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sexta-feira, 31 de agosto de 2012
a_raca_humana
Essas estranhas dualidades. Essas chatas incoerências, esse inconsciente inconveniente. Mestre Gil em música para mim até então não conhecida. E muito boa. Trabalha com pares de opostos e vai construindo uma visão do humano em suas nuances.
Dual, ambígua, nem má, nem altruísta, só humana, raça.
Letra:
A raça humana é
Uma semana
Do trabalho de deus
A raça humana é a ferida acesa
Uma beleza, uma podridão
O fogo eterno e a morte
A morte e a ressurreição
A raça humana é o cristal de lágrima
Da lavra da solidão
Da mina, cujo mapa
Traz na palma da mão
A raça humana risca, rabisca, pinta
A tinta, a lápis, carvão ou giz
O rosto da saudade
Que traz do gênesis
Dessa semana santa
Entre parênteses
Desse divino oásis
Da grande apoteose
Da perfeição divina
Na grande síntese
A raça humana é
Uma semana
Do trabalho de deus
A raça humana é
Uma semana
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