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segunda-feira, 24 de outubro de 2011
Branda chama da compaixão
Permita que a branda chama da compaixão purifique teu ser.
Assim, aprenderás a exteriorizar o melhor de ti e, apesar do esforço despendido no testemunho, experimentarás a paz duradoura.
Tua alma guarda o manancial ofertado pela generosidade do teu Criador.
Por isso, dizia o antigo sábio que os teus olhos sempre haverão de estar voltados ao céu. No solilóquio de tuas inquietações já trazes a atenção voltada para as alturas do teu ser.
"Por mim mesmo nada posso fazer. É meu Pai que faz as obras através de mim", dizia o Divino Semeador.
E também dizia: "Meu Pai e vosso Pai..." para testificar-nos a procedência e o destino da natureza humana em direção às culminâncias da luz divina.
Permita que a chama branda da compaixão purifique teu ser e tu te farás maior, espraiando-te de ti mesmo, horizontalizando-te na humanidade e verticalizando-te na espiritualidade.
"Dá, antes, do teu próprio ser", dizia o poeta da Galiléia, pois que teu ser é vasto e tu somente compreenderás tal vastidão quando aprenderes a ofertar, sem reservas, do teu tesouro oculto.
Permita que a chama branda da compaixão purifique teu ser e perdoa agora. O perdão é a cessação de toda dor e o advento da alegria pura, proveniente do coração liberto na compreensão.
"Perdoa setenta vezes sete", e setenta vezes sete elevar-te-ás vitorioso por disseminares a paz!
Permita que a chama branda da compaixão purifique teu ser, fazendo de ti mesmo o holocausto, sacrificando sobre o altar da existência tuas paixões, teu orgulho e teu antigo e persistente medo em te ofertares, definitivamente, ao amor incondicional...
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