Manhã Dos 33
Marcus Viana
Às vezes eu tenho uma leve impressão
Às vezes é uma bruta certeza
de que a nossa vida na Terra
não é bem uma viagem de férias
Nascemos pelados, sem nada, sozinhos
como fogo do sol nos olhinhos de neném
E ninguém pode nos consolar
da fome enorme que é viver
da imensa dor que é nascer na Terra
Saudade da luz das estrelas... saudade... estrela
Tudo vem, passa por nós e se vai
Sonhos e planos, fracassos, vitórias
o bem e o mal, pesadelos e sonhos bons
nada mais restará na corrente dos anos
que ainda tentamos deter a todo custo nas mãos
Se tudo e todos que amamos se vão
Meu amor segura firme a minha mão
A mente e o corpo tão breves são ilusões
Só restará o coração, a vela de um barquinho
no oceano infinito do Tempo a vagar...
E na branca manhã dos meus 33
Eu tive uma bruta certeza
De que a vida humana na Terra
Não é bem uma viagem de férias...
Sagrado Coração da Terra - Manhã dos 33- Meus Comentários.
Essa música, de uma beleza lírica e espiritual, foi a música que coloquei na minha formatura.
Ela não é muito conhecida. Mas já foi tocada em Comeerj. No Instituto de Educação, muito tempo atrás. E foi trabalhada conosco com toda a profundidade que ela merece.
Ela possibilita reflexões interessantes. E, assim fiz. O que coloquei entre aspas são frases da música.
Caminhamos como sonâmbulos boa parte de nossa vida. Realizando as tarefas animais: Alimentar-se, dejetar, copular, beber, dormir. No nosso caso, um outro ingrediente tem um grande papel: A distração.
O divertimento. Matar o tempo tornou-se o grande objetivo da maioria de nós. Gozar a vida é o objetivo e, quando a vida dá uma guinada e já não podemos gozá-la como outros o fazem nos revoltamos, nos rebelamos com a crueza do destino. Nos entregando, pirracentos, ao definhamento, a amargura, a depressão, aos vícios, a vulgaridade. Como pirraça contra o destino. Inconscientes de que o destino somos nós mesmos que construímos.
Algumas portas se fecham para que possam dar lugar a outras mais sérias, mais profundas, mais adultas.
Emocionalmente carentes, mentalmente loucos, caminhamos no mundo pensando que o mundo é a única realidade. Quando na verdade o renascimento na Terra visa o nosso crescimento e não o nosso prazer.
"Tudo vem, passa por nós e se vai
Sonhos e planos, fracassos, vitórias
o bem e o mal, pesadelos e sonhos bons
nada mais restará na corrente dos anos
que ainda tentamos deter a todo custo nas mãos"
Tentamos reter o que passou pelas mãos. Buscando repetir o que passou e não retornará. Em uma melancolia que é fuga. Fuga do crescimento, dos objetivos que não estão ainda sólidos como vivência em nosso íntimo. E quando as tsunamis vêm. Perdemos os referências, as metas reais, queremos desistir de entender, de superar, de pensar.
Fincar a mente no passado é a melhor forma de negar o presente. Recriando um passado que, na verdade, apenas denuncia nosso apego ao velho. Ao estado bovino do ser.
Por isso, a imensa dor ao nascer na Terra; A dor de saber que uma vez aqui, não seremos uma teoria. Uma religião, uma moral esfarrapada, um discurso. Aqui, seremos vivência. De nós, a vida exigirá mais do que moralismo remendão, mas vivência.
"Tudo vem, passa por nós e se vai
Sonhos e planos, fracassos, vitórias
o bem e o mal, pesadelos e sonhos bons
nada mais restará na corrente dos anos
que ainda tentamos deter a todo custo nas mãos"
A manhã dos 33, dos 34, dos 40 ou dos 44, que seja, é o momento do despertar. Quando desfazemos as ilusões sobre nós mesmos. Quando entendemos quanto apegados somos a imagens suaves de nós mesmos. Como justificamos nossa birra, nossa desilusão, nossos fracassos.
