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segunda-feira, 26 de fevereiro de 2018
Dia internacional da mulher e o espiritismo
No mundo existem diversos tipos de mulheres. Existem as que
curam com a força do seu amor e as que aliviam dores com a sua compaixão. Foram
exemplos Irmã Dulce, na Bahia e Madre Tereza, na Índia.
Existem mulheres que cantam o que a gente sente e as que
escrevem o que a gente sente.
Há muitas mulheres maravilhosas que deixam lições eternas,
como Eunice Weaver e Madame Curie.
Existem mulheres que fazem rir, e mulheres talentosas no
Teatro, nas telas dos cinemas, nos palcos do Mundo.
Entre tantos tipos de mulheres existem as que não são
conhecidas ou famosas. Mulheres que deixam para trás tudo o que têm, em busca
de uma vida nova. Lembramos das nossas nordestinas e sua luta constante contra
a adversidade, para que os filhos sobrevivam.
Mulheres que todos os dias se encontram diante de um novo
começo, que sofrem diante das injustiças das guerras e das perdas
inexplicáveis, como a de um filho amado, pela tola disputa de um pedaço de
terra, um território, um comando.
Mães amorosas que, mesmo sem terem pão, dão calor e oferecem
os seios secos aos filhos famintos. Mulheres que se submetem a duras regras
para viver.
Mulheres que se perguntam todos os dias, ante a violência de
que são vítimas, qual será o seu destino, o seu amanhã.
Mulheres que trazem escritos nos sulcos da face, todos os
dias de sua vida, em multiplicadas cicatrizes do tempo.
Todas são mulheres especiais. Todas, mulheres tão bonitas
quanto qualquer estrela, porque lutam todos os dias para fazer do mundo um
lugar melhor para se viver.
Entre essas, as que pegam dois ônibus para ir para o
trabalho e mais dois para voltar. E quando chegam em casa, encontram um tanque
lotado de roupa e uma família morta de fome.
Mulheres que vão de madrugada para a fila a fim de garantir
a matrícula do filho na escola.
Mulheres empresárias que administram dezenas de funcionários
de segunda a sexta e uma família todos os dias da semana.
Mulheres que voltam do supermercado segurando várias
sacolas, depois de ter pesquisado preços e feito malabarismo com o orçamento.
Mulheres que levam e buscam os filhos na escola, levam os
filhos para a cama, contam histórias, dão beijos e apagam a luz.
Mulheres que lecionam em troca de um pequeno salário, que
fazem serviço voluntário, que colhem uvas, que operam pacientes, que lavam a
roupa, servem a mesa, cozinham o feijão e trabalham atrás de um balcão.
Mulheres que criam filhos, sozinhas, que dão expediente de
oito horas e ainda têm disposição para brincar com os pequenos e verificar se
fizeram as lições da escola, antes de colocá-los na cama.
Mulheres que arrumam os armários, colocam flores nos vasos,
fecham a cortina para o sol não desbotar os móveis, mantêm a geladeira cheia.
Mulheres que sabem onde está cada coisa, o que cada filho
sente e qual o melhor remédio para dor de cotovelo do adolescente.
Vejamos o que diz sobre a mulher “O Livro dos Espíritos”, de
Allan Kardec, que contém os princípios da Doutrina Espírita, segundo os ensinamentos
dos Espíritos Superiores. Em sua Parte Terceira, onde trata das Leis Morais,
apresenta a Lei da Igualdade e estabelece a IGUALDADE DOS DIREITOS DO HOMEM E
DA MULHER.
Vejamos o que diz:
Questão 817: O homem e a mulher são iguais diante de Deus e
têm os mesmos direitos?
– Sim; Deus deu a ambos a compreensão do bem e do mal e a
capacidade de progredir.
Questão 818: De onde vem a inferioridade moral da mulher em
alguns países?
– Do domínio injusto e cruel que o homem impôs sobre ela. É
um resultado das instituições sociais e do abuso da força sobre a fraqueza.
Para os homens pouco avançados, do ponto de vista moral, a força faz o Direito.
Questão 821: As funções às quais a mulher é destinada pela
natureza têm importância tão grande quanto as do homem?
– Sim, e até maiores; é ela quem dá ao homem as primeiras
noções da vida.
Questão 822: Ambos, sendo iguais diante da lei de Deus,
devem ser também diante da lei dos homens?
– É o primeiro princípio de justiça: não façais aos outros o
que não quereis que vos façam.
Questão 822.a: Assim, uma legislação, para ser perfeitamente
justa, deve consagrar a igualdade dos direitos entre o homem e a mulher?
– De direitos, sim; (...) A lei humana, para ser justa, deve
consagrar a igualdade dos direitos entre o homem e a mulher; todo privilégio
concedido a um ou a outro é contrário à justiça. A emancipação da mulher segue
o progresso da civilização, sua subjugação marcha com a barbárie.
Os sexos, aliás, existem apenas no corpo físico; uma vez que
os Espíritos podem encarnar em um ou outro, não há diferença entre eles nesse
aspecto e, consequentemente, devem desfrutar dos mesmos direitos.
