http://br.noticias.yahoo.com/blogs/rafael-cortez/an%C3%BAncio-da-hora-fim-184342065.html
Veja o artigo no link e depois leia os meus cometários. E um comentário inicial de L. Freire:
"And at last but not least, porque simplesmente a gente olha para aquilo e, de repente, não parece mais diversão. Fica um ar de "uhu, uhu, mas qual o sentido de tanto uhu?". Talvez sirva para "pegar mulher", mas o paradoxo é que isso faz mais sentido para quem não pegou mulher ainda... A não ser que solte assim que pegue, ad nauseum.
Então uma hora a gente quer brincar, e não consegue. Sobra no máximo um certo carinho, uma melancolia - assim como quando olhávamos para os brinquedos de nossa infância. Sentimos que, de algum modo, envelhecemos. Hora de trocarmos o vazio de todas as possibilidades do mundo pela solidez de uma só. De gostarmos de um jantar a dois, de poucos amigos mais próximos em lugar de infinitos colegas distantes. De deixarmos o amasso das que passam por muitas mãos para termos, enquanto dure, o amor de uma só.
Hora de notar que amadurecemos. E que, ao contrário do que temíamos, isso não parece nada ruim."
(Lázaro Freire)
Meus comentários:
Relacionamentos maduros, que trazem experiências evolutivas relevantes não se encontrarão em quem só quer diversão, baladas e baladas. A pessoa não cria o clima sério necessário para isso. Depois de muita azaração e vômitos, o que resta? Vazio. Incompletude. E aí, o desgaste. O que antes era essencial se torna algo passável, antes imprescindível, agora "que perda de tempo".São estações da ama. Para quem quer algo mais sólido, a leveza superficial do ser não preenche mais.
Para quem ainda está nessa, I'm sorry. Respeito, mas me reservo no direito de me retirar desta vida, deste marasmo.
O artigo do yahoo, ainda que termine com um tom de deboche, e o comentário do Lázaro fecha o assunto com nota dez. Reflete os que buscando e buscando entendem que é hora de mudança. Depois dos 35, não tem como mais fingir que tem 23.
Para alguns ainda dói isso.
Que fazer?
Cada um no seu momento evolutivo. Nem melhor, nem mais evoluído, mas cada um no seu momento evolutivo. Pois é . Liberdade para todos, perdão para todos, auxiliar a todos, mas sem conivências.
Repespectivar a vida em busca de algo com mais qualidade e profundidade.
Evolução exige esforço, entrega e mudanças...
O nosso problema é não perceber a necessidade da mudança. Mudar o quê? Mudar por quê? Quem é você para isso dizer? Quer na minha vida se meter?
O animal ruge. Não quer ser sacrificado. Espanta o espiritual. O corpo mental fica obnubilado, turvo, pouco utilizado. E, assim, as percepções superiores da alma, mais uma vez, ficam embotadas. Lembram do gráfico que fiz no quadro neste sábado? Pois é. Ele dá "pano pra manga" se bem refletido.
Não reconhecer que para que coisas diferentes ocorram atitudes diferentes precisam ser empregadas. E repete, e repete, e sansaricamente repete erros e escolhas. E sofre. E fica de birra para com a vida, e se violenta, e agride o outro e se agride.... e sofre...
Diversão sim. Fuga não.
O adolescente em nós, teima em ir embora. Farra, bebedeiras, ficações, vômitos, vexames e decepções.
Diversão sempr é bom, precisamos dessa canja de galinha para alma, mas não existe só isso.
Boas pessoas achamos em qualquer lugar. Em geral nossa sociedade tem se caracterizado pela fugacidade das relações. isso não quer dizer que possamos encontrar a pessoa especial da nossa vida em qualquer lugar.
Uma alma especial, a pessoa que poderá nos completar em qualquer lugar pode ser encontrado. na esquina da rua, no baile, no parque, na praia, na balada, no templo, na feira, indicada por amigos, no trânsito, no trabalho. Inegável. Inúmeros relacionamentos maravilhosos começam assim. E inúmeros relacionamentos que começaram em lugares ditos respeitáveis deram em crise, traição, dor, mágoa.