Somos presos a imagem de que tudo que fazemos está certo. Não analisamos nossas atitudes com relação às consequências que nossas ações farão às pessoas. O que elas irão sentir, sofrer, passar? Ficamos presos a ideias, ostentações, justificativas, obediências, discursos que não levaram ao outro, com o qual compartilhamos nossa jornada terrena conforto, amparo, esclarecimento.
Por vezes nossa insensibilidade nos leva a causar dor no outro, esquecendo que nenhuma ideologia ou argumentação nos exime de fazer ao outro, aquilo que queremos que os outros façam à nós.
Esquecemos que a vida é um palco. "Tudo vem, passa e se vai..." Já tivemos 20 anos, já tivemos 15 anos, já tivemos 11 anos, já tivemos diversos momentos. Com pessoas, que já não estão mais entre nós. Passaram, e nós também passaremos. Qual será o odor que deixaremos? O dor que se exala com nossas ações, pensamentos, sentimentos....
"tentamos deter a todo custo nas mãos"
Por mais que seja repetitivo. Por mais que seja dito, por vezes sem reflexão. Nada conseguimos reter. O passado passou. 1978, passou. 1982, passou. 1986, passou, 2000, passou, 2001, passou, 2008, passou, 2012 passará....
E com eles , as experiências, sensações, desejos, risos, lágrimas, atitudes, tornam-se memória. Que podem servir para nos impulsionar às estrelas ou nos reter sonolentos no sofá.
Na manhã dos 33, acordamos para a crueza de que "a nossa vida na Terra não é bem uma viagem de férias."
A vida material não é uma ilusão no momento que se vive. O agora. Mas o antes e o depois não estão aqui. Passaram ou virão. O que passou nãoposso mudar. Devem servir como material de reflexões para as próximas ações. E o que virá não deve ser visto como fatalidade, mas resultado de uma construção que eu devo me esforçar ppara elaborar, desde já.
Quando não fazemos isso, a melancolia do passado, e a ansiedade do futuro nos controlam. E isso nos joga no buraco. Muitas vezes ficamos presos a eles como defesa. Por medo. Medo da mudança que se faz necessária quando se percebe espírito.
Outras a memória sensória. A sensação nos condiciona, impelindo-nos a repetição, desprezando o presente, em função de um passado que por já ter ocorrido, por vezes é uma baita de uma idealização, não vivenciada, mas de tanto ansiar melancolicamente sua repetição, que não virá, supervalorizamos momentos, sons, sensações que não foram, no momento em que foram vividos tão bons assim ou o que é pior, não nos deram um verdadeiro ganho evolutivo.
Ganho evolutivo nós temos quando amadurecemos eticamente, emocionalmente, espiritualmente. Tornamo-nos indivíduos. Começamos a sair das tolices repetitivas da massa impensante e deixamos o de ser obsessores de nós mesmos.
Damos adeus definitivamente a toda entourage de guias cegos e aliados, desencarnados e encarnados que teimam em querem continuar no ciclo de emoções terra a terra.
Tentando, em vão repetir sensações, sensações, sensações até beirarem em pura queda espiritual aos processos de demência, ausência da realidade, loucura, monoideismo, vegetação....
Não mais bulas, tradições, gurus, livros sagrados, mitos, ideologias. Eu me descubro espírito imortal. Eu sobrevivo após esse corpo mortal perecer. Eu renasci um número infinito de vezes. Sem ideologias, sem ismos. É eu perante a eternidade
E isso nos amedronta. As consequências da maturidade espiritual são radicais. E nós procrastinamos. Recuamos. Esquecemos, agredimos, nos espreguiçamos e criamos motivos para deixar pra lá.
