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quarta-feira, 2 de outubro de 2013

O bobo flautista e biquinho a Beija Flor




Na cabeceira do rio vai voando o beija flor,
Muitos cercam, mas só querem
Flertar com seu biquinho
Desbravar sua mata, depois flertar em outro cantinho
Debaixo da copa da árvore o bobo com sua flauta
Vê biquinho, a beija flor curiosa
que a todos olha, fogosa...
mas  de tanto apanhar,  agora um pouco madura,
é  receosa, não quer sofrer  mais , ô lição dura.
e lá vai o bobo com sua flauta irradiando o som encantador...
conversando com todos, flores,  Borboletas e abelhas,
chega biquinho, a beija flor carismática...
Ela olha o bobo da corte e simpática sorri com carinho
E o bobo extasiado
Tem um dejáVu, de onde conhece esse biquinho?
A mata mãe da vida, se manifesta em odores e silêncios
Acalmia na mata, acalmia
Para o encontro fora do espaço e do tempo
O bobo se lembra mas biquinho não
Toca a flauta bobo, deixa o passado pra lá
Celebre a vida e sua canção a encantará
E tocando sua flauta, biquinho escuta aquele som
De primeira acha estranho o assédio do bufão
Vai chegando a noitinha
Biquinho sente frio
Coitadinha da beija flor
Curiosa olha para todo lado e plaft, não viu...
 molhou o pezinho dentro da bromélia
Mas graças ao Ânimo da flauta encantadora , se reanima
Toda serelepe, crec, crec, sai voando de flor e flor.
Assanhada a beija flor. Arranca o sorriso do bobo.
Cheio de amor, vê biquinho ir, indiferente....
E sua flauta mágica pelo encanto, embala corujas e pirilampos
Mas não vê biquinho, seu amor
Só ela sorri daquele jeito, só ela tem o biquinho encantador
 Quando surge a lua cheia
Biquinho aparece com uma flor
O bobo ruboriza
e sorve realizado o néctar de sua flor.....
e na mágica dança do afeto puro,
Transformam-se as almas na dança da lua
Saem voando na clara luz
pólens, néctar, flautas e voos...




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