na família, na vida profissional, viajar e apreciar a beleza do mundo.
Porém, não viemos ao planeta Terra, essa escola abençoada e, muitas vezes de difícil aprendizado, apenas para nascer e morrer, para passear e passar o tempo.
Nossa vinda aqui tem um propósito muito maior: viemos buscar evolução espiritual, desenvolvimento de virtudes como paciência, bondade, compaixão, amor incondicional, altruísmo, força interna, coragem e alegria interior.
Muitas pessoas são envolvidas pela vida mundana, pela futilidade, pelos afazeres do dia-a-dia, pelo conforto, pelo trabalho, pelo poder, pelas competições, e perdem o foco, perdem o sentido da vida. Elas se esquecem porque vieram nesse planeta.
O mundo moderno, com o consumismo exagerado, aumenta os desejos e sentido de posse. Acham que só serão felizes possuindo tudo o que desejam, e não compreendem que a verdadeira felicidade é interna.
Todos nós buscamos a felicidade e merecemos ser felizes, prósperos e felizes no amor. Precisamos, porém, entender que a verdadeira felicidade vem de um coração agradecido, de estarmos felizes com o que temos agora, com uma mente em paz.
Cada um de nós veio nesse mundo para cumprir seu Dharma (dever), -
Esse Dharma, o dever que está à nossa frente, que apenas nós podemos realizar, é o copo d’água que viemos buscar na Terra. É como uma nota musical que somente nós podemos ressoar nessa maravilhosa orquestra universal.
Descubra você também qual o é o copo d’água que deve levar desse mundo. Qual é seu dever com o marido ou com a mulher, com os filhos, com os pais, parentes e amigos? Qual é sua função na sociedade, no trabalho? Como deve ser sua atitude de ser útil e ajudar ao meio ambiente? Como pode ajudar os mais necessitados, tanto materialmente como espiritualmente, com compreensão e paciência? Fique em paz!



Namastê! Deus em mim saúda Deus em você!
Emilce Shrividya Starling

sexta-feira, 13 de setembro de 2013

A mística do gato preto

A mística do gato preto


Um dos primeiros povos a atribuir a aura mística ao gato foram os egípcios que o idolatravam, tendo mesmo um Deus com a sua forma física, Bast. Em homenagem a divindade, os egípcios mantinham gatos pretos em casa dando lhes honras reservadas a faraós e mumificando-os depois de mortos.

O Rei Carlos I da Inglaterra acreditava que o seu gato preto lhe trazia sorte. Coincidência ou não, o gato morreu um dia antes de o monarca ter sido preso por Oliver Crommwell. O rei foi acusado de traição e mais tarde decapitado.

Mas foi na Idade Média que o gato viu a sua sorte mudar. Um culto da época feito em homenagem a uma deusa pagã – Freya – envolvia gatos, e passou a ser considerado heresia pela Igreja da época. Os membros desta seita passaram a ser punidos severamente com torturas e morte, e os gatos perseguidos, acusados de serem demoníacos, principalmente os de cor preta.

A sua associação às práticas pagãs, provocou um maior distanciamento entre os cristãos e o gato. Depressa começaram a surgir histórias que ligavam os gatos à bruxaria.

Na época os gatos eram acolhidos por pessoas solitárias, geralmente mulheres que não seguiam as regras machistas da sociedade. Excluídas, essas mulheres moravam em locais improvisados. Naquela época, os bichanos se tornaram os grandes companheiros dessas mulheres, que nada mais eram do que as famosas “bruxas”, perseguidas e queimadas na fogueira.

No mesmo período as pessoas começaram a associar acontecimentos ruins aos gatos pretos. “Fulano morreu depois que um gato preto cruzou o seu caminho”, “não sei quem caiu do cavalo depois que um gato preto desceu do telhado”, “disseram que um gato preto assassinou não sei quem”. E assim foi. “E por quê gato preto? Porque os gatos são animais noturnos e só eram vistos a noite. E de noite todos os gatos são pardos, ops, pretos!”

O tempo passou e a história do gato preto foi evoluindo. Uma bobagem do passado, de uma época em que não havia iluminação e informação, persegue nossos pretinhos até hoje.

Portanto, especialmente às sextas-feiras 13, pedimos atenção especial quando o assunto são gatos pretos; marginalizados, os bichanos de pelagem escura sofrem maus-tratos durante a data, sem contar que correm o risco de serem capturados para uso em rituais de magia.

Gatos pretos são como qualquer outro gato, precisam de carinho e atenção, são dóceis e companheiros. Portanto, rejeite qualquer preconceito contra um bichinho que é tão digno de amor quanto qualquer outro.

Adversidade

É bom que as coisas não lhe aconteçam como você quer, essa é a única possibilidade de você acordar. Se todos os seus desejos forem satisfeitos, você cairá completamente, porque não haverá nenhuma perturbação. Se tudo for satisfeito, você jamais tentará encontrar a verdade. Não haverá nenhum espaço para você porque somente a miséria, a infelicidade e o inferno que você criou à sua volta o ajudam a acordar.


Heráclito de Éfeso



Os cinco obstáculos


Na tradição budista, os cinco obstáculos são identificados como fatores mentais que impedem o progresso na meditação e na nossa vida diária. Professores de meditação contemporâneos identificam os cinco obstáculos como dificuldades para a meditação plena. São eles: Desejo sensorial (kāmacchanda): o tipo particular de querer buscar a felicidade através dos cinco sentidos da visão, audição, olfato, paladar e sensação física. Má vontade (vyāpāda; também escrito byāpāda): todos os tipos de pensamento relacionado a querer rejeitar, sentimentos de hostilidade, ressentimento, ódio e amargura. Preguiça-torpor (Thina-middha): peso do corpo e embotamento da mente que nos arrastam à inércia incapacitante e à depressão profunda. Inquietação-preocupação (uddhacca-kukkucca): a incapacidade de acalmar a mente. Dúvida (vicikiccha): falta de convicção ou confiança. Todas as tradições budistas enfatizam que os obstáculos são superados através de investigação e compreensão. A tradição Insight Meditation ensina a fórmula chuva (RAIN) para investigar os obstáculos: R: reconhecê-lo. A: aceitá-lo. I: investigá-lo, ser curioso. Como é? N: não-identificar-se com ele. Este é apenas um processo de passagem que vai e vem, e não quem somos.