A manhã dos 33 é o momento que as forças divinas que conspiraram para que aqui estivéssemos nos diz:
Ei, acorde. Assuma a responsabilidade da tua vida.
Não siga bulas, papas, sabichões. A vida é tua. Tu é espírito imortal cara.
Abra seu coração, abençoe a Vida.
Não durma, não fuja. Analise-se, cresça, seja útil.
"Nascemos pelados, sem nada, sozinhos"
E, o fato é que morreremos sozinhos. E quando sairmos daqui, sairemos sós. Nós e nossa consciência.
Sem dogmas, sabichões, filosofias, deuses, tristezas, alegrias, comidas, sexo...
"Só restará o coração, a vela de um barquinho
no oceano infinito do Tempo a vagar..."
Só os sentimentos bons e as emoções densas que semeamos dentro de nós. E ao redor de nós.
Não estamos sós se amamos. Se nos entregamos com toda sinceridade da alma ao altruísmo. Entramos em uma interconexão cósmica com todos os seres da criação. E a chave é o amor.
A realização do amor em todas as suas formas.
A divindade e todos os grande seres gloriosos evolutivamente superiores a nós. (amor/admiração/respeito)
(nem idolatria, nem salvacionismos, nem adoração interesseira do tipo toma lá da cá)
Aos seres vivos. Homens, animais e plantas.( sem querer qualquer tipo de compensação)
Aos que nos magoam e ferem. ( professores)
Aos que nos apoiam e ajudam. ( gratidão)
Aos que nos compreendem e não nos tacam pedra.( amizade)
A dupla evolutiva que escolheu enfrentar conosco os óbices da vida e resolveu "segura(r) firme a minha mão" caminhar conosco na mesma direção(casal/parceria/cumplicidade/amizade a dois/interinfluência)
Nesse caso cessam aquela conversa de "ela me conquistou, eu cedi, Ah, eu dei, eu me entreguei, ele não me dá, ele não faz" típicos do casal incompleto. Cessam os emocionalismos de bicho e entram a amizade, a telepatia, a afinidade, os objetivos em conjunto, a interinfluência- que e quem eu quero que me influencie?
O doar-se. o querer que o outro cresça, a entrega, caminhada em pareceria, mão na mão, alma a alma, aura a aura..
Esse despertar não é fácil. Demora muitas e muitas vidas para acontecer, mas num belo dia. Enxergamos por nós mesmos e saímos a buscar sair da "viagem de férias" e tomar nossas vidas pelas rédeas...
Anderson.
Manhã Dos 33
Marcus Viana
Às vezes eu tenho uma leve impressão
Às vezes é uma bruta certeza
de que a nossa vida na Terra
não é bem uma viagem de férias
Nascemos pelados, sem nada, sozinhos
como fogo do sol nos olhinhos de neném
E ninguém pode nos consolar
da fome enorme que é viver
da imensa dor que é nascer na Terra
Saudade da luz das estrelas... saudade... estrela
Tudo vem, passa por nós e se vai
Sonhos e planos, fracassos, vitórias
o bem e o mal, pesadelos e sonhos bons
nada mais restará na corrente dos anos
que ainda tentamos deter a todo custo nas mãos
Se tudo e todos que amamos se vão
Meu amor segura firme a minha mão
A mente e o corpo tão breves são ilusões
Só restará o coração, a vela de um barquinho
no oceano infinito do Tempo a vagar...
E na branca manhã dos meus 33
Eu tive uma bruta certeza
De que a vida humana na Terra
Não é bem uma viagem de férias...
8 comentários:
Esta música convida à reflexão, é lindíssima. Somos viajantes das estrelas, contudo como diz a música, não são viagens de férias.
Ainda irreflexivos, cometendo novos desatinos, sonhando pesadelos do passado, ainda estamos na luta, apanhando da própria preguiça e deixando o barco ir ao sabor das tormentas...
