O perdão tem diversas nuances amplitudes e possibilidades. Ele,
inclusive, independe da atitude do outro a quem se perdoa. É ato unilateral.
Mas como o Will Smith afirmou, ao meu ver sabiamente, (mas claro, é questão de opinião), confiança a pessoa dá a quem fez por merecer tê-la. Não tem q ver necessariamente com perdão.
Eu posso perdoar o estuprador, mas não deixaria meu bebê de dois meses com ele, para cuidar.
Eu perdoaria. Não revidaria, não desejaria mal dele, e até tentaria, dentro do meu possível ajudá-lo, mas confiar a ele uma turma de crianças para ele passear no bosque , eu não confiaria. Percebeu amiga, a diferença?
Outro exemplo que podemos citar é o do relacionamento à dois, a mulher, por exemplo que apanhou do marido algumas vezes, sendo que na última surra, quase morreu, ficando internada no CTI vários dias, quando os irmãos dela foram a ela e disseram que iriam matá-lo, ela pediu que não fizessem isso. Que deixassem para lá, por que ele o marido espancador era pai do seu filho. Ela disse que o perdoou que ele era um infeliz, mas percebeu depois de anos de sofrimento, que ele, o ex-marido, era nocivo a ela.
Perdoou, não queria revides, não pensa mal e deseja que ele seja feliz, mas não quer, por amor a si mesma, a sua dignidade feminina, repetir a experiência emotiva destrutiva. Entende a diferença?
Poderão ser amigos no futuro? Claro que sim, quem o sabe?
Mas como o Will Smith afirmou, ao meu ver sabiamente, (mas claro, é questão de opinião), confiança a pessoa dá a quem fez por merecer tê-la. Não tem q ver necessariamente com perdão.
Eu posso perdoar o estuprador, mas não deixaria meu bebê de dois meses com ele, para cuidar.
Eu perdoaria. Não revidaria, não desejaria mal dele, e até tentaria, dentro do meu possível ajudá-lo, mas confiar a ele uma turma de crianças para ele passear no bosque , eu não confiaria. Percebeu amiga, a diferença?
Outro exemplo que podemos citar é o do relacionamento à dois, a mulher, por exemplo que apanhou do marido algumas vezes, sendo que na última surra, quase morreu, ficando internada no CTI vários dias, quando os irmãos dela foram a ela e disseram que iriam matá-lo, ela pediu que não fizessem isso. Que deixassem para lá, por que ele o marido espancador era pai do seu filho. Ela disse que o perdoou que ele era um infeliz, mas percebeu depois de anos de sofrimento, que ele, o ex-marido, era nocivo a ela.
Perdoou, não queria revides, não pensa mal e deseja que ele seja feliz, mas não quer, por amor a si mesma, a sua dignidade feminina, repetir a experiência emotiva destrutiva. Entende a diferença?
Poderão ser amigos no futuro? Claro que sim, quem o sabe?
Mas reatar um relacionamento assim ou impor como mandamento
moral que a pessoa fique com alguém assim, como certas Igrejas obrigam,(pois
são a favor da indissolubilidade do casamento) acho que é cruel. Respeito, mas
é contra toda a emancipação psicológica que o homem e a mulher têm conquistado
nos últimos 50 anos.
Como disse Kardec, perdoar os inimigos não significa de modo algum querer ter nesse que foi ou é seu inimigo a mesma confiança e amizade que vc tem ao seu melhor amigo.
Pode acontecer?
Como disse Kardec, perdoar os inimigos não significa de modo algum querer ter nesse que foi ou é seu inimigo a mesma confiança e amizade que vc tem ao seu melhor amigo.
Pode acontecer?
Sim, claro. Mas não é a mesma coisa.
Perdoar significa não revidar, auxiliar, não pagar o
mal como mal, não desejar mal, esquecer as ofensas e seguir adiante, estar
renovado e tranquilo.
Não significa, de forma alguma, ter que manter um
relacionamento que, tende, pela postura do próprio perdoado, a se tornar
pernicioso. Pois o perdoado não
necessariamente, mudou de hábitos,
ideias e padrões de atitudes.
Podendo mesmo estar fazendo a manutenção de seus hábitos
perniciosos, de suas opiniões agressivas e de seus sentimentos antipáticos a
nós.
Problema dele.
Nosso problema é não ir para o umbral dos sentimentos por
causa dele e de seu jeito de ser.
Não quero dizer também que a pessoa não possa ter contato, amizade ou relacionamento com a
pessoa, Vejam bem. Cada caso é um caso.
Se a mulher, no caso do exemplo que dei, quiser reatar com o marido espancador, isso é um direito do livre arbítrio dela.
Isso é de cada um, de cada circunstância, de cada situação...
Mas o que estamos analisando, a frase do Will Smith, não se confunde com isso, entende?
Perdoar nada tem que ver com reatar relacionamento. Perdoar tem que ver com o sentimento que a gente sente com relação ao que a outra pessoa fez à gente.
Reatar ou não é o livre arbítrio de cada um que deve decidir.
Já o perdão é imperioso que o façamos, pois a raiva, a mágoa a vontade de vingança a decepção pensada e repensada, faz mal em primeiro lugar a nós, a nossa saúde, a nossa percepção do mundo ao derredor.
Entender essas nuances semânticas e emocionais, acho são fundamentais para nossa caminhada....
Se a mulher, no caso do exemplo que dei, quiser reatar com o marido espancador, isso é um direito do livre arbítrio dela.
Isso é de cada um, de cada circunstância, de cada situação...
Mas o que estamos analisando, a frase do Will Smith, não se confunde com isso, entende?
Perdoar nada tem que ver com reatar relacionamento. Perdoar tem que ver com o sentimento que a gente sente com relação ao que a outra pessoa fez à gente.
Reatar ou não é o livre arbítrio de cada um que deve decidir.
Já o perdão é imperioso que o façamos, pois a raiva, a mágoa a vontade de vingança a decepção pensada e repensada, faz mal em primeiro lugar a nós, a nossa saúde, a nossa percepção do mundo ao derredor.
Entender essas nuances semânticas e emocionais, acho são fundamentais para nossa caminhada....
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