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sábado, 5 de dezembro de 2015

Já parou pra pensar



Já nasceu e não foi abortado. Foi dado aos abortistas a chance de viver para expressar a sua própria opinião. A questão do aborto é simples e passa por uma questão ética: A mulher e o homem tem direito de matar uma terceira vida? Por ser essa terceira vida indesejada? esse imperativo ético é a grande questão. Discutir proibições de bailes funk, infelizmente só desviam da questão básica: Eu nasci, o abortista nasceu e sobrevivemos. Será que transtorno é um motivo suficiente para matar? O aborto é uma tendência crescente numa sociedade em que o lucro, o individualismo e o bem estar pessoal, imediato e exclusivo são a busca de todos.

Os valores humanos sempre se modificaram ao longo do tempo. A questão agora é saber: Para onde vai esse discurso hedonista e individualista. Sim o estímulo que a mídia dá ao sexo é muito grande. Mas o ser humano só faz, realmente aquilo que quer fazer. Só dá atenção ao que lhe interessa. E o fato é que sexo dá muito lucro. Seja em forma de consumo direto, filmes, internet, sexshop, é uma industria que movimenta mais de 1 trilhão de dólares/ano. Numa sociedade sem peias morais, sem um idealismo teórico, uma utopia ou melhor em que os ideais espirituais são considerados utopias, a questão dos limites são questionáveis e não está de todo errado.

Crenças de uns sejam quais forem não podem estabelecer regras com relação Àqueles que dela não compartilham. O Estado é laico e deve permanecer para o bem de todos. Mas....

A questão do aborto ultrapassa os limites das ideologias e esbarra na realidade científica dos fatos. A tecnologia atual nos trouxe a grata informação. Após a fecundação o que existe ali o ser humano que nós somos. Vida humana, desprotegida, mas um ser humano. Nomes diferentes servem apenas para maquiar, acobertar, fugir da realidade: Nenhum discurso falacioso hedonista, materialista, idealista, feminista que seja, pode ir contra a vida humana. As crenças destes não podem ter validade ética quando a questão que está em voga é a vida humana.

A questão é que a gravidez é um transtorno. Que fazer?
Não traz lucro, embaraça minha vida, é inoportuno; para os abortistas a questão é simples: mata.

É a desvalorização da vida humana. Tão bem trabalhada pelo catolicismo brasileiro com relação aos negros no Brasil. Tão bem trabalhada pelo sionismo israelita com relação aos palestinos, tão bem trabalhada pela eugenia americana com relação aos negros, tão bem trabalhada pelos nazistas com relação aos judeus na 2º Guerra. Hoje o aborto é o discurso falacioso das meias verdades cínicas dos que querem o prazer, o lucro e bem estar, sem compromissos com o coletivo, com o social.

BOm, nem todos concordam com isso e isso independe de ser reencarnacionista, espírita, ateu, agnóstico, socialista, darwinista, protestante, budista, etc...A questão é de sensibilidade.

Legitimar uma lei que parte de uma premissa falsa: Meu corpo me pertence, logo o bebê que ali está não tem direitos, eu é que tenho. Para referendar a postura cínica da sociedade de que ela não deve ter responsabilidade pelo seu ato sexual. Pelas consequências do seu ato sexual me parece um erro, diria eu, eugênico. lembrando os discursos cínicos dos eugenistas, dos nazistas e dos escravocratas de todos os tempos: Não é um igual a mim, não tem direitos.

E os discursos utilizados para referendar essa postura cínica vem com diversos "supostos" que na história conhecemos bem, por suas capacidades de inventar realidades ou verdades (pseudo): supostos religiosos, culturais, sociais, políticos, etc...ao longo dos tempos.

Hoje vivemos um momento glorioso em que não só os vencedores da história, no caso, o capitalismo utilitarista, hedonista e cego, têm o direito de dizer o que pensa, mas também, os contra a história vencedora, tenham o nomeou a ideologia que quiserem ter que não aceitam que o imperativo político -econômico hegemônico atual defina , com todas as falácias possíveis decisões sobre a vida humana.
Quem deve viver,  quem merece sobreviver a gestação ou não.

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