Meu caro Anderson, sem querer abrir espaço para o sabão, somos jovens demais, velhos demais e o tempo não nos basta para olhar o tempo que não volta, para o que falta e para o somos sem nunca ter sido...
Somos apenas mas, não apenas!
Linda música!Reflexão, afago,aprendizado.
...."O que passou não posso mudar. Devem servir como material de reflexão para as próximas ações."
PERFEITO!
Escutando essa musica bateu uma saudade que não é daqui do plano terreno. Saudades de minha origem cósmica, dos amigos espirituais que estão do outro lado torcendo pela minha vitória nesta encarnação. O seu texto e a letra da musica são pensamentos constantes em minha mente, principalmente por saber que a terra é uma planeta escola, um sanatório para almas enfermas como eu, que há muito continua preso nesta roda das encarnações aprendendo e escorregando, mas sei que estou vencendo, mesmo caminhando devagar. O tempo urge e é curto, não estamos a passeio e há muito a ser feito por nós e para a coletividade. A vida caminha e não inspira estagnação, mas sim dinamismo e evolução. Saudades dos irmãos das estrelas.
Isso aí Junior, saudades dos irmão s das estrelas.
Anderson.
Sentir-se um elemento estranho num mundo estranho, cercado de hábitos estranhos...O patinho negro, a ovelha negra, desconfortável, incompreendido, angustiado, desejoso de voltar. Não se sabe para onde. Oriundos do mundo extrafísico, nossa verdadeira morada. De lá viemos, nossa procedência extrafísica, era onde estavam as almas afins. Aquelas que compartilhavam conosco, ideias, auras, amizades. Corações em sintonia.
aqui na Terra, dificilmente a gente encontra alguém da nossa procedência espiritual antes de nascer.
Temos amizades, mas temos amigos? Temos parentes, filhos, pais, companheiros de filosofia, profissão. Mas essa amizade ligada a afinidade tão comum no mundo espiritual. Aqui é jóia rara. Tantos medos, disputas, apegos, dores, frustrações, incompreensões...
Lembre-se no extrafísico a linguagem é quase sempre do pensamento. Aqui não. A compreensão do que se diz, do que se sente, do que se fala. É difícil para quem transmite e difícil para quem nos percebe.
às vezes ocorre um estranho paradoxo, as pessoas que vivem conosco, nos conhecem tão pouco.
Isso ocorre proque cada um de nós está tão cheio de si mesmo, cheio de suas ´preocupações, dores, dificuldades, que ele não consegue enxergar o outro em sua essÊncia. è sempre um jogo de reflexos e projeções, em que olhamos o outro meio que indiferentes a sua vida, dores, cores e sabores. E o outro nos retribui com sua superficialidade social pré-moldada.
Daí a nossa Síndrome do Estrangeiro, daí nossas inconstâncias e frustrações; A saudade do astral deve servir de estímulo para buscarmos aqui, não poderes, cargos, prestígios, mulheres boazudas e fortunas. ms as coisas perenes e evolutivas. Como a saúde mental, a amizade sincera, sendo esse amigo e outras coisitas mais...
Nossa nem tenho palavras e, acho que nem consigo expressar tanta satisfação, em poder ler esse lindo texto. Você acabou de descrever o que tanto penso e reflito. E por que não consigo fazer... não quero mais apanhar da preguiça e deixar o barco ir ao sabor das minhas tormentas e dos tsunamis. Bom, muito obrigada Anderson, por termos nos encontrado nesta existência. Você pode pensar, imagina, quem sou eu. Mas pra mim suas palavras e reflexões servem como uma chance, uma porta que espero que se abra para a minha melhora, como ESPÍRITO IMORTAL que sou. Acho que falta eu sentir e acreditar nisso... Muito obrigada.
Muito bom!!!!!
Ótimo para reflexão!
Jesus continue te iluminando para que textos como esses possam ser intuidos para nosso deleite!