Nossa homenagem, portanto, a todas as mulheres, e
definitivamente nos consideremos todos, homens e mulheres, como irmãos
planetários, sem distinção de raça, sexo, credo religioso e político.
A tarefa da mulher é sempre a missão do amor, estendendo-se
ao infinito. Tal tarefa pode ser executada no ninho doméstico, entre as paredes
do lar, na empresa, na universidade, no envolvimento das ciências ou das artes.
Onde quer que se encontre a mulher, ali se deverá encontrar
o amor, um raio de luz, uma pétala de flor, um aconchego, um verso, uma canção.
Equipe de Redação do Momento Espírita,
A Cura da alma pela Cosmovisão Espírita
A Doutrina Espírita mostra uma cosmovisão. Uma forma de ver o Universo. Essa cosmovisão tem como principal função acordar a pessoa para a sua realidade multidimensional.
Somos espíritos imortais.
Viveremos para sempre.
O Universo existe para que coabitemos com tudo que há.
A relação com tudo e todos é de fraternidade.
Frater= irmão. Uma relação de AMOR.
Pois tudo foi criado pela causa primária de todas as coisas. Então tudo que existe é nosso irmão.
Essa cosmovisão amplia nossa paz íntima, nosso otimismo. Somos imortais. Esta percepção da realidade da vida enche nossa caminhada de alegria, de entusiasmo, começamos a sentir a presença do amparo espiritual e sentimos como somos amados, isso nos leva a querer expandir essa divina vibração para ambientes, pessoas, ocasiões, sem ostentação, pose ou falsas noções de superioridade evolutiva. A comunhão com o espiritual leva-nos a querer irradiar pelos caminhos da vida essa vibração-comunhão-sentimento, sem propaganda ou auto-promoção mas com entusiasmo. Isso nos estimula a querer que a educação espiritual do ser seja levado aos outros, sobretudo a partir dos nossos exemplos.
Uma vez percebidas as leis que regem o Universo. Começamos a sair das camisas de força teológicas e começamos a olhar o mundo, as pessoas, as coisas sem medo, sem comparação, sem disputa, sem carência, isso no entanto, não acontece de uma hora para outra.
Exige reflexão e meditação para que nos desobsediemos do conjunto de ideias ilusórias arraigadas em nossa psiquê por muitas vidas.
Essa Cosmovisão espírita deve estar presente em todos os momentos de nosso dia. A princípio, de forma involuntária, como exercício, confrontando os hábitos terra a terra, ainda tão sedutores: hábitos de pessimismos, disputas, ódios, nojos, cansaços, ironias, forças pensamento que cultivamos por séculos e que continuam ainda presentes em nossa psicosfera, atraindo espíritos afins nos dois planos.
Esses confrontos devem, a partir da lógica que a cosmovisão espírita nos lega, matar de fome os hábitos animalizados de pensar mal, falar mal, sentir mal. Nossa racionalização muda o enfoque terra a terra, e começamos a adentrar os Campos de Energias inspiracionais que jorram do Cosmos sobre nós, nos tornando elementos uteis na construção do mundo novo, visto que nossa consciência renovou-se.
Com a perseverança, pouco a pouco, nos habituarmos ao clima mental de amorosidade e, quiçá, pela primeira vez, entendamos Jesus e a beleza que é seguir o seu caminho.
Esse clima começa a trazer uma paz mental e uma alegria no espírito que nos alimenta e nos motiva a viver de amar.
Mas tudo isso exige de nós severa reflexão e paciente perseverança. Reavaliando todos os nossos hábitos, achismos e costumes pela peneira da Cosmovisão espírita.
Se tornando uma realidade, tornamo-nos uma pessoa não agressiva. A comunhão com nossa realidade divina começa a surgir e nosso coração se expande a todos, buscando em todos o seu melhor.
Nos tornamos um homem de bem, por livre opção, pois enxergamos agora o mundo pela ótica de espírito imortal.
Somos espíritos imortais.
Viveremos para sempre.
O Universo existe para que coabitemos com tudo que há.
A relação com tudo e todos é de fraternidade.
Frater= irmão. Uma relação de AMOR.
Pois tudo foi criado pela causa primária de todas as coisas. Então tudo que existe é nosso irmão.
Essa cosmovisão amplia nossa paz íntima, nosso otimismo. Somos imortais. Esta percepção da realidade da vida enche nossa caminhada de alegria, de entusiasmo, começamos a sentir a presença do amparo espiritual e sentimos como somos amados, isso nos leva a querer expandir essa divina vibração para ambientes, pessoas, ocasiões, sem ostentação, pose ou falsas noções de superioridade evolutiva. A comunhão com o espiritual leva-nos a querer irradiar pelos caminhos da vida essa vibração-comunhão-sentimento, sem propaganda ou auto-promoção mas com entusiasmo. Isso nos estimula a querer que a educação espiritual do ser seja levado aos outros, sobretudo a partir dos nossos exemplos.
