Total de visualizações de página

quarta-feira, 8 de outubro de 2014

Lucidez e dor





A lucidez não tem que ser necessariamente dolorosa, embora resulte inegavelmente do fato de romper com aquilo que nos “cegava” e o abrirmos a visões mais amplas e menos ingénuas das coisas, é um ato de ruptura com as disposições das nossas cabeças e com as nossas vidas e muda radicalmente os nossos vínculos, para o qual quase sempre parece implicar um parto doloroso. 

(…) lucidez e dor são inseparáveis em todos os momentos? 

A felicidade é possível no momento de lucidez? 

O iluminado está condenado à dor da solidão? 

(…) parece ser mais aconselhável o risco da dor da clareza do que viver a felicidade na ignorância. Não acham?

(anônimo)

Nenhum comentário: