A Doutrina Espírita mostra uma cosmovisão. Uma forma de ver o Universo. Essa cosmovisão tem como principal função acordar a pessoa para a sua realidade multidimensional.
Somos espíritos imortais.
Viveremos para sempre.
O Universo existe para que coabitemos com tudo que há.
A relação com tudo e todos é de fraternidade.
Frater= irmão. Uma relação de AMOR.
Pois tudo foi criado pela causa primária de todas as coisas. Então tudo que existe é nosso irmão.
Essa cosmovisão amplia nossa paz íntima, nosso otimismo. Somos imortais. Esta percepção da realidade da vida enche nossa caminhada de alegria, de entusiasmo, começamos a sentir a presença do amparo espiritual e sentimos como somos amados, isso nos leva a querer expandir essa divina vibração para ambientes, pessoas, ocasiões, sem ostentação, pose ou falsas noções de superioridade evolutiva. A comunhão com o espiritual leva-nos a querer irradiar pelos caminhos da vida essa vibração-comunhão-sentimento, sem propaganda ou auto-promoção mas com entusiasmo. Isso nos estimula a querer que a educação espiritual do ser seja levado aos outros, sobretudo a partir dos nossos exemplos.
Uma vez percebidas as leis que regem o Universo. Começamos a sair das camisas de força teológicas e começamos a olhar o mundo, as pessoas, as coisas sem medo, sem comparação, sem disputa, sem carência, isso no entanto, não acontece de uma hora para outra.
Exige reflexão e meditação para que nos desobsediemos do conjunto de ideias ilusórias arraigadas em nossa psiquê por muitas vidas.
Essa Cosmovisão espírita deve estar presente em todos os momentos de nosso dia. A princípio, de forma involuntária, como exercício, confrontando os hábitos terra a terra, ainda tão sedutores: hábitos de pessimismos, disputas, ódios, nojos, cansaços, ironias, forças pensamento que cultivamos por séculos e que continuam ainda presentes em nossa psicosfera, atraindo espíritos afins nos dois planos.
Esses confrontos devem, a partir da lógica que a cosmovisão espírita nos lega, matar de fome os hábitos animalizados de pensar mal, falar mal, sentir mal. Nossa racionalização muda o enfoque terra a terra, e começamos a adentrar os Campos de Energias inspiracionais que jorram do Cosmos sobre nós, nos tornando elementos uteis na construção do mundo novo, visto que nossa consciência renovou-se.
Com a perseverança, pouco a pouco, nos habituarmos ao clima mental de amorosidade e, quiçá, pela primeira vez, entendamos Jesus e a beleza que é seguir o seu caminho.
Esse clima começa a trazer uma paz mental e uma alegria no espírito que nos alimenta e nos motiva a viver de amar.
Mas tudo isso exige de nós severa reflexão e paciente perseverança. Reavaliando todos os nossos hábitos, achismos e costumes pela peneira da Cosmovisão espírita.
Se tornando uma realidade, tornamo-nos uma pessoa não agressiva. A comunhão com nossa realidade divina começa a surgir e nosso coração se expande a todos, buscando em todos o seu melhor.
Nos tornamos um homem de bem, por livre opção, pois enxergamos agora o mundo pela ótica de espírito imortal.
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