Ser espírita para quê?
O ser humano depende
de outro para sobreviver. Daí que o conviver entra na rotina e nem sempre é
objeto de séria reflexão. Quando estamos numa casa espírita existe a
necessidade de entendermos que devemos levar para ali o nosso melhor. Ninguém é
perfeito mas a maioria exige perfeição
do outro. Por isso as antipatias, as cobranças, as pinimbas. Durante séculos
usamos a religião como uma caixa de recursos para satisfazer nossos desejos sem
nos preocupar em compreender a mensagem do amor. Ficamos satisfeitos numa
postura formal de decência e moralidade que de fato, não significava implantação
de uma mudança íntima.
Hoje, como espíritas tendemos a repetir os erros do passado. Diante do erro alheio reagimos com raiva, virulência e incapacidade de perdoar. Diante da imperfeição alheia reagimos com crítica e sem compaixão. Diante da pessoa diferente, discriminamos. Se nos agride, revidamos. Se vemos algo, suspeitamos, se há impedimentos ou deficiência, zombamos, ironizamos, apelidamos.
Hoje, como espíritas tendemos a repetir os erros do passado. Diante do erro alheio reagimos com raiva, virulência e incapacidade de perdoar. Diante da imperfeição alheia reagimos com crítica e sem compaixão. Diante da pessoa diferente, discriminamos. Se nos agride, revidamos. Se vemos algo, suspeitamos, se há impedimentos ou deficiência, zombamos, ironizamos, apelidamos.
Isso tudo demonstra que a pessoa NÃO ENTENDEU O QUE É SER
ESPÍRITA.
Ser espírita é tomar uma decisão: Eu quero amar as pessoas.
Diante do desafio de convivência a opção espírita de vida é seguir o caminho de
Jesus: amar.
Não é ter cargos na diretoria.
Não é ter cargos na diretoria.
Não é ser palestrante.
Não é psicografar um
texto.
Não é fazer preces inspiradas.
Não é dar passes.
Não é dar passes.
É, sobretudo, ter o olhar bom para todos. Nossa cultura atual valoriza o prazer, a diversão e a aparência. Posturas materialistas que têm
grande presença nos hábitos culturais das pessoas. Como trabalhadores da casa espírita devemos
exercitar a todos que adentram nosso portão o amor que acolhe, escuta e ampara.
Julgamentos? Deixemos para Deus. Vivamos nós, com o perdão, a bondade e a
generosidade, para ver se, nessa vida, talvez pela primeira vez, consigamos
deixar de ser presos aos nossos orgulhos e nos espiritualizemos.
O conhecimento espírita quer que o espírita mude a forma de
ver o mundo e a partir disso abra seu coração para as pessoas. Isso é o
essencial que eleva. Que emancipa.
Se o saber espírita ainda não conseguiu fazer você mudar suas antigas posturas é de se perguntar: Se não for perdoar, auxiliar e amar, você já sabe por que você se diz espírita?
Se o saber espírita ainda não conseguiu fazer você mudar suas antigas posturas é de se perguntar: Se não for perdoar, auxiliar e amar, você já sabe por que você se diz espírita?
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