Uma vez percebidas as leis que regem o Universo. Começamos a sair das camisas de força teológicas e começamos a olhar o mundo, as pessoas, as coisas sem medo, sem comparação, sem disputa, sem carência, isso no entanto, não acontece de uma hora para outra.
Exige reflexão e meditação para que nos desobsediemos do conjunto de ideias ilusórias arraigadas em nossa psiquê por muitas vidas.
Essa Cosmovisão espírita deve estar presente em todos os momentos de nosso dia. A princípio, de forma involuntária, como exercício, confrontando os hábitos terra a terra, ainda tão sedutores: hábitos de pessimismos, disputas, ódios, nojos, cansaços, ironias, forças pensamento que cultivamos por séculos e que continuam ainda presentes em nossa psicosfera, atraindo espíritos afins nos dois planos.
Esses confrontos devem, a partir da lógica que a cosmovisão espírita nos lega, matar de fome os hábitos animalizados de pensar mal, falar mal, sentir mal. Nossa racionalização muda o enfoque terra a terra, e começamos a adentrar os Campos de Energias inspiracionais que jorram do Cosmos sobre nós, nos tornando elementos uteis na construção do mundo novo, visto que nossa consciência renovou-se.
Com a perseverança, pouco a pouco, nos habituarmos ao clima mental de amorosidade e, quiçá, pela primeira vez, entendamos Jesus e a beleza que é seguir o seu caminho.
Esse clima começa a trazer uma paz mental e uma alegria no espírito que nos alimenta e nos motiva a viver de amar.
Mas tudo isso exige de nós severa reflexão e paciente perseverança. Reavaliando todos os nossos hábitos, achismos e costumes pela peneira da Cosmovisão espírita.
Se tornando uma realidade, tornamo-nos uma pessoa não agressiva. A comunhão com nossa realidade divina começa a surgir e nosso coração se expande a todos, buscando em todos o seu melhor.
Nos tornamos um homem de bem, por livre opção, pois enxergamos agora o mundo pela ótica de espírito imortal.
Ser espírita para quê?
Ser espírita para quê?
O ser humano depende
de outro para sobreviver. Daí que o conviver entra na rotina e nem sempre é
objeto de séria reflexão. Quando estamos numa casa espírita existe a
necessidade de entendermos que devemos levar para ali o nosso melhor. Ninguém é
perfeito mas a maioria exige perfeição
do outro. Por isso as antipatias, as cobranças, as pinimbas. Durante séculos
usamos a religião como uma caixa de recursos para satisfazer nossos desejos sem
nos preocupar em compreender a mensagem do amor. Ficamos satisfeitos numa
postura formal de decência e moralidade que de fato, não significava implantação
de uma mudança íntima.
Hoje, como espíritas tendemos a repetir os erros do passado. Diante do erro alheio reagimos com raiva, virulência e incapacidade de perdoar. Diante da imperfeição alheia reagimos com crítica e sem compaixão. Diante da pessoa diferente, discriminamos. Se nos agride, revidamos. Se vemos algo, suspeitamos, se há impedimentos ou deficiência, zombamos, ironizamos, apelidamos.
Hoje, como espíritas tendemos a repetir os erros do passado. Diante do erro alheio reagimos com raiva, virulência e incapacidade de perdoar. Diante da imperfeição alheia reagimos com crítica e sem compaixão. Diante da pessoa diferente, discriminamos. Se nos agride, revidamos. Se vemos algo, suspeitamos, se há impedimentos ou deficiência, zombamos, ironizamos, apelidamos.
Isso tudo demonstra que a pessoa NÃO ENTENDEU O QUE É SER
ESPÍRITA.
Ser espírita é tomar uma decisão: Eu quero amar as pessoas.
Diante do desafio de convivência a opção espírita de vida é seguir o caminho de
Jesus: amar.
Não é ter cargos na diretoria.
Não é ter cargos na diretoria.
Não é ser palestrante.
Não é psicografar um
texto.
Não é fazer preces inspiradas.
Não é dar passes.
Não é dar passes.
É, sobretudo, ter o olhar bom para todos. Nossa cultura atual valoriza o prazer, a diversão e a aparência. Posturas materialistas que têm
grande presença nos hábitos culturais das pessoas. Como trabalhadores da casa espírita devemos
exercitar a todos que adentram nosso portão o amor que acolhe, escuta e ampara.
Julgamentos? Deixemos para Deus. Vivamos nós, com o perdão, a bondade e a
generosidade, para ver se, nessa vida, talvez pela primeira vez, consigamos
deixar de ser presos aos nossos orgulhos e nos espiritualizemos.
O conhecimento espírita quer que o espírita mude a forma de
ver o mundo e a partir disso abra seu coração para as pessoas. Isso é o
essencial que eleva. Que emancipa.
Se o saber espírita ainda não conseguiu fazer você mudar suas antigas posturas é de se perguntar: Se não for perdoar, auxiliar e amar, você já sabe por que você se diz espírita?
Se o saber espírita ainda não conseguiu fazer você mudar suas antigas posturas é de se perguntar: Se não for perdoar, auxiliar e amar, você já sabe por que você se diz espírita?
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