E encontrar alguem acadêmico, diplomado ou militar ou religioso não é garantia de felicidade. Claro que não.
Existe um certo padrão neste estilo de vida e os ambientes mais apropriados para reproduzi-lo.
Relações profundas exigem profundidade. Saídas e ficações em tese, e a princípio, trazem maior dificuldade para isso acontecer. Mas podem acontecer. Claro que sim. Apenas depende de sorte. De o após encontro ter algo a rolar além de sexo, carícias e beijos e tchaus.
Lidando com os jovens a muito tempo vemos essa tendência a leveza, aos amores liquefeitos, voláteis, uma febre em relação a fluidez e a superficialidade das relações. isso de forma alguma quer dizer que nas saídas na night não possamos achar uma companheira legal que irá nos marcar pelo resto da vida. Simplesmente não temos como saber não é mesmo?
E em relação a isso não existe proibições de nenhum tipo e sim existe respeito, o que o artigo quer deixar claro é que o estilo de vida "pega muitas, muitos," "ficação", "saio aqui saio ali," "vômito na privada" , dirigir bêbado, acordar com roupa diferente e não se lembrar, acordar com uma mulher do lado e nem saber o nome dela, etc, etc, esse estilo, alguns não querem mais. E, concluiram isso. isso não quer dizer que não se possa ir a um baile ou a um pagode, ou sair para dançar, se divertir e até namorar , nada disso. Adoro dançar e coisa e tal, oqu e se queria dizer ali é que para algumas pessoas que tem uma dada visão de mundo o estilo "balada/ficação" não cabe mais. E por isso mesmo não tem mais a ansiedade de buscar em tais locais o partner para dar um asaída e ver o que vai rolar depois....
vamos nos divertir, vamos dançar, vamos sorrir e cativar os amigos. E se a pessoa quiser fazer das noitadas de final de semana um estilo de vida, nada contra. Cada um na sua. Sem censuras, sem dramas, sem pregações para os outros....
O povo quer samba, suor, sexo e cerveja, distração, distração e distração. O que me parece é que nem só de curtição vive o homem. E, amadurecimento exige esforço. Não acontece por osmose.
Os atributos superiores do ser exigem atenção, com o risco de, se menosprezados sofrermos uma obnubilação das percepções que nos afastaram da realidade da nossa essência. Em tudo o caminho do meio. Nem bitolação orgíaca nas diversões que não fazem pensar, só "matam o tempo", nem fanatismos dogmáticos, isolamentos castradores ou visões generalizantes fanáticas. Informar. Refletir sobre a realidade espiritual do ser e a partir daí a gir com relação a vida com essas informações adicionais.
O Corpo Mental é nosso destino na evolução da alma. O espírito puro o enverga em suas últimas jornadas terrenas em busca do infinito. Aqui , nós seres ainda muito animalizados temos a difícil tarefa de começar a ativá-lo em seus aspectos superiores, para acordarmos para a nossa verdadeira vida, que é espiritual; para acordá-lo necessário é usar as forças da alma que, o atingem. Amor ao próximo, altruísmo, fraternidade pura.
O corpo mental existe, é fato, é possível até se desdobrar com ele e ter experiências de altíssimo nível, maravilhosas, inesquecíveis. Mas em geral nossa sanha lúdica tolda nossa percepção espiritual, nos atando aos remeleixos sôfregos da alma carente e cega.
Existem coisas que precisamos estar abertos para descobrir, para entender. Respeitamos todos os estilos de vida, quem somos nós para censurar quem quer que seja. E, na verdade o fato é que realmente bons relacionamnetos poderemso encontrar em qualquer lugar, desde que estejamos atentos e querendo isso. mas o que o artigo falava era do estilo de vida balada/ficação/bebedeira....
COmo educadores nosso dever é informar. Se possuo uma informação e sei que é um fato, me sinto no dever de informar. O que farão com essa informação, o que eu faço com essa informação é processo particular de cada um, íntimo e pessoal.
Vamos repespectivar por que a vida na Terra não é bem uma viagem de férias....
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