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domingo, 5 de maio de 2013
Alquimia
E dela, seu calor, deu-lhes abrigo
que, em simultâneo amor os unirá.
Velozmente, sua marcha será um trio
virginal, alegórico e ritual
que será ouvido sempre, do ninho,
onde o grito foi sua pátria de domínio,
e sossegarão as vozes sem sentido, quando
surgir da alquimia, a verdade, e em
foros de princípios intangíveis, o
cósmico, verter em alusivos arquétipos
que fracionam o visível, com atenuantes
olhares de chegar, o arquivo onde nascem
as sementes, que em cativa, brilhante e
branca fonte, renascem como aves, a voar
ao escabelo onde têm suas figuras, que,
retomam as linhas que os guiam com
premissas de um Todo, ao Total.
E escutando as vozes do Oriente,
terão muito que ver no presente,
desta forja ardente, em eclosão.
Eram todos eones que, perdidos,
transitavam o arco de um esquecimento,
e foram a verdade e a razão detrás da magia,
que perene, tinha como débil,
sua missão. O lugar dos grandes
campeões, tenazmente, é pinçar
nos arcanos de um passado que deve
vislumbrar. Não é de hoje mas; sempre
foram leais, os que usaram sua magia e
seus rituais para dar ao embrião, sua grande
missão, da tripla energia que hoje culmina na visão do grande,
em redenção.
E neste demitir dessa grande forma,
pretender discernir o grande mistério,
possivelmente, quem fora dono, do império que
encerra a palavra, transmutar. A
alquimia que, talvez, foi figurada em
remotos começos de um passado, para abrir
na via, seu caudal de verdades sutis,
irrompidas por vistas, que cessaram em um
dia e hoje começam talvez seu cavalgar,
surgindo qual brilhante trilogia que é:
fôlego, verdade e domínio. Cinzele
de esculpidas impressões foram sempre a
razão desses campeões que souberam
honrar a grande verdade, e, nestas letras
que hoje, estão escritas, verificam que desta
grande alquimia seus passos puderam
encontrar, e ao chegar ao fundo desse
evento, discernir do efêmero, o real.
Chela Sisti - Elio A. Casali
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