Beijos de luz,
Isabel Rodrigues
Esse sentimento é interessante. Parece que essas saudades surgem justamente quando nos deparamos com algo que desperta a nossa sensibilidade. Como uma boa musica, um poema, um livro, um filme, etc...
Essa sensação de estar longe de casa, de sentir-se estranho nesta vida como se o meu sentimento fosse diferente e vindo de outro lugar. De sentir a presença de amigos espirituais que alçam vôo de nossas origens para nos ajudar a crescer neste planeta. Não é melancolia, mas sim saudades sadias que me faz refletir sobre a presente vida e o meu papel nesta senda.
Abaixo irei colocar partes de poemas que costumo escrever, e que me remetem a um sentimento de outras esferas.
Hoje a noção de ação é o pensamento real.
Hoje peço ao médico do planeta o remédio “oportunidade”.
Uma força justa que sempre seguiu sarando.
Hoje resgato e sou resgatado de minhas dores.
Hoje seguro os perdidos que nunca se perderam.
Hoje reencontro o meu espírito nunca esquecido.
Recuperando no curto espaço, a vida na vida,
desfrutando daquilo que chamam de amor.
Mesmo fazendo muito pouco...
Como espírito da pequena caridade,
Talvez eu nem precise ser ninguém.
E se eu pudesse ser alguém?
Quem eu seria?
Gostaria de ser o que sinto.
Bom, isso seria muito complicado,
precisaria entender o abstrato.
O crescimento da paixão pelo sentimento vivo.
Sim, ainda sou muito pequeno para alcançar o que penso.
Não, ainda não cresci para ensinar a viver.
Gostaria de saber o que pensar.
Acho que vivo em algum lugar
no passado e no presente vivido diferente.
Nesse passado busco as inspirações para o sustento no presente.
Nesse presente as marés de rosas incentivam o trovador do pretérito.
Soltando as vozes do coração sensitivo.
E que lugar é este que hoje sigo andando?
Só sei que há muito ando pisando nesta terra.
E aqueles que não querem andar?
Não sei, não sei nem de mim, infelizmente sou imperfeito.
Só sei que não deixarei escapar a justiça de meu chão.
Adaptarei-me aos novos tempos presenciados.
Fiz muitas juras que se uniram às promessas,
e hoje penso em não mais jurar,
mas sim praticar o sentimento que arde em meu peito.
Vivendo no tempo que sigo andando.
Sei que não gosto dos novos tempos.
Sei que não pertenço a esta nova estação,
uma época cheia de identidades falsas e anomalias,
mas se há justiça nisso, não posso reclamar do tempo ditador.
Sou obrigado a acreditar na consciência universal.
Na justiça transbordada da fonte do criador.
Nas exceções que fazem o planeta respirar.
Nos espíritos afins.
Então admiro os que resistem.
Os que contribuem com a cura da Mãe Gaya doente,
Os que conseguem sobreviver neste tempo
praticando a lei de harmonia no tumulto pensante.
Reverencio a espiritualidade crescente.
A religiosidade madura em vários templos.
A relação com as pessoas, as estrelas,
os livros, a música, a família, os poemas,
os amigos, o meu cachorro zulu, minhas plantas...
Isso sim é justiça!
Tive que aceitar o amor
Sem saber o que era.
Tive que aceitar o que sou
querendo entender as perguntas.
Tive que entender a justiça do amor
sabedor das respostas.
Tive que sentir como aluno a sabedoria deste rio.
Tive que ser quem eu sempre quis ser.
Tive que experimentar quem eu nunca quis ser.
E nunca serei novamente a inverdade,
pois agora vivo banhado neste rio amoroso e justo.
A felicidade não compartilhada se torna uma mentira.
Á medida que penso vou admirando
as partículas dos átomos de amor
que se unem ao pensamento.
E vejo as idéias positivas
evoluirem rumo às criações que podem
contribuir com a melhora de uma civilização inteira.
Isso sim é justiça!
By Junior
Postar um comentário