O SURGIMENTO E A VIBRAÇÃO DAS OBRAS DE ANDRÉ LUIZ
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Falou-me que projetavam trazer páginas que nos dessem a
conhecer aspectos da vida que nos espera no “outro lado”, e, desde então, onde
me concentrasse, via sempre aquele “cavalheiro espiritual”, que depois se
revelou por André Luiz, ao lado de Emmanuel. Assim decorreram quase dois anos,
antes do “Nosso Lar”.
“(…) Desde então, vejo que o esforço de Emmanuel e de outros
amigos nossos concentrou-se nele, acreditando, intimamente, que André Luiz está
representando um círculo talvez vasto de entidades superiores. Assim digo
porque quando estava psicografando o “Missionários da Luz”, houve um dia em que
o trabalho se interrompeu.
Levou vários dias parado. Depois, informou-me Emmanuel,
quando o trabalho teve reinício, que haviam sido realizadas algumas reuniões
para o exame de certas teses que André Luiz deveria ou poderia apresentar ou
não no livro. Em psicografando o capítulo Reencarnação, do mesmo trabalho, por
mais de uma vez, vi Emmanuel e Bezerra de Menezes, associados ao autor,
fiscalizando ou amparando o trabalho.”
“(…) A luz que, por vezes, me rodeia me amedronta. Vejo,
ouço, e me movimento, no círculo destes trabalhos, mas, podes, crer, vivo
sempre com a angústia de quem se sente indigno e incapaz. Cada dia que passa,
mais observo que a luz é luz e que a minha sombra é sombra. Reconhecendo a
minha indigência, tenho medo de tantas responsabilidades e rogo a Jesus me
socorra.”
Fragmentos de carta de Chico Xavier a Wantuil de Freitas em
